Os "velhos tempos" ou "novos tempos" dependem do ponto de vista
de alguém, escrever como foi os "velhos tempos" sobre o tema natureza, a mim sempre foi muito agradável, pois foram épocas que a vida borbulhava em qualquer canto,
o verde fazia parte dos horizontes, tudo era novo, saudável e renovável a cada manhã...
E
atualmente o chamado “novos tempos”, poderíamos chama-lo no mínimo de um paradoxo, pois são tempos que nos alimentam de frutas velhas e
envenenadas, a água está poluída, o ar carregado de partículas nocivas aos
nossos pulmões, à natureza (vida) está envelhecendo e envelhecida. Então onde
estão os novos tempos?
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O progresso dos “novos tempos” veio destruindo tudo
ignorando o meio ambiente e a natureza, inchou as cidades gerando problemas
incalculáveis nas áreas sociais, infra-estrutura, produção de lixo sem fim
tornando o meio urbano verdadeira pocilgas, trazendo muito desconforto as essas
aglomerações humanas. Novos tempos?
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Mas existem pessoas que admira e sente-se a vontade com o
barulho, poluição e toda a balburdia que o inchaço dos centros urbanos traz,
porque isso gera dinheiro e riquezas que de forma alguma pode ser considerado
um progresso humano.
Porque são riquezas falsas mascaradas pelas especulações
financeiras, muitas delas apenas papéis aplicados nas bolsas em ações de
empresas que crescem de um dia para o outro e desaparecem do mesmo modo.
Verdadeiras fortunas virtuais giram o mundo em segundos, alterando as economias
de vários países do planeta e muitas vezes levando ao pânico o aplicador e
governante pelo mundo afora.
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Como poderemos considerar riqueza algo frágil que pode levar
alguém a pobreza em segundos? Seguimos o exemplo dos Estados Unidos com toda
aquela infra-estrutura quase perfeita. Cidades maravilhosas. Avenidas lotadas
de veículos de alta tecnologia. Edifícios
gigantescos, enfim um mundo considerado desenvolvido. Apesar de tudo isso
depende do humor das bolsas de valores do mundo inteiro e está enfrentando um
nível de desemprego que poderemos afirmar que é incompatível com a “riqueza”
daquele país. Alem da fragilidade das
bolsas mundiais, existe o perigo nuclear que poderá devastar a vida na Terra, a
poluição sem fim dos rios, oceanos e calotas polares já em derretimento causado
pelo efeito estufa.
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Hoje o planeta está na corda bamba, pois quase tudo que
produzimos contribuem de forma negativa para o equilíbrio natural da vida. Não entra na minha cabeça miúda e pouco
inteligente que essa forma de desenvolvimento e riqueza nos levará em algum
lugar. Aliás, nos leva sim...
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E já estamos
vivenciando: um planeta combalido pela poluição de um progresso lúdico(Celulares, aparelhos eletrônicos desnecessários que poluem, famílias com quantidade excessiva de automóveis, enfim produtos apenas para refletir uma ostentação medíocre de pouca duração) pois agindo assim brincamos com a natureza sem considerar a sua vital importância para a
sobrevivência humana na face da Terra. Aonde o homem irá encontrar uma chance
de matar sua fome e sede, se antes ele teve por opção destruir essas fontes da
vida?
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O realismo longe dos sonhos às vezes nos leva a um
raciocínio dramático, sem pretender ser um profeta, pois não há necessidade
disso é só olhar para o mundo e imaginar aonde vamos parar e o que nos fará
parar? Dará tempo para pisar nos freios desse trem desgovernado que acreditamos
ser desenvolvimento e progresso?
Qual são os limites do crescimento econômico planetário?