"Os bons ideais aproximam as pessoas que olham o mundo não apenas para si, mas para todos"Rivaldo R. Ribeiro

RINDAT: Descargas Atmosféricas

Mostrando postagens com marcador RIVALDO R. RIBEIRO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador RIVALDO R. RIBEIRO. Mostrar todas as postagens

12 de dezembro de 2018

Filhote de pássaro perdido numa pracinha




Só de imaginar que centenas desses bichinhos são incinerados durante as queimadas nos canaviais todos os anos. Me leva a preferir carro a gasolina e futuramente elétrico.
Não é por um acaso que as rolinhas estão fazendo seus ninhos nos nossos quintais, já tive o privilégio de ter dois ninhos no meu quintal e vê-los em cima do muro próximo ao ninho treinando suas asinhas para voar.


23 de setembro de 2014

VENTOS PERTO DOS 80 KM POR HORA: 19 09 2014 (José Bonifácio-SP)




Um forte ventania atingiu o município de José Bonifácio (SP) no dia 19/09/2014 com ventos estimado até 80 km por hora, causando medo e destruição na cidade.

"A NATUREZA NÃO SE DEFENDE, MAS SE VINGA".
O desenvolvimento preconizado pelos governos, estipulando metas de crescimento sem medir fronteiras, estão levando o planeta Terra a um destino duvidoso.
.
Até que ponto poderemos classificar uma sociedade como desenvolvida?
.
Num panorama sem muita pretensão de algum estudo científico, já poderemos enxergar como será o dito desenvolvimento e suas metas mirabolantes, sendo que nessas metas de crescimento não consideramos que tudo gira em torno do bem estar humano e sua sobrevivência sobre a Terra. E para que isso se torne realmente concretizado o homem deve em primeiro lugar respeitar a NATUREZA, pois é dela que virá todas condições para que se mantém todas as espécies de vida que conhecemos.




29 de agosto de 2014

ARTIGO PUBLICADO NO ANO 2006, NA FOLHA ONLINE SÃO PAULO SOBRE A MONOCULTURA DA CANA DE AÇÚCAR E SUAS CONSEQUÊNCIAS. (Rivaldo R.Ribeiro)

O texto abaixo está do link http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/cjornalista/gd131006.shtml, foi um dos primeiros que escrevi publicado na Folha de São Paulo no espaço CIDADÃO JORNALISTA- Coluna de Gilberto Dimenstein no 13-10-2006 contra as QUEIMADAS EM CANAVIAIS e a monocultura da cana de açúcar. Na época não conhecia blogs e não havia o FACEBOOK.
.
E a maioria dos problemas que escrevi naquele artigo estamos vivenciando hoje, um deles a falta de chuva

Não podemos afirmar categoricamente que a SECA que está nos sufocando é causado pela poluição das queimadas nos canaviais que todas as tardes escurecem nosso céu, mas também não podemos afirmar que não seja uma das causas, pois existe uma coincidência que devemos considerar e ciência investigar:  nesses anos os ciclos das chuvas tem mudado gradativamente, anos após ano.
E numa observação e comparação com anos anteriores o que diferenciou foi exatamente a ocorrência monocultura da cana de açúcar e suas QUEIMADAS no nosso interior paulista.
________________________________

ARTIGO PUBLICADO NA FOLHA:
QUEIMADOS NOS CANAVIAIS PARECEM COGUMELOS ATÔMICOS

"No horizonte a fumaça das queimadas nos canaviais formam nuvens no céu como cogumelos atômicos e nos dá um sentimento estranho, lá os animais que não puderam fugir transformaram em horríveis visões indefinidas: imagens negras de gritos sufocados e contorcidos pelo fogo, e a fuligem trás transtornos as donas de casa e aos alérgicos nas cidades vizinhas.
.
Nos campos a terra está fumegante e deserta, a negritude do lugar nos dá impressões que houve realmente ali uma grande explosão, já não existem mais árvores capazes de frutificar, as aves fugiram e o céu esta morto...

O “progresso” baseado na monocultura da cana- de - açúcar com o intuito de aliviar a pobreza ao invés disso a concentra, se for desordenado e não considerar o ecossistema irá comprometer a vida e a sobrevivência de todas as espécies, poderá tornar solos férteis em zonas mortas e improdutivas.
.
O cultivo da cana de açúcar é um processo de autofagia: devora tudo em torno de si, terras e mais terras, devoram o húmus do solo que é a matéria orgânica do solo em decomposição que nutri as plantas, impossibilita a reprodução de animais que não encontrarão mais alimentos, das aves que são as predadoras naturais de muitas pragas não terão mais os refúgios nas árvores para seus ninhos, dos pequenos animais como o tatu que tem habitat nas tocas, lebres etc.
.
Envolve as pequenas culturas indefesas e o capital humano de toda uma vida, além dos fatores sazonais dos ciclos econômicos entre uma ascensão rápida e transitória e o declínio, é um progresso que não leva a nenhum beneficio, apenas um imaginário de conquistas de riquezas temporárias, pois sendo o progresso um desejo na vida, como se ela estará morta?

“Segundo um relatório do secretariado da Convenção de Diversidade Biológica da ONU, a Terra está sofrendo a maior extinção de espécies desde o fim dos dinossauros, e que a perda de biodiversidade, em vez de se estabilizar, está cada vez mais acelerado”.
.

Além da ameaça nuclear, a humanidade sofre a ameaça da extinção natural, porque nunca soube estabelecer seus limites por causa das disputas econômicas e crescimento desordenado, até quando? Onde estará esta fronteira do desenvolvimento? Não seria a hora de repensar tudo isso, porque já chegamos a ponto de regresso: pois quase tudo que produzimos gera poluição e destruição da natureza, e em consequência a inviabilidade da sobrevivência da vida na terra.
.
No interior de São Paulo usinas de álcool e açúcar estão sendo instaladas freneticamente, lembrando a mineração e garimpo do ouro na região Carajás (Pará), promovendo a transformação dos campos férteis num deserto verde de cana, prejudicando os pequenos agricultores pela elevação dos preços da terra ou do seu arrendamento, e eles temendo o futuro migrarão para os centros urbanos agravando o inchaço populacional já causado pelos novos trabalhadores destas usinas, com situações fáceis de prever no já caótico panorama social, com novos problemas que vem assustando as famílias, aumento da violência, drogas, inflacionando alugueis e outros serviços, nossas panelas estarão cozinhando gomos de canas invés de arroz e feijão... Quem ganha com isso?
.
Será que vale a pena arriscar tanto? Será que não pode haver outra fonte de energia menos destrutiva? Qualquer dia destes o nosso céu ao invés de nuvens, verá apenas fumaça, o ar ficará seco e ardido aos olhos? Valerá a pena? 
Se abolirem as queimadas ainda fica os prejuízos ao solo como já frisei. Não sei porque tiranizam a natureza com punições injustas...Amar a natureza é amar a humanidade, destruí-la é indiferença à vida, a Deus, e ódio ao homem.
.
Chegamos a um ponto crucial e polêmico diante do panorama ecológico do nosso planeta, o efeito estufa nos assando, as calotas polares estão derretendo, a temperatura da terra e dos oceanos está aumentando, as chuvas estão irregulares, os rios estão poluídos, não confiamos mais nas águas dos riachos para matar a nossa sede, não existe uma só cultura livre do agrotóxico, a camada de ozônio abrindo um rasgo no céu, portanto de agora em diante não devemos praticar o desenvolvimento econômico sem olhar destruição da natureza, contrabalançar sem demagogias analisando os pontos positivos e negativos, pois o arrependimento diante de uma lembrança de solos férteis, rios piscosos, nos vai doer muito na consciência.
.

Vários pontos polemizam a cultura da cana de açúcar: ela traz o benefício de produzir grande quantidade de postos de trabalho para a mão de obra não qualificada, por outro lado são postos temporários, e pode concentrar está mão de obra em regiões que posteriormente não terão condições de absorve-las, é uma energia renovável e menos poluidora como combustível automotivo, contudo como escrevi acima é uma atividade que vai “bater” muito forte na natureza, a terra onde se cultiva a cana é sugada, desidratada, e de difícil recuperação.
.
Acho que a euforia da cana de açúcar é precipitada, até que melhores estudos de todos os ângulos decidam isso, o Brasil tem muita terra, mas não é infinita, e se não for bem estudado tanto no nível socioeconômico e ecológico poderá trazer consequências sem exagero, apocalíptica.”,









29 de setembro de 2013

REVERÊNCIA PELA VIDA: Reserva florestal localizada entre o Clube dos 30 e o trevo da BR-153 em José Bonifácio-SP




Reserva florestal localizada entre o Clube dos 30 e o trevo da BR-153 em José Bonifácio-SP

Uma das mais importantes reservas florestais que se localiza em torno da cidade de José Bonifácio (SP), pode estar ameaçada por causa da proximidade da cultura de cana de açúcar que é altamente inflamável, quer por acidentes ou por atos criminosos.

Notamos dentro dessa floresta árvores centenárias, inclusive a que destaquei parece estar contaminado por cupins e por cipós parasitas que podem estrangulá-la, portanto cabe as autoridades ambientais averiguar se há risco ou não a árvore mostrada nesse vídeo.

"Façamos uma reverência a essa rainha, que com certeza está ai há muitos anos antes de nós. Reverenciamos nossa rainha da vida, que ajudou a brotar essa pequena floresta a seu redor, e dai nos presentear com sua sombra, verde, ar puro. E ser o elo entre tantas gerações. Grato querida árvore, gigante no tamanho, mas sensível ao homem predador"

Rivaldo R. Ribeiro (Aldeia Mundus)

1 de junho de 2013

Composição inversa nos rios.

Clique para ampliar
                  Riacho Cerradão-José Bonifácio-Foto Arquivo Rivaldo R.Ribeiro

A vida nos rios se origina nas matérias orgânicas decompostas nas suas matas ciliares e também da sua bacia hidrográfica, substancias estas que são levadas naturalmente pelas chuvas para seus leitos.

Regiões que antes eram compostas na grande maioria pelas matas nativas, cerrados, atualmente com o desenvolvimento foram substituídas pelas pastagens, pela monoculturas da cana de açúcar, soja,as queimadas agrículas que destrói o humo do solo, a impermeabilização das cidades que contribuiem com enchentes a arrastam o lixo urbano para os leitos desses mananciais.

Dessa forma onde antes as águas dos rios eram alimentadas por materiais orgânicos naturais em decomposição, agora alem da falta dessa fonte natural para a vida nos rios, as suas águas estão sendo poluídas pelos agrotóxicos, esgotos das cidades, lixo domiciliar, enfim os restos das atividades humanas.

Estamos invertendo as substancias essenciais para que haja vida nos rios: substituindo a decomposição orgânica natural produzida nos ciclos da natureza por nossos lixos e venenos de várias origens, é como se estivéssemos trocando o sangue do nosso corpo por um liquido tóxico e estranho ao nosso organismo. O que aconteceria com nossos órgãos? Nosso corpo? Sem duvida alguma: a morte.

Assim poderemos afirmar que estão levando nossos rios a uma inversão no seu metabolismo, trocando o seu “sangue” bom para um simples liquido morto e sem condições de gerar qualquer tipo de vida, porque em tudo que existe vida depende do oxigênio e nossos rios estão sendo sufocados: em primeiro lugar por falta da matéria orgânica e em segundo pela poluição desastrosa da ação humana.

Na sociedade atual dependemos de quase tudo que destrói a natureza que é finita, e disso ninguém quer abrir mão, até o momento crucial quando ocorrer o esgotamento das fontes naturais para a nossa sobrevivência. Isso realmente é o grande desafio e dilema do homem moderno...

Por: Rivaldo R.Ribeiro-José Bonifácio-SP

30 de abril de 2013

Corujas fazem ninho em plena praça ao redor da Represa Municipal de São José do Rio Preto (SP),

Corujas fazem ninho em plena praça ao redor da Represa Municipal de São José do Rio Preto (SP), próximo a uma avenida movimentada, barulho do trânsito, pessoas fazendo suas caminhadas, nada as incomoda, nem mesmo minha aproximação para fazer essas imagens, elas apenas esboçaram uma pequena  reação de alto defesa.

Vendo esses animais praticamente indefesos a predadores, vândalos, na minha opinião a Prefeitura de São José do Rio Preto poderia estudar uma maneira de proteja-las...


CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIAR

Fotos: Rivaldo R.Ribeiro








12 de outubro de 2011

Aquecimento Global - Desequilibrio da Natureza

Aquecimento Global
Desequilibrio da Natureza

O desequilíbrio da natureza é um sinal de que o planeta está reagindo às agressões sofridas. A exploração da natureza feita pelo homem com seus mais variados recursos está criando um ambiente crítico e quase irreversivel, ameaçando a fauna, flora e esgotando as fontes de águas limpas, o que aumenta o número de animais em extinção, as catástrofes, poluição, queimadas, desmatamento aumentando o buraco na camada de ozônio.



DESEQUILÍBRIO NA NATUREZA
Rivaldo R. Ribeiro


Jogaram lixo nos rios, nas ruas, no céu, devastaram as florestas, tornaram o solo poroso em rocha maciça, construíram mansões seguras: contra os ventos, os ladrões, os pobres, os que têm fome, o calor, o frio, as chuvas...

Mas o mundo é um só, não existe outro planeta ao nosso alcance, nenhum ponto é seguro contra os desastres na natureza, o desequilibro ecológico atingi a todos: culpados e inocentes. Ricos e pobres.TODOS.

As chuvas quando chegam é como se uma Foz do Rio Iguaçu despejasse suas águas sobre nossas cabeças, os ventos que eram como brisas sopram com uma força incomum, trovões fazem tremer as vidraças, as paredes, e os raios ilumina o céu escuro como trevas apocalípticas.


As ruas tornam-se rios de corredeiras com as águas sujas pela terra, pelo esgoto, pelos restos dos ricos e pobres, e descem as ladeiras com uma força descomunal arrastando tudo a sua frente: coisas de muito valor e de pouco valor, mas o que há de importância nisso? Diante da impotência de quem poderá ver aquilo.
Tambem foi publicado aqui:

http://sites.google.com/site/aquecimentoglobal3108/desequilibrio-da-natureza