"Os bons ideais aproximam as pessoas que olham o mundo não apenas para si, mas para todos"Rivaldo R. Ribeiro

RINDAT: Descargas Atmosféricas

30 de abril de 2013

Corujas fazem ninho em plena praça ao redor da Represa Municipal de São José do Rio Preto (SP),

Corujas fazem ninho em plena praça ao redor da Represa Municipal de São José do Rio Preto (SP), próximo a uma avenida movimentada, barulho do trânsito, pessoas fazendo suas caminhadas, nada as incomoda, nem mesmo minha aproximação para fazer essas imagens, elas apenas esboçaram uma pequena  reação de alto defesa.

Vendo esses animais praticamente indefesos a predadores, vândalos, na minha opinião a Prefeitura de São José do Rio Preto poderia estudar uma maneira de proteja-las...


CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIAR

Fotos: Rivaldo R.Ribeiro








18 de abril de 2013

Mother Elephant Saves Baby From Drowning





Elefoa salva seu filhote de um possível afogamento.

Nos chamam de loucos, num mundo em que os certos fazem bombas.

Não só fazem bombas, os "certos"  sempre tomam atitudes que levam a morte por causa da fome, por falta de assistência médica, escravidão, abusos e exploração de toda ordem  a muitos inocentes pelo mundo afora.

Fonte: Internet.



6 de abril de 2013

O que são as Descargas Atmosféricas

                                                 Imagem Raio cai no Vaticano- Foto internet

Descargas atmosféricas são descargas elétricas de grande extensão (alguns quilômetros) e de grande intensidade (picos de intensidade de corrente acima de um quiloàmpere), que ocorrem devido ao acúmulo de cargas elétricas em regiões localizadas da atmosfera, em geral dentro de tempestades. A descarga inicia quando o campo elétrico produzido por estas cargas excede a capacidade isolante, também conhecida como rigidez dielétrica, do ar em um dado local na atmosfera, que pode ser dentro da nuvem ou próximo ao solo. Quebrada a rigidez, tem início um rápido movimento de elétrons de uma região de cargas negativas para uma região de cargas positivas. Existem diversos tipos de descargas, classificadas em função do local onde se originam e do local onde terminam.

Como Ocorrem

Descargas atmosféricas podem ocorrer da nuvem para o solo, do solo para a nuvem, dentro da nuvem, da nuvem para um ponto qualquer na atmosfera, denominados descargas no ar, ou ainda entre nuvens.
De todos os tipos de descargas, as intra-nuvem são as mais freqüentes, em parte devido ao fato de a capacidade isolante do ar diminuir com a altura em função da diminuição da densidade do ar, em parte devido às regiões de cargas opostas dentro da nuvem estarem mais próximas que no caso dos outros relâmpagos. Globalmente, elas representam cerca de 70% do número total de descargas. Este percentual varia com a latitude geográfica, sendo em torno de 80-90% em regiões próximas ao equador geográfico e em torno de 50-60% em regiões de médias latitudes.

Descargas Nuvem-Solo

As descargas nuvem-solo, também denominados raios, são as mais estudadas devido ao seu caráter destrutivo. Elas podem ser divididas em dois tipos ou polaridades, definidas em função do sinal da carga efetiva transferida da nuvem ao solo: negativas e positivas.
Os raios negativos, globalmente cerca de 90% dos raios, transferem cargas negativas (elétrons) de uma região carregada negativamente dentro da nuvem para o solo. Os raios positivos, cerca de 10%, transferem cargas positivas de uma região carregada positivamente dentro da nuvem para o solo (na realidade, elétrons são transportados do solo para a nuvem).
Os raios duram em média em torno de um quarto de segundo, embora valores variando desde um décimo de segundo a dois segundos têm sido registrados. Durante este período, percorrem na atmosfera trajetórias com comprimentos desde alguns quilômetros até algumas dezenas de quilômetros.
A corrente elétrica, por sua vez, sofre grandes variações desde algumas centenas de àmperes até centenas de quiloàmperes. A corrente flui em um canal com um diâmetro de uns poucos centímetros, denominado canal do relâmpago, onde a temperatura atinge valores máximos tão elevados quanto algumas dezenas de milhares de graus e a pressão valores de dezenas de atmosferas.
Embora o raio possa parecer para o olho humano uma descarga contínua, na verdade em geral ele é formado de múltiplas descargas, denominadas descargas de retorno, que se sucedem em intervalos de tempo muito curtos. Ao número destas descargas, dá-se o nome de multiplicidade do raio. Durante o intervalo entre as descargas, variações lentas e rápidas de corrente podem ocorrer.

Raios de Polaridade Negativa

Um raio negativo é formado por diversas etapas. Ele inicia com fracas descargas na região de cargas negativas dentro da nuvem, em geral em torno de 5 km, que se deslocam em direção ao centro inferior de cargas positivas ao longo de um período de cerca de 10 millisegundos (ms) denominado período de quebra de rigidez preliminar.
Ao final do processo de quebra de rigidez, uma fraca descarga luminosa, geralmente não visível, denominada líder escalonado, se propaga para fora da nuvem em direção ao solo com uma velocidade em torno de 400.000 km/h ao longo do canal de relâmpago. Por transportar cargas negativas, o líder escalonado é dito ser negativo.

Líder Escalonado

O líder escalonado segue um caminho tortuoso e em etapas, cada uma delas percorrendo de 30- 100 m e com duração em torno de um microsegundo, em busca do caminho mais fácil para a formação do canal. Ao final de cada etapa, há uma pausa de cerca de 50 microsegundos. A maior parte da luminosidade é produzida durante as etapas de um m s, praticamente não havendo luminosidade durante as pausas.
Ao todo, o líder escalonado transporta dez ou mais coulombs de carga e aproxima-se do solo em média em 20 ms, dependendo sobre a tortuosidade de seu caminho. A corrente média do líder escalonado é de algumas centenas de àmperes, com pulsos de ao menos um quiloàmpere (kA) correspondentes a cada etapa. Geralmente o líder escalonado ramifica-se ao longo de vários caminhos, embora na grande maioria das vezes um só ramo atinja o solo.
Quando o líder escalonado aproxima-se do solo a uma distância de algumas dezenas a pouco mais de uma centena de metros, as cargas elétricas no canal produzem um campo elétrico intenso entre a extremidade do líder e o solo, correspondente a um potencial elétrico da ordem de 100 milhões de volts. Este campo causa a quebra de rigidez do ar em um ou mais pontos no solo fazendo com que um ou mais líderes ascendentes positivos, denominadoslíderes conectantes, saiam do solo propagando-se de forma similar ao líder escalonado. As poucas medidas da velocidade de líderes conectantes indicam valores similares a dos líderes escalonados. Em cerca de 30% dos casos, mais de um líder surge a partir de diferentes pontos no solo.


Descarga de Retorno

No instante que um líder conectante encontra o líder escalonado, as cargas armazenadas no canal de líder escalonado começam a mover-se em direção ao solo na forma de uma intensa descarga acompanhada de um intenso clarão que propaga-se para cima ao longo do canal com uma velocidade de cerca de 40.000 km/h, cerca de um terço da velocidade da luz, iluminando o canal e todas as ramificações. A velocidade do clarão é máxima próxima do solo, diminuindo em até 50% próximo à base da nuvem. Esta descarga, denominada de descarga de retorno, dura cerca de 100 microsegundos e produz a maioria da luz que vemos. As cargas depositadas no canal, bem como aquelas ao redor e no topo do canal movem-se para baixo, produzindo no ponto de contato do líder conectante com o solo (denominado base do canal) um pico de corrente médio de cerca de 30 kA, com variações desde uns poucos quiloàmperes até centenas de quiloàmperes. Valores superiores a 200 kA correspondem a menos de 0,1% dos casos. Até o presente, os máximos valores de corrente de raios negativos já registrados no solo são em torno de 280 kA.
Em geral, a corrente da descarga de retorno atinge seu pico em cerca de 10 microsegundos e decai a metade deste valor em cerca de 100 microsegundos, perdurando em média 200 a 400 ms. A corrente no início aumenta lentamente, correspondendo ao período que antecede ao encontro da descarga conectante com o líder escalonado, passando então a aumentar mais rapidamente, apresentando uma máxima variação pouco antes de atingir o pico. Após atingir o pico, a corrente diminui de forma mais lenta indicando que menos carga é depositada nas regiões mais altas do canal durante o movimento descendente do líder escalonado. A carga negativa média transferida ao solo durante uma descarga de retorno é ao redor de dez coulombs.
Se após a descarga de retorno o raio terminar, ele é denominado um raio simples. Cerca de 20% dos raios negativos são simples, embora este valor possa variar grandemente de uma tempestade para outra. Na maioria dos casos, contudo, após uma pausa de um a 500 ms (valores médios em torno de 40 a 90 ms) uma nova descarga de retorno ocorre. Esta nova descarga é denominada descarga de retorno subsequente. Para que ela ocorra, entretanto, é necessário que outras cargas dentro da nuvem sejam transportadas para a região onde se iniciou o líder escalonado. Neste transporte, descargas denominadas descargas K ocorrem dentro da nuvem.


Líder Contínuo

Quando as novas cargas transportadas dentro da nuvem atingem a região do canal formado pela primeira descarga de retorno, um novo líder, denominado líder contínuo, ocorre. Este líder irá abrir o caminho para a descarga de retorno subsequente. Diferentemente do líder escalonado, o líder contínuo propaga-se como um segmento de corrente com um comprimento entre 10 e 100 m, ao longo do canal já ionizado pelo líder escalonado, de uma forma contínua e sem apresentar as ramificações típicas do líder escalonado. A duração do líder contínuo é em torno de um millisegundo e a velocidade média é em geral bem maior do que a do líder escalonado, com valores em torno de 40.000 km/h, devido a já existência do canal. A corrente no canal é da ordem de um quiloàmpere e a carga transportada é da ordem de um coulomb. Todavia, em muitos casos o líder contínuo pode desviar-se ao longo do trajeto seguindo um novo caminho, devido ao decaimento do canal inicial ou devido a fortes ventos, passando a apresentar um comportamento similar a um líder escalonado, sendo denominado líder contínuo-escalonado. Isto ocorre principalmente quando o tempo após uma descarga de retorno é maior do que 100 ms. Nestes casos, a velocidade do líder tende a ser menor e a nova descarga de retorno irá ocorrer a partir de um líder conectante proveniente de um ponto diferente no solo. Raios deste tipo são conhecidos como raios bifurcados. Evidências indicam que cerca de 30-50% dos raios negativos são bifurcados. Em poucos casos, o líder contínuo pode subitamente interromper seu trajeto na atmosfera, não produzindo uma descarga de retorno subsequente.
Quando o líder contínuo aproxima-se alguns metros do solo, após cerca de 50 microsegundos de seu início, surge novamente um líder conectante (neste caso de apenas alguns metros de extensão) e tem-se então a descarga de retorno subsequente. A velocidade da descarga de retorno subsequente tende a ser levemente maior do que a velocidade da primeira descarga de retorno. Os pulsos de radiação gerados pelo líder contínuo possuem máxima intensidade na faixa de centenas de megahertz.


Raios Múltiplos

Raios com diversas descargas de retorno subsequentes são denominados raios múltiplos. O pico de corrente das descargas de retorno subsequentes tende a ser menor do que a intensidade da primeira descarga de retorno, com valores típicos em torno de 10 kA. A corrente de descargas de retorno subsequentes tende também a atingir o pico mais rapidamente, em torno de 1 microsegundo, devido ao menor comprimento da descarga conectante e a durar por um período menor, em torno de 50 microsegundos. Os pulsos de radiação associados às descargas de retorno subsequentes, por sua vez, tendem a ser similar aquele da primeira descarga de retorno, apenas de menor intensidade. Em média, um raio negativo possui de 3 a 6 descargas de retorno, sendo que em cerca de 1% dos casos 6 ou mais descargas ocorrem. Há registros de mais de 26 descargas de retorno em um único raio negativo.


Raios de Polaridade Positiva

Os raios positivos seguem de um modo geral as mesmas etapas descritas para os negativos, porém com algumas diferenças. Em geral, iniciam-se a partir de um líder com uma luminosidade mais fraca do que a de um líder escalonado de um raio negativo, que se propaga a partir de uma região de cargas positivas dentro da nuvem, não apresentando etapas e sim uma luminosidade contínua, porém com variações periódicas de intensidade. Na maior parte das vezes, costumam apresentar somente uma descarga de retorno, cuja intensidade média é levemente maior do que a dos negativos.


VER MAIS DETALHES SOBRE O ASSUNTO CLICANDO NO BANNER NO FINAL DA PÁGINA: RINDAT: Descargas Atmosféricas






5 de abril de 2013

Práticas Sustentáveis e de Boa Convivência

João Fidélis de Campos Filho

Outro dia um amigo articulista deste jornal(Votuporanga) publicou uma matéria no qual arrolava uma série de efeitos nocivos provocados pelos ruídos em excesso e em especial por estas descargas de rojões que muitos insistem em soltar por qualquer motivo. Citou em sua coerente explanação o mal que ocasionam também em nossos indefesos animais domésticos, uma vez que a sua percepção auditiva é bem superior à nossa. E não passaram muitos dias fomos “brindados” com uma avalanche de rojões de grosso calibre e poderoso estrondo que nos lembrou de aquelas comemorações de padroeiras que eram encorajadas por religiosos sem muito senso de cidadania e boa convivência social.

Não sei o que motivou desta vez estes estrondos, mas sonho com o dia em que este ato seja proibido por uma lei severa, pois já existem muitos estudos apontando os malefícios físicos e mentais provocados por esta atitude de gosto duvidosa. Nos animais nem se fala, os efeitos são altamente perniciosos.

Alguém dirá talvez por motivos sentimentais, porque torcem por determinado time ou porque querem externar uma devoção religiosa, na visita de uma autoridade ou por ter ganhado na loteria, que se a maioria quer que se danem os outros. É claro que esta visão é distorcida e politicamente incorreta em nossa moderna sociologia já que as democracias culturalmente mais avançadas tem procurado respeitar os direitos das minorias. Se por exemplo os vizinhos de um quarteirão permitirem que se instale uma casa de espetáculos, destas que exageram nos decibéis de seu som, e apenas um deles se sentir lesado em sua saúde a lei deve protegê-lo.

Foi-se o tempo da imposição ditatorial de costumes por uma maioria detentora da verdade subjetiva e contestável. Nesta semana uma cantora famosa anunciou publicamente que havia se casado com outra mulher e divulgou fotos desta relação, coisa muito repudiada por grupos conservadores, reacionários e homofóbicos. Em outras épocas seria banida socialmente por sua escolha sexual. Ainda bem que o bom senso está prevalecendo.

Faz-se necessário aceitar as diferenças como parte de uma sociedade múltipla que almeja um maior grau de igualitarismo. Por isso o conceito de sustentabilidade tem despertado cada vez mais atenção da aldeia global. Cada vez mais as pessoas estão percebendo que precisam coexistir neste planeta mantendo os recursos naturais em estado de renovação permanente, tal qual nos ensina a Mãe Natureza, até por questão de sobrevivência das gerações futuras. Hoje qualquer ação humana que envolva o meio ambiente e os semelhantes deve obedecer as seguintes indagações: É socialmente justo? É ecologicamente correto? É economicamente viável? Não prejudica ninguém?

Nenhuma atitude pode ser tomada para favorecer uma maioria que se auto-intitula dona da verdade. É preciso respeitar a todos em seus direitos, para que se dirimam as injustiças que teimam em permanecer em muitas comunidades.

jofideli@gmail.com

2 de abril de 2013

Santa Catarina é o primeiro estado brasileiro a concluir inventário florestal

Documento apresenta o levantamento feito para verificar o que resta de florestas e epífitas em todo território catarinense e as especificidades regionais em termos de cobertura florestal

Sergio Gargioni, presidente eleito do Confap e da Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina), recebeu na segunda-feira (25) quatro volumes com os resultados do Inventário Florístico-Florestal de Santa Catarina (IFF-SC), financiados pelo governo estadual. Ele assina um dos artigos de apresentação da obra; outro foi elaborado por Paulo Bornhausen, secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, que garantiu recursos adicionais para a impressão da coletânea.

O primeiro volume apresenta, de forma geral, o levantamento feito para verificar o que resta de florestas e epífitas em todo território catarinense. Os demais focam nas especificidades regionais em termos de cobertura florestal.

“Santa Catarina foi o primeiro estado brasileiro a concluir seu inventário estadual e a metodologia usada está sendo usada como modelo por outros estados”, diz Alexander Christian Vibrans, coordenador do IFF-SC, realizado em parceria pela Furb, UFSC, Epagri e Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural.

O levantamento do que sobrou de florestas no estado teve início em 2005 no Planalto Serrano, seguiu pelo oeste, passando pela Serra Geral até chegar ao litoral. Os trabalhos incluíram a avaliação da importância sócio-econômica e cultural dos recursos florestais – especialmente das espécies ameaçadas de extinção – por meio de entrevistas com as comunidades de cada região catarinense. Todas as informações coletadas farão parte de um banco de dados público.

Os livros entregues nessa segunda-feira serão lançados oficialmente em maio e complementados por mais dois, nos próximos meses. Todos serão distribuídos gratuitamente a universidades federais brasileiras, escolas de segundo grau, instituições de ensino superior de Santa Catarina e órgãos públicos ligados à questão ambiental. Também estarão disponíveis para download neste link.

Informe da Assessoria de imprensa da Fapesc, socializado pelo Jornal da Ciência / SBPC, JC e-mail 4694.

EcoDebate, 01/04/2013


Fonte: http://www.ecodebate.com.br