"Os bons ideais aproximam as pessoas que olham o mundo não apenas para si, mas para todos"Rivaldo R. Ribeiro

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26 de outubro de 2013

Quais seriam os limites do desenvolvimento planetário?


 Os "velhos tempos" ou "novos tempos" dependem do ponto de vista de alguém,  escrever como foi os "velhos tempos" sobre o tema natureza, a mim sempre foi muito agradável, pois foram épocas que a vida borbulhava em qualquer canto, o verde fazia parte dos horizontes, tudo era novo, saudável e renovável a cada manhã... 
E atualmente o chamado “novos tempos”, poderíamos chama-lo no mínimo de um paradoxo, pois são tempos que nos alimentam de frutas velhas e envenenadas, a água está poluída, o ar carregado de partículas nocivas aos nossos pulmões, à natureza (vida) está envelhecendo e envelhecida. Então onde estão os novos tempos?
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O progresso dos “novos tempos” veio destruindo tudo ignorando o meio ambiente e a natureza, inchou as cidades gerando problemas incalculáveis nas áreas sociais, infra-estrutura, produção de lixo sem fim tornando o meio urbano verdadeira pocilgas, trazendo muito desconforto as essas aglomerações humanas. Novos tempos?
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Mas existem pessoas que admira e sente-se a vontade com o barulho, poluição e toda a balburdia que o inchaço dos centros urbanos traz, porque isso gera dinheiro e riquezas que de forma alguma pode ser considerado um progresso humano.
Porque são riquezas falsas mascaradas pelas especulações financeiras, muitas delas apenas papéis aplicados nas bolsas em ações de empresas que crescem de um dia para o outro e desaparecem do mesmo modo. Verdadeiras fortunas virtuais giram o mundo em segundos, alterando as economias de vários países do planeta e muitas vezes levando ao pânico o aplicador e governante pelo mundo afora. 
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Como poderemos considerar riqueza algo frágil que pode levar alguém a pobreza em segundos? Seguimos o exemplo dos Estados Unidos com toda aquela infra-estrutura quase perfeita. Cidades maravilhosas. Avenidas lotadas de veículos de alta tecnologia.  Edifícios gigantescos, enfim um mundo considerado desenvolvido. Apesar de tudo isso depende do humor das bolsas de valores do mundo inteiro e está enfrentando um nível de desemprego que poderemos afirmar que é incompatível com a “riqueza” daquele país.  Alem da fragilidade das bolsas mundiais, existe o perigo nuclear que poderá devastar a vida na Terra, a poluição sem fim dos rios, oceanos e calotas polares já em derretimento causado pelo efeito estufa.  
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Hoje o planeta está na corda bamba, pois quase tudo que produzimos contribuem de forma negativa para o equilíbrio natural da vida.  Não entra na minha cabeça miúda e pouco inteligente que essa forma de desenvolvimento e riqueza nos levará em algum lugar. Aliás, nos leva sim...
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 E já estamos vivenciando: um planeta combalido pela poluição de um progresso lúdico(Celulares, aparelhos eletrônicos desnecessários que poluem, famílias com quantidade excessiva de automóveis, enfim produtos apenas para refletir uma ostentação medíocre de pouca duração)  pois agindo assim brincamos com a natureza sem considerar a sua vital importância para a sobrevivência humana na face da Terra. Aonde o homem irá encontrar uma chance de matar sua fome e sede, se antes ele teve por opção destruir essas fontes da vida?
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O realismo longe dos sonhos às vezes nos leva a um raciocínio dramático, sem pretender ser um profeta, pois não há necessidade disso é só olhar para o mundo e imaginar aonde vamos parar e o que nos fará parar? Dará tempo para pisar nos freios desse trem desgovernado que acreditamos ser desenvolvimento e progresso?
Qual são os limites do crescimento econômico planetário?



15 de outubro de 2013

Comida industrial: adoecendo as pessoas e o planeta, por Silvia Ribeiro

Por Silvia Ribeiro Do La Jornada
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As cinco doenças mais comuns no México estão ligadas à produção e ao consumo de alimentos provenientes da cadeia agroalimentar industrial: diabetes, hipertensão, obesidade, câncer e enfermidades cardiovasculares. Algumas totalmente, outras parcialmente, mas nenhuma dissociada.
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Isso se traduz em má qualidade de vida e tragédias pessoais, mas além disso em altos gastos com atendimento médico e com o orçamento de saúde pública, e um enorme subsídio oculto para as multinacionais que dominam a cadeia agroalimentar, das sementes ao processamento de alimentos e à venda em supermercados. Ou seja, mais razões para questionar esse modelo de produção e consumo de alimentos.
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5 de outubro de 2013

Com planejamento e gestão adequada, as cidades podem manter componentes substanciais da biodiversidade nativa

Apesar do que muitas vezes é comumente acreditavam, fato é que muitas cidades têm alta riqueza de espécies. Vários são mesmo localizado dentro reconhecidos globalmente "hotspots de biodiversidade"-áreas com excepcionalmente elevada biodiversidade (pelo menos 1.500 espécies de plantas endêmicas), que perderam pelo menos 70% da sua área de habitat original.

Alguns exemplos notáveis de cidades com rica biodiversidade são encontrados em quase todos os continentes e latitudes - Berlim, Chicago, Curitiba, Calcutá, Cidade do México, Montreal, Nagoya, Nova York, São Paulo e Cingapura, para citar apenas alguns.

Muitas cidades também contêm áreas protegidas, dentro ou fora de suas fronteiras que fornecem contribuições importantes para a biodiversidade. Na Cidade do Cabo, Table Mountain National Park, um marco icónico extraordinariamente rico em plantas e animais endêmicos, é totalmente cercada pelo município. Em Mumbai, Sanjay Gandhi National Park-conhecida por suas densas florestas semi-perenes, espécies 280-plus de aves, 150 espécies de borboletas, e 40 espécies de mamíferos, incluindo uma pequena população de leopardos-protege 104 quilômetros quadrados inteiramente dentro de uma megacidade . Em Estocolmo, o Parque Nacional urbano compreende 2.700 hectares com alta biodiversidade, bem no centro da cidade.

Conectando ecossistemas fragmentados também é passível de aumentar a funcionalidade ecológica como um todo e, portanto, para maximizar os serviços ambientais oferecidos. Existem diversas e inovadoras formas de ligar os ecossistemas naturais. Plantio de árvores com copas globais podem ajudar os pequenos mamíferos, aves e insetos atravessar estradas e rodovias. Plantio na estrada que imita o multilayering das florestas, por exemplo, composta de árvores altas, árvores de médio porte, arbustos e vegetação do sub-bosque, pode atender a uma diversidade de usuários de animais. Ecolinks como túneis e pontes aéreas vegetação pode ajudar a conectar as áreas naturais.Todos esses esforços podem complementar os importantes papéis desempenhados pelas áreas protegidas nas cidades.

Existem muitas ferramentas para ajudar as cidades a gerenciar sua biodiversidade. Uma ferramenta desse tipo é o índice da biodiversidade da cidade (ou CBI, também conhecido como o índice de Singapura). Esta e muitas outras iniciativas podem ajudar as cidades a conservar e gerir a sua biodiversidade.

Um dos destaques nesse trabalho está a Rua Gonçalo de Carvalho e foi resultado de uma mobilização notável dos habitantes da cidade de Porto Alegre- Rio Grande  do Sul-Brasil.

A outra é Estocolmo onde mais de 40 por cento da área terrestre da cidade ainda é composto por espaços verdes e oferece suporte para abrigar uma rica e diversificada flora e fauna.

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