"Os bons ideais aproximam as pessoas que olham o mundo não apenas para si, mas para todos"Rivaldo R. Ribeiro

RINDAT: Descargas Atmosféricas

23 de dezembro de 2014

Governo do Estado divulga ranking ambiental. Programa Município VerdeAzul- José Bonifácio-SP atinge apenas 20,72 pontos.


O MUNICÍPIO DE JOSE BONIFÁCIO-SP MAIS UMA VEZ NÃO ALCANÇOU A PONTUAÇÃO PARA SER AGRACIADO COM O SELO VERDE DO PROGRAMA ESTADUAL " MUNICÍPIO VERDE AZUL".

A MÁ NOTÍCIA É QUE ESTAMOS REGREDINDO:

EM 2012 FICAMOS EM 197 LUGAR COM 66,06 PONTOS,

EM 2013 FICAMOS EM 351 LUGAR COM 38 PONTOS.

E AGORA EM 2014 CONSEGUIMOS APENAS 20,72 PONTOS FICANDO EM 440 LUGAR ENTRE MUNICÍPIOS PAULISTAS.

Vereadores, executivo e cidadãos isso é LAMENTÁVEL, pois através dessa baixíssima classificação no programa ambiental paulista leva a nossa cidade a ser vista como se fôssemos uma sociedade desleixada no trato com a natureza e meio ambiente, além disso o município não é contemplado com recursos que estão previstos no programa VerdeAzul. 


Isso é bom para nossa imagem???




As 10 diretivas, onde os municípios concentram seus esforços para desenvolvimento da agenda ambiental são: 

Esgoto Tratado, 
Resíduos Sólidos, 
Biodiversidade, 
Arborização Urbana, 
Educação Ambiental, 
Cidade Sustentável, 
Gestão das Águas, 
Qualidade do Ar, 
Estrutura Ambiental e Conselho Ambiental.

A Secretaria do Meio Ambiente, por sua vez, oferece capacitação técnica às equipes locais e lança anualmente o Ranking Ambiental dos municípios paulistas.


Veja no LINKS abaixo a classificação dos municípios: 

20 de dezembro de 2014

"HOMEM" - Este vídeo não te vai deixar indiferente




Esse vídeo retrata bem o que estamos fazendo com o Planeta Terra,  viemos sabe-se lá de onde, o nosso comportamento sempre foi como se a grande maioria não pertencêssemos a esse Planeta, a voracidade do Homo sapiens  sempre foi no sentido de destruí-lo.

Estamos conseguindo?...



3 de dezembro de 2014

Documentário mostra o cotidiano e condições de trabalho de cortadores de cana-de-açucar




Documentário mostra o cotidiano e condições de trabalho de cortadores de cana-de-açúcar
DOCUMENTAÇÃO - 23.10.11: Neste programa você vai conferir o documentário que trata das condições de trabalho de cortadores de cana-de-açúcar. No filme intitulado "Quadra Fechada" de direção de Beto Novaes, você vai conhecer o sistema de "Quadra Fechada", uma experiência inovadora entre os sindicatos e os cortadores para o controle da produção de cana-de-açúcar em Cosmópolis, município brasileiro do estado de São Paulo. No Quadra Fechada o sindicato recebe o mapa com a metragem da cana plantada e, a partir daí, é possível calcular quantas toneladas existem.

22 de novembro de 2014

Freio Luis Cappio: Quando o amor é para sempre




E não é que fomos recebidos pelo Frei Luís Cappio? Ele mora em Barra, (antiga Vila de São Francisco de Chagas da Barra do Rio Grande) onde o Rio Grande passeia lado a lado com o velho Chico, no Médio São Francisco.
Dom Luís tem uma forte ligação com o rio. Por volta de 1992, iniciou sua peregrinação da nascente à foz. A viagem durou um ano. Segundo ele, e assim conta no seu livro "O Rio São Francisco - Uma Caminhada entre Vida e Morte", pela Editora Vozes, ele buscava chamar às pessoas, os olhos para grandiosidade do rio e a necessidade de sua preservação. A séria questão de existência para todos os seres vivos.
É expedicionário, assim como nós. De canto em canto, vê as histórias do povo e sua forma de amar, cheia de generosidade. Também aprendeu a admirar o jeito de como eles lindam com as questões da vida. E para ilustrar, nos conta a história de Maria do Sal, lá de Santo Inácio, e sua fidelidade ao único amor da sua vida: um mascate que prometeu ama-la para sempre e por isto, se tornou seu único e grande tesouro. Dom Luís conversa com a gente pela voz das pessoas que conheceu e com elas aprendeu as lições da vida.
Deixamos presentes: as histórias de Minas em DVD e uma centena de fitinhas. E levamos daquele que é um dos líderes de projeção contra a transposição do Rio São Francisco e em defesa dos direitos dos povos ribeirinhos, a grata alegria em ter conhecido um homem que ama, verdadeiramente, o povo do Velho Chico.

Para conhecer mais e outras histórias, acesse:
http://www.amoresnovelhochico.com.br/

Amores no Velho Chico Expedição


Frei Luís Flávio Cappio e a luta contra a transposição do Rio São Francisco. Artigo de Frei Gilvander Luiz Moreira

“Meu rio de São Francisco, nesta grande turvação, vim te dar um gole d’água e pedir sua bênção”. (Inspirado em Guimarães Rosa, refrão de música de frei Luiz)

                                 Fotos internet  
[EcoDebate] Um testemunho espiritual e profético na luta pela Sustentabilidade da Vida

1. Pra começo de conversa

A maior devastação ambiental da história do Brasil está em curso e cresce em progressão geométrica. Eis um sinal dos tempos e um sinal dos lugares que compõem o Brasil. Do pau-brasil a brasas, eis um futuro iminente do país-continente aclamado por tantos no passado como um paraíso terrestre, caso não consigamos frear a avalanche de devastação ambiental da nossa única casa comum: o Planeta Terra.

A Transposição de águas do Rio São Francisco é algo muito grave que está acontecendo no Brasil. O Governo do Presidente Lula se nega “com unhas e dentes” a um diálogo franco e transparente sobre o projeto. O poder midiático compactua com o Governo Federal e não abre espaço para que um debate autêntico seja feito. Muitos movimentos populares, sob a liderança da Comissão Pastoral da Terra – CPT – e da Articulação do Semi-Árido – ASA – continuam aguerridamente a luta contra a transposição, em defesa de uma autêntica revitalização da bacia são-franciscana e por um Projeto de Convivência com o Semi-Árido.

Em 2005, Dom Cappio fez um jejum (“greve de fome”) de 11 dias, entre 26 de setembro e 05 de outubro, em Cabrobó, PE, contra a Transposição do Rio São Francisco, em defesa da Revitalização da bacia são-franciscana e de um Projeto de Convivência com o Semi-Árido.

Dom Cappio afirmou publicamente que, se o acordo firmado, em confiança, com o Presidente Lula – de abrir um amplo e sério diálogo com a sociedade sobre o Projeto de Transposição – não fosse cumprido, ele voltaria ao jejum e oração, com mais determinação ainda. Infrutíferas e esgotadas foram todas as tentativas de diálogo durante dois anos. Dessa forma, Dom Cappio fez um segundo jejum, durante 24 dias, de 27 de novembro de 2007 a 20 de dezembro de 2007, na Capela de São Francisco, em Sobradinho, BA, ao pé da barragem de Sobradinho, o maior lago artificial do mundo que, na época, estava com menos de 14% da sua capacidade, o que revela que “o Velho Chico está na fila do SUS e não sabe se vai ter direito a uma UTI”, profetiza Dom Luiz.

“No mundo dos pequenos, o Evangelho se situa logo. Interpreta uma situação complexa com muita simplicidade. Inquieta e rouba o sono”, ensina Paulo Suess. De fato, testemunhando uma ótima notícia para os pobres, uma péssima notícia para os empresários do agro e hidronegócio, Dom Cappio com seus dois jejuns inquietou e roubou o sono de muita gente.


20 de novembro de 2014

Barão - Nosso cãozinho

Esse cãozinho foi adotado por nossa família, estava abandonado e faminto nas ruas, hoje é motivo de muitas risadas por causa das suas peraltices.
Transmite alegria, amor e fidelidade.    


ANIMAIS: Conscientização Emocionante



"O amor que sinto pelos animais é um agradecimento a Deus, pois através deles descobri o que seja AMOR"

31 de outubro de 2014

A Refeição do Chalé Parte 1-2-3




Trata-se de um programa que mostra a gastronomia dos pré-alpes suíços como o fondue de queijo e de carne, o raclete, a tradicional sopa e macarroni a la creme.

A Refeição do Chalé Parte 2: 

A Refeição do Chalé, Parte 3:

4 de outubro de 2014

O Cântico das Criaturas (ou Cântico do Irmão Sol)

Hoje dia de São Francisco de Assis, onde toda a ALDEIA TERRA lembra do seu nome, lembremos também junto com ele o sonho do CARISMA FRANCISCANO de proteção da vida e amor a todas as criaturas. 
Lembremos que o solo SAGRADO da MÃE TERRA deve ser tratado com respeito e reverenciado em toda sua nobreza de mantenedora da VIDA e sustento de todas as criaturas de Deus.


O Cântico das Criaturas
(ou Cântico do Irmão Sol)


Altíssimo, onipotente, bom Senhor,
Teus são o louvor, a glória, a honra
E toda a benção.

Só a ti, Altíssimo, são devidos;
E homem algum é digno
De te mencionar.

Louvado sejas, meu Senhor,
Com todas as tuas criaturas,
Especialmente o Senhor Irmão Sol,
Que clareia o dia
E com sua luz nos alumia.

E ele é belo e radiante
Com grande esplendor:
De ti, Altíssimo é a imagem.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pela irmã Lua e as Estrelas,
Que no céu formaste claras
E preciosas e belas.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pelo irmão Vento,
Pelo ar, ou nublado
Ou sereno, e todo o tempo
Pela qual às tuas criaturas dás sustento.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pela irmã Água,
Que é mui útil e humilde
E preciosa e casta.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pelo irmão Fogo
Pelo qual iluminas a noite
E ele é belo e jucundo
E vigoroso e forte.

Louvado sejas, meu Senhor,
Por nossa irmã a mãe Terra
Que nos sustenta e governa,
E produz frutos diversos
E coloridas flores e ervas.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pelos que perdoam por teu amor,
E suportam enfermidades e tribulações.

Bem aventurados os que sustentam a paz,
Que por ti, Altíssimo, serão coroados.

Louvado sejas, meu Senhor,
Por nossa irmã a Morte corporal,
Da qual homem algum pode escapar.

Ai dos que morrerem em pecado mortal!
Felizes os que ela achar
Conformes á tua santíssima vontade,
Porque a morte segunda não lhes fará mal!

Louvai e bendizei a meu Senhor,
E dai-lhe graças,
E servi-o com grande humildade. 

23 de setembro de 2014

VENTOS PERTO DOS 80 KM POR HORA: 19 09 2014 (José Bonifácio-SP)




Um forte ventania atingiu o município de José Bonifácio (SP) no dia 19/09/2014 com ventos estimado até 80 km por hora, causando medo e destruição na cidade.

"A NATUREZA NÃO SE DEFENDE, MAS SE VINGA".
O desenvolvimento preconizado pelos governos, estipulando metas de crescimento sem medir fronteiras, estão levando o planeta Terra a um destino duvidoso.
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Até que ponto poderemos classificar uma sociedade como desenvolvida?
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Num panorama sem muita pretensão de algum estudo científico, já poderemos enxergar como será o dito desenvolvimento e suas metas mirabolantes, sendo que nessas metas de crescimento não consideramos que tudo gira em torno do bem estar humano e sua sobrevivência sobre a Terra. E para que isso se torne realmente concretizado o homem deve em primeiro lugar respeitar a NATUREZA, pois é dela que virá todas condições para que se mantém todas as espécies de vida que conhecemos.




17 de setembro de 2014

Técnicas de conservação do solo e da água - Dia de Campo na TV



O solo do semiárido brasileiro em função das constantes secas, da predominância de solos rasos e cobertura vegetal esparsa corre riscos de desertificação. A área ameaçada corresponde a quase um milhão de quilômetros quadrados - o equivalente a mais da metade da Região Nordeste e ainda o norte de Minas Gerais. Essas características tornam o solo da região mais vulnerável ao processo de degradação, aliado ao mau uso do solo nas áreas agrícolas.

Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Algodão
Responsável pelo conteúdo técnico: Valdinei Sofiatti e Isaías Alves- pesquisadores
Produção e Roteiro: Edna Santos- Jornalista
Cinegrafista: Rogério Monteiro e José Alves Tristão
Editor de imagem: Sérgio Figueiredo
Editor de arte: Joniel Sergio
Contatos: (83) 3182 4312
cnpa.sac@embrapa.br
www.cnpa.embrapa.br



Obs. Texto e vídeo Dia de Campo na TV- Embrapa.
Dia de Campo na TV


29 de agosto de 2014

ARTIGO PUBLICADO NO ANO 2006, NA FOLHA ONLINE SÃO PAULO SOBRE A MONOCULTURA DA CANA DE AÇÚCAR E SUAS CONSEQUÊNCIAS. (Rivaldo R.Ribeiro)

O texto abaixo está do link http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/cjornalista/gd131006.shtml, foi um dos primeiros que escrevi publicado na Folha de São Paulo no espaço CIDADÃO JORNALISTA- Coluna de Gilberto Dimenstein no 13-10-2006 contra as QUEIMADAS EM CANAVIAIS e a monocultura da cana de açúcar. Na época não conhecia blogs e não havia o FACEBOOK.
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E a maioria dos problemas que escrevi naquele artigo estamos vivenciando hoje, um deles a falta de chuva. Não podemos afirmar categoricamente que a SECA que está nos sufocando é causado pela poluição das queimadas nos canaviais que todas as tardes escurecem nosso céu, mas também não podemos afirmar que não seja uma das causas, pois existe uma coincidência que devemos considerar e ciência investigar:  nesses anos os ciclos das chuvas tem mudado gradativamente, anos após ano.
E numa observação e comparação com anos anteriores o que diferenciou foi exatamente a ocorrência monocultura da cana de açúcar e suas QUEIMADAS no nosso interior paulista.

ARTIGO PUBLICADO NA FOLHA:
QUEIMADOS NOS CANAVIAIS PARECEM COGUMELOS ATÔMICOS

"No horizonte a fumaça das queimadas nos canaviais formam nuvens no céu como cogumelos atômicos e nos dá um sentimento estranho, lá os animais que não puderam fugir transformarão em horríveis visões indefinidas: imagens negras de gritos sufocados e contorcidos pelo fogo, e a fuligem trás transtornos as donas de casa e aos alérgicos nas cidades vizinhas.
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Nos campos a terra está fumegante e deserta, a negritude do lugar nos dá impressões que houve realmente ali uma grande explosão, já não existem mais árvores capazes de frutificar, as aves fugiram e o céu esta morto...

O “progresso” baseado na monocultura da cana- de - açúcar com o intuito de aliviar a pobreza ao invés disso a concentra, se for desordenado e não considerar o ecossistema irá comprometer a vida e a sobrevivência de todas as espécies, poderá tornar solos férteis em zonas mortas e improdutivas.
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O cultivo da cana de açúcar é um processo de autofagia: devora tudo em torno de si, terras e mais terras, devoram o húmus do solo que é a matéria orgânica do solo em decomposição que nutri as plantas, impossibilita a reprodução de animais que não encontrarão mais alimentos, das aves que são as predadoras naturais de muitas pragas não terão mais os refúgios nas árvores para seus ninhos, dos pequenos animais como o tatu que tem habitat nas tocas, lebres etc.
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Envolve as pequenas culturas indefesas e o capital humano de toda uma vida, alem dos fatores sazonais dos ciclos econômicos entre uma ascensão rápida e transitória e o declínio, é um progresso que não leva a nenhum beneficio, apenas um imaginário de conquistas de riquezas temporárias, pois sendo o progresso um desejo na vida, como se ela estará morta?
“Segundo um relatório do secretariado da Convenção de Diversidade Biológica da ONU, a Terra está sofrendo a maior extinção de espécies desde o fim dos dinossauros, e que a perda de biodiversidade, em vez de se estabilizar, está cada vez mais acelerado”.
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Além da ameaça nuclear, a humanidade sofre a ameaça da extinção natural, porque nunca soube estabelecer seus limites por causa das disputas econômicas e crescimento desordenado, até quando? Onde estará esta fronteira do desenvolvimento? Não seria a hora de repensar tudo isso, porque já chegamos a ponto de regresso: pois quase tudo que produzimos gera poluição e destruição da natureza, e em conseqüência a inviabilidade da sobrevivência da vida na terra.
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No interior de São Paulo usinas de álcool e açúcar estão sendo instaladas freneticamente, lembrando a mineração e garimpo do ouro na região Carajás (Pará), promovendo a transformação dos campos férteis num deserto verde de cana, prejudicando os pequenos agricultores pela elevação dos preços da terra ou do seu arrendamento, e eles temendo o futuro migrarão para os centros urbanos agravando o inchaço populacional já causado pelos novos trabalhadores destas usinas, com situações fáceis de prever no já caótico panorama social, com novos problemas que vem assustando as famílias, aumento da violência, drogas, inflacionando alugueis e outros serviços, nossas panelas estarão cozinhando gomos de canas invés de arroz e feijão... Quem ganha com isso?
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Será que vale a pena arriscar tanto? Será que não pode haver outra fonte de energia menos destrutiva? Qualquer dia destes o nosso céu ao invés de nuvens, verá apenas fumaça, o ar ficará seco e ardido aos olhos? Valerá a pena? Se abolirem as queimadas ainda fica os prejuízos ao solo como já frisei. Não sei porque tiranizam a natureza com punições injustas...Amar a natureza é amar a humanidade, destruí-la é indiferença à vida, a Deus, e ódio ao homem.
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Chegamos a um ponto crucial e polêmico diante do panorama ecológico do nosso planeta, o efeito estufa nos assando, as calotas polares estão derretendo, a temperatura da terra e dos oceanos está aumentando, as chuvas estão irregulares, os rios estão poluídos, não confiamos mais nas águas dos riachos para matar a nossa sede, não existe uma só cultura livre do agrotóxico, a camada de ozônio abrindo um rasgo no céu, portanto de agora em diante não devemos praticar o desenvolvimento econômico sem olhar destruição da natureza, contrabalançar sem demagogias analisando os pontos positivos e negativos, pois o arrependimento diante de uma lembrança de solos férteis, rios piscosos, nos vai doer muito na consciência.
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Vários pontos polemizam a cultura da cana de açúcar: ela traz o benefício de produzir grande quantidade de postos de trabalho para a mão de obra não qualificada, por outro lado são postos temporários, e pode concentrar está mão de obra em regiões que posteriormente não terão condições de absorve-las, é uma energia renovável e menos poluidora como combustível automotivo, contudo como escrevi acima é uma atividade que vai “bater” muito forte na natureza, a terra onde se cultiva a cana é sugada, desidratada, e de difícil recuperação.
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Acho que a euforia da cana de açúcar é precipitada, até que melhores estudos de todos os ângulos decidam isso, o Brasil tem muita terra, mas não é infinita, e se não for bem estudado tanto no nível socioeconômico e ecológico poderá trazer conseqüências sem exagero, apocalíptica.”,


26 de agosto de 2014

QUEIMADA EM CANAVIAL DE GRANDES PROPORÇÕES NO MUNICÍPIO DE JOSÉ BONIFÁCIO-SP próximo às margens da BR-153



QUEIMADA DE GRANDES PROPORÇÕES NUM CANAVIAL PRÓXIMO A CIDADE DE JOSÉ BONIFÁCIO-SP às margens da BR-153

Os bairros de José Bonifácio-SP próximos a rodovia com certeza foram atingidos pela fumaça e fuligens desse crime ambiental, me perdoem pelo vocabulário, uma MALDIÇÃO que nunca se resolve.
No ART. 225 da constituição está bem claro que esse tipo de queimada não pode ocorrer, poderemos citar apenas um parágrafo crueldade, matança de animais e saúde das pessoas.
Além disso a umidade do ar nesse dia 24/08/2014 na nossa região estava em 11% UM ABSURDO ISSO ACONTECER EM PLENO SÉCULO 21, e nenhuma autoridade ou político diz nada sobre isso.

Haja postinho de saúde para os problemas respiratórios dos idosos, crianças e alérgicos.
Não me venham falar em empregos, isso não é desenvolvimento é retrocesso. DEPOIS RECLAMAM DA SECA QUE ESTÁ CAUSANDO MILHARES DE DESEMPREGOS EM OUTRAS ÁREAS E O MAIS IMPORTANTE A FALTA DE ÁGUA EM VÁRIOS MUNICÍPIOS DO ESTADO.

Os antigos na sua sabedoria diziam que quando ocorria uma seca como essa, que era CASTIGO, talvez seja pelos milhares de animais queimados vivos e uma natureza que grita por socorro e homem não ouve.


VEJAM QUE A REGIÃO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO É QUE APRESENTA O ÍNDICE MAIS CRÍTICO: 11%


18 de agosto de 2014

QUEIMADAS EM CANAVIAIS (Os canaviais se tornam altamente inflamáveis quando ocorre um longo período de SECA) : JOSÉ BONIFÁCIO REGIÃO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO -SP

Mesmo proibido é fácil flagrar as colunas de fumaça vinda das queimadas nos canaviais ao redor da cidade de José Bonifácio,  região de São José do Rio Preto-SP
Dos quatros cantos da cidade nessa semana nós fizemos essas fotos, um prejuízo para fauna, flora e saúde humana.
Estamos vivendo uma seca nunca antes vista no Estado de São Paulo, ela vem ocorrendo com mais força no norte e noroeste do Estado.
 Nesta região onde existem grandes fazendas dessa monocultura, uma ocorrência que deveria ser estudada com responsabilidade por parte do governo,  visto que é uma região com uma densidade demográfica acima de média.  Apenas São José do Rio Preto-SP já beira aos 500 mil habitantes e junto com outras cidades menores formamos milhões de pessoas que sofrem com a poluição e a baixa umidade do ar agravado com essas queimadas.

As plantações de cana de açúcar nesse período seco se torna altamente inflamável em virtude da sua densidade de palhas secas homogênea, que pode se incendiar apenas com uma fagulha de cigarro, caco de vidro, descarga elétrica, pelas altas temperaturas ou criminosas.
Assim nunca estaremos livres da maldição do ar carregado, fuligens e de uma paisagem uniforme e nada bonita de se ver: o chamado deserto verde, mesmo que esteja proibida a queima da palha da cana de açúcar sempre haverá incêndios, visto que estamos vivendo tempos de seca, um fenômeno que vem ocorrendo a cada ano com maior intensidade.

LINK UMIDADE DO AR:
http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/Default.aspx?idPagina=4398
(Obs. Caso a planilha do dia ainda não mostre a umidade do ar, troque o calendário para o dia anterior.)             

CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIAR:








18 de julho de 2014

DESRESPEITO A NATUREZA EM PRESIDENTE PRUDENTE-SP

"Vivemos numa época que será lembrada no futuro como o momento que causou a destruição natureza, precisamos escolher de que lado estamos.
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Onde estão as decisões sábias? Não como essa que faltou bom senso, consciência ecológica e humanitária. Decisões que a ganância cobriu a inteligência dos homens desse projeto "urbanístico". Mas uma vez um grupo de pessoas vão se trancar num condomínio se isolando do mundo, como se o mundo não fosse seu chão." Rivaldo R.Ribeiro.

CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR:




Um bosque de cerca de 30 árvores do tipo fícus em Presidente Prudente (a 565 quilômetros de São Paulo) começou a ser removido para dar lugar a um condomínio residencial fechado.
Uma imagem do corredor de árvores, famoso na cidade, ganhou um concurso mensal de fotografia promovido pelo site da revista "NationalGeographic Brasil" em abril deste ano.


NÃO NATIVAS
Segundo a Cetesb (agência ambiental paulista), o corte dos fícus não precisou de autorização porque as árvores não eram nativas e não estavam em uma área de preservação ambiental.


Comentário do blog.
Ser ou não nativas não modifica sua utilidade para o meio ambiente e natureza.

VEJA NO LINK OS BENEFÍCIOS DAS ARVORES.


LEIA MAIS...




25 de maio de 2014

El Niño está chegando?- José Eduardo Mendonça

Fenômeno pode levar a aumento sem precedente de temperatura
El Niño é definido como “uma interação climática oceano-atmosfera de grande escala ligado a um aquecimento periódico de temperaturas de superfície no centro e centro-leste do Pacífico Equatorial. ” Em outras palavras, águas mais quentes no Pacífico que perturbam os padrões normais do tempo em todos os continentes.
O último ocorreu em 2004, e antes deste o de 1997 causou devastações, como enchentes históricas no Peru  e o ciclone Linda, na costa do México, o mais forte  já registrado no leste do Pacífico. Além disso, o tempo extremo disseminou doenças transmitidas por mosquitos na África. Outros países passaram por secas.
Agora o El Niño parece estar chegando de novo. Temperaturas de superfície acima da média estão ocorrendo na costa oeste da América do Sul. Modelos indicam uma chance de 75% de o evento acontecer no segundo semestre, o que poderia trazer seca extrema na Austrália ou fortes chuvas no sul dos Estados Unidos.
O debate sobre a mudança do clima traz um significado adicional para a questão, porque as temperaturas globais subiriam a um nível sem precedentes. Poderá mesmo ser inaugurada uma nova era de aquecimento rápido, dando munição a ambientalistas que lutam em meio a uma polarização política do problema.
Durante una década, cientistas do clima enfrentaram um desafio de convencimento público. Embora as temperaturas atmosféricas estejam mais altas que em qualquer momento nos últimos 4.000 anos, os aumentos de temperaturas de superfície parecem ter desacelerado desde 1989.
O planeta ficou mais quente na última década, mas os céticos do clima usaram o chamado hiato, ou pausa, para questionar a exatidão dos modelos do clima, que pareciam prever aquecimento mais significativo do que o que ocorreu até agora, lembra o New York Times.
FONTE:



23 de maio de 2014

O VENENO ESTÁ NA MESA- FILME QUE MOSTRA OS EFEITOS NOCIVOS DO AGRONEGÓCIO A SAÚDE DA POPULAÇÃO.





Após impactar o Brasil mostrando as perversas consequências do uso de agrotóxicos em O Veneno está na Mesa, o diretor Sílvio Tendler apresenta no segundo filme uma nova perspectiva. O Veneno Está Na Mesa 2 atualiza e avança na abordagem do modelo agrícola nacional atual e de suas consequências para a saúde pública. O filme apresenta experiências agroecológicas empreendidas em todo o Brasil, mostrando a existência de alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis, que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores.

Com este documentário, vem a certeza de que o país precisar tomar um posicionamento diante do dilema que se apresenta: Em qual mundo queremos viver? O mundo envenenado do agronegócio ou da liberdade e da diversidade agroecológica?

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After the impact of the first film, 'The Poison Is On The Table II' updates and goes deeper on the evil consequences for public health, caused by the use of chemicals in agriculture. This second feature focuses on the possible alternatives, respecting the environment, the country worker, and the consumer. With this documentary, comes a big question on which we must think: In which world do we want to live in? The poisoned world of the 'aggro-business' or the world of freedom and agricultural diversity?

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Realização: Caliban Cinema e Conteúdo

Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida Fiocruz
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio Bem Te Vi
Cineclube Crisantempo


PUBLICAÇÃO ORIGINADA NOS BLOGS:  

http://papodecurio.blogspot.com.br/
http://observareabsorver.blogspot.com.br/

5 de maio de 2014

Queimada 'científica' mostra que fogo com seca faz Amazônia virar cerrado

A floresta de transição da Amazônia na borda do cerrado é relativamente resistente ao fogo, mas quando ocorrem eventos extremos de seca, o bioma dominado pelas árvores começa a dar lugar a uma paisagem de savana.

Essa é a conclusão de um experimento de queimada que começou há dez anos e sugere que a mata amazônica é mais vulnerável à mudança climática do que se achava. O estudo foi publicado na revista científica "PNAS".

O teste foi conduzido em Querência (MT), em lotes dentro de fazendas do Grupo Maggi, ligado ao ex-governador Blairo Maggi. Os cientistas do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) e do Centro de Pesquisas Woods Hole, de Massachusetts (EUA), tiveram acesso a três terrenos de 50 hectares cada um, e puderam incendiá-los de maneira controlada.

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27 de abril de 2014

Elevados níveis de CO2 afetam ciclos de crescimento das plantas


A concentração de elevados níveis de dióxido de carbono (CO2) poderia estender o período de crescimento de plantas, um fenômeno anteriormente atribuído à mudança climática, segundo um estudo [Elevated CO2 further lengthens growing season under warming conditions] divulgado nesta quarta-feira. Matéria da EFE, no Yahoo Notícias, com informações complementares do EcoDebate.
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Um experimento divulgado pela revista científica “Nature” mostra que, apesar do calor estender o período de atividade dos ciclos de vida anuais das espécies, um aumento na concentração de CO2 no ambiente estende mais seu período de crescimento.
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Para chegar a essa conclusão, um grupo de especialistas liderados pela cientista americano Heidi Stelzer realizou um estudo durante cinco anos em campos de Wyoming (EUA), onde praticaram experimentos de aquecimento e aumento dos níveis de CO2.
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Essas provas revelaram que o aumento da temperatura derivou no aumento do período de crescimento das espécies ao ser detectado uma surgimento precoce de folhas naquelas que se desenvolvem brevemente e atrasou a senescência de outras que florescem mais tardiamente.
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Esse último efeito foi reforçado ao concentrar um nível elevado de CO2, o que permitiu às espécies se manter ativas durante mais tempo, especialmente, segundo os cientistas, nos casos nos quais a disponibilidade de água é limitada.
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Segundo foi observado nesse estudo, como média, durante os cinco anos do experimento, o período de crescimento das plantas que desenvolvem rapidamente folhas e flores finalizou 7,6 dias mais tarde devido ao aquecimento e ao elevado nível de dióxido de carbono, comparado com outro cenário no qual levaria em conta o aquecimento como único fator.
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Referência:
Elevated CO2 further lengthens growing season under warming conditions
Nature (2014) doi:10.1038/nature13207
http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature13207.html

EcoDebate, 24/04/2014   http://www.ecodebate.com.br

[ O conteúdo do EcoDebate pode ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao EcoDebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]




China tem 60% dos lençóis freáticos poluídos

A imprensa oficial chinesa revelou nesta quarta-feira (23) que 60% dos lençóis freáticos analisados no país estão poluídos e não podem ser consumidos sem tratamento. Os dados elevam as preocupações sobre a poluição ambiental na segunda maior economia mundial.

A qualidade da água de 203 cidades chinesas foi avaliada no ano passado. Os resultados publicados hoje indicam uma qualidade “relativamente ruim” ou “muito ruim”.

No primeiro caso, a água é considerada não potável sem tratamento. No segundo, é “imprópria para o consumo”, mesmo após ser tratada. A proporção de água considerada não potável sem tratamento aumentou 57% desde 2012, de acordo com o estudo, divulgado pela agência Xinhua.

A degradação ambiental no país preocupa a população chinesa, que aceita cada vez menos que o meio ambiente seja prejudicado para sustentar o crescimento econômico. A grande maioria dos rios do país registra níveis médios ou elevados de poluição. Os escândalos sobre a contaminação dos lençóis freáticos são frequentes, assim como a assustadora poluição atmosférica, que atinge não apenas as grandes cidades, como regiões inteiras chinesas.

Solo contaminado

Na semana passada, o governo havia anunciado que a poluição dos solos chineses afeta uma superfície comparável com a do Peru ou Colômbia. Os resultados da pesquisa eram conhecidos há muito tempo pelas autoridades, mas eram mantidos em segredo.

Dos 6,3 milhões de km2 estudados – cerca de dois terços da China -, calcula-se que 16,1% estejam contaminados, o equivalente a uma superfície que ultrapassa um milhão de quilômetros, segundo o Ministério da Proteção do Meio Ambiente. “A situação do solo no âmbito nacional não é positiva”, admitiu o ministério em seu site, mencionando que as indústrias mineradoras e a agricultura são os principais responsáveis por este problema.

Mais de 80% dos agentes poluidores detectados no solo são de origem biológica, segundo a pesquisa realizada durante oito anos, de 2005 a 2013. A ONG Greenpeace vem alertando sobre os efeitos das cinzas de carvão no país.

Matéria da RFI , reproduzida pelo EcoDebate, 24/04/2014

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Sabemos o que fazer, mas quase nada fazemos, artigo de Washington Novaes

Só pode ser bem-vinda a notícia de que o Departamento de Zoneamento Territorial do Ministério do Meio Ambiente está preparando um diagnóstico para o Cerrado e uma proposta de estratégia para esse bioma (Ministério do Meio Ambiente, 31/3). O Cerrado já perdeu mais de 50% de sua vegetação e, segundo estimativa de estudiosos, mais de metade da água acumulada no subsolo e que gera 14% dos fluxos para as três grandes bacias nacionais – a amazônica, a do Paraná e a do São Francisco. E pode perder mais, dizem técnicos, com a expansão da fronteira agropecuária, pressionada pela maior exportação de commodities, pelo aumento do consumo interno e pela expansão dos agrocombustíveis. Tudo isso resulta em ampliação do uso da terra e das taxas de desmatamento.
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Pela mesma razão, é preciso que a sociedade esteja atenta para o que acontecerá no Senado na discussão de parecer do senador Blairo Maggi ao projeto de lei da Política de Gestão e Proteção do Bioma Pantanal – outra área já diante de agressões em curso e da possibilidade de que se permita ali a substituição de áreas preservadas por pastagens cultivadas, da possível supressão de reservas legais e dos efeitos danosos sobre os recursos hídricos. O Pantanal é um privilégio brasileiro, fundamental para o clima e a conservação da biodiversidade.
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O último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado há poucos dias (Estado, 30/3), alerta exatamente para a vulnerabilidade de espécies terrestres e aquáticas, o risco de que tenham de migrar ou se extingam diante dos impactos do clima. E menciona especificamente a Amazônia brasileira, mas não apenas ela, embora lembre que no espaço amazônico estão estocados 90 bilhões de toneladas de carbono (na seca de 2005 foram liberados 5 bilhões de toneladas).
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Outros estudos estão apontando para os impactos do clima nas populações de polinizadores, principalmente abelhas, das quais depende cerca de 10% da produção agrícola mundial, perto de US$ 212 bilhões anuais (30/3). Os polinizadores estão sendo afetados principalmente pelas mudanças no uso da terra, secas, inundações. Áreas particularmente atingidas são as de produção de verduras e frutas. E a perda da biodiversidade originária – estudo da Natura (17/3) – pode ser muito problemática, já que um hectare de palmeiras de dendê produz 200% mais óleo de palma do que um hectare de sistema agroflorestal. No mundo todo, afirma o economista indiano Pavan Sukhdev, o custo da perda da biodiversidade pode chegar a US$ 4,5 trilhões por ano.
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Os dramas do clima e cenários soturnos não são para o fim do século, estão acontecendo agora em todos os continentes e oceanos – lembra texto de Giovana Girardi neste jornal (29/3). E podem desacelerar o crescimento econômico, dificultar a redução da pobreza e a segurança alimentar. O cientista José A. Marengo enfatiza a necessidade de correr com programas de adaptação – mas deixando claro que não há uma fórmula única, depende de cada lugar, de seus problemas e possibilidades específicas. Todavia já são evidentes os riscos de savanização de várias áreas.
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O conservador e prudente jornal britânico The Guardian chega a discorrer sobre estudo do Centro Espacial Goddard, da Nasa, segundo o qual “a civilização industrial global pode entrar em colapso nas próximas décadas” por causa do “consumo insustentável de recursos e da distribuição desigual da renda” – cada vez maior. Não seria a primeira vez na História do mundo, observa o jornal, citando o desaparecimento de civilizações como as de Roma e da Mesopotâmia. Tecnologia, apenas, não resolverá. O desfecho, contudo, não é inevitável, “dependerá de políticas adequadas” (14/3).
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Uma dessas políticas terá como missão encontrar formatos adequados para expandir em 60% a produção global de alimentos até 2050 sem ampliar os problemas da água (a agricultura já usa 70% do total), da desertificação (mais 60 mil km2 por ano), do consumo de recursos naturais acima (pelo menos 30%) da capacidade de reposição. Em outra área, diz o World Economic Forum que serão necessários investimentos anuais de US$ 6 trilhões, ao longo de quase duas décadas, para estabelecer uma “economia de baixo carbono”. Mas como se fará para eliminar, por exemplo, o subsídio ao consumo de combustíveis fósseis – petróleo, principalmente -, uma das fontes mais poluidoras?
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Diz o governo brasileiro que em 2010 a redução do desmatamento no Brasil produziu uma queda de emissões maior que a do total dos países desenvolvidos. Isso foi consequência dos esforços para reduzir o pico do desmatamento na Amazônia. Porém ainda não chegamos a reduções mais fortes em outras áreas (transportes, indústria e agricultura, principalmente).
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Um dos problemas está exatamente na falta de avanços na implantação do novo Código Florestal. E uma das questões mais fortes está em que, dois anos depois da nova legislação, ainda não se implementou o Cadastro Ambiental Rural (jornal Valor Econômico, 27/3), que permitiria identificar em cada propriedade áreas de preservação obrigatória da vegetação, reservas legais e desobediências à lei. Os decretos de regulamentação do novo código também estão parados. E com tudo isso, como afirmou o Valor, “o Código Florestal continua no papel”, embora haja 5,4 milhões de imóveis rurais no País.
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Paralelamente, as unidades federais administradas pelo Instituto Chico Mendes não têm dinheiro para nada. O Brasil, segundo as Universidades Yale e de Columbia, está em 71.º lugar entre 178 países em termos de “ameaças à natureza” e proteção à saúde humana (Instituto Carbono Brasil, 29/1).
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O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, espera que os países cheguem a um acordo sobre o clima em setembro, mas não há nada concreto à vista. E o experiente Nicholas Stern, consultor do Reino Unido, alerta: “Sabemos o que está acontecendo. Mas nada fazemos” (UN News, 21/3).
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*Washington Novaes é jornalista. E-mail: wlrnovaes@uol.com.br.
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Artigo originalmente publicado em O Estado de S.Paulo e reproduzido pelo EcoDebate, 14/04/2014

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15 de abril de 2014

QUERO-QUERO

Fotos Rivaldo R.Ribeiro
Local Av. Miguel Brandão dos Reis- José Bonifácio-SP

Clique sobre a foto para ampliar:







PESQUISE:
Aves Quero-quero


28 de março de 2014

QUEIMADAS EM CANAVIAIS 2013

Já houve estudos que mostram que as queimadas nos canaviais é uma das mais nocivas ao meio ambiente, fauna, flora e saúde humana.
Alem das toneladas de gases que são despejados na atmosfera aumentando o efeito estufa, com influência nos ciclos de chuvas, no aumento das temperaturas que coincidentemente tem ocorrido na época que a cultura da cana invadiu parte do Estado de São Paulo.
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Não é um cultura sustentável e independente, pois depende das chuvas, que possivelmente ela mesma vem afastando com as gigantescas queimadas influindo na pressão atmosférica e na baixa umidade do ar que a cada ano vem se acentuando na região.
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Nesse ano 2014 as queimadas tendem diminuir, visto que as usinas estão investindo pesado na mecanização na lavoura, pois termina o prazo do um acordo entre o governo e o setor sucroalcooleiro para que tenham fim dessa prática ultrapassada.




Nas fotos a seguir, vejam como fica a atmosfera depois que houve  queimadas nas fazendas no município de José Bonifácio-SP :



Fotos arquivo 2013


22 de março de 2014

O ciclo da água



Desenho animado feito para o Codau, mostrando os caminhos da água até chegar na casa das pessoas, estações de tratamento de água e esgoto.



16 de março de 2014

Riacho Monte Alegre (Sobrevivência)- José Bonifácio-SP -FOTOS DOS ANOS 2011 e 2014

A boa notícia que Riacho Monte Alegre está com uma das margens formada por uma boa mata ciliar, entretanto na margem oposta foi totalmente destruída em 2011 pelos gestores "ambientais" que arrancaram a vegetação e com as fortes chuvas da época praticamente sufocou o Riacho que já corria apenas num pequeno filete de água.  
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Na ponte da Rua Piratininga alem do forte odor que vêm da água, está totalmente poluída semelhante a um esgoto que corre a céu aberto(Fotos).
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Um pergunta, de onde vem a poluição de um dos mais belos riachos que há alguns anos atrás a água corria límpida nos mostrando peixes de várias espécies, num leito formado por rochas que ainda hoje são vistas em pequenos trechos???    
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Desde o ano 2011, quase nada mudou, com exceção das árvores que cresceram e a calçada para pedestres. Mas no que diz respeito ao riacho: NÃO EXISTE NENHUM SINAL DE VIDA AQUÁTICA, e a poluição aumentou.
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Infelizmente todos os riachos que cortam a cidade de José Bonifácio-SP estão quase mortos...Isso é inconcebível numa cidade pequena(Aproximadamente 35 mil habitantes), falta e faltou planejamento nas administrações anteriores...   

FOTOS: Rivaldo R.Ribeiro

CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIAR.

FOTOS ANO 2014 E 2011    































FOTO DO RIACHO EM 2011:                                     
Foto que dá uma ideia do estrago feito numa das margens: