"Os bons ideais aproximam as pessoas que olham o mundo não apenas para si, mas para todos"Rivaldo R. Ribeiro

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22 de setembro de 2024

Chefes dos três Poderes se unem contra queimadas no Brasil

 


Representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário federais se reuniram para debater e anunciar ações de enfrentamento às queimadas históricas que destroem florestas no Brasil.

Uma das medidas foi a liberação de R$ 514 milhões para comprar equipamentos e contratar pessoal. 

Os presidentes dos três Poderes concordam com a investigação de incêndios criminosos e com a aplicação das penalidades previstas. 

O episódio também traz uma matéria sobre a mostra Ciclocine, que debateu o uso sustentável da bicicleta.

15 de setembro de 2024

Fogo na Mata: o guerreiro e suas armas

 



Incêndios florestais são complexos e o combate exige o uso de diferentes armas, desde as enxadas até as aeronaves. Os guerreiros, combatentes civis e militares, precisam de uma formação sólida para compreender as singularidades de cada bioma brasileiro. 

O Projeto PROMETEU, sediado na Universidade de Brasília (UnB), estuda este combate e dá especial atenção ao uso dos retardantes químicos de chamas no Cerrado, algo polêmico por representar uma melhoria potencial nas operações de combate e, ao mesmo, por provocar diversos impactos ambientais. Isso exige melhorias na formação dos combatentes e gestores, sob pena de que decisões equivocadas possam comprometer a conservação da biodiversidade e o compartilhamento dos seus benefícios. 

Ao final, acabamos entendendo que o combate aos incêndios é uma das peças do grande quebra-cabeças que é o Manejo Integrado do Fogo. 

Participantes: Universidade de Brasília - Departamento de Ecologia, Prevfogo/Ibama, ICMBio, Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal/CBMDF. 

Direção/Produção Executiva: Carlos Henke de Oliveira 
Direção Científica: Cendi Ribas Berni 
Direção de Produção: Raquel Fetter 
Direção de pós-produção: Daniel Carezzato 
Realização: PROJETO PROMETEU (Universidade de Brasília


12 de setembro de 2024

BR-163: Progresso para quem?

 



Este documentário mostra a agressiva expansão agropecuária ao longo da BR-163, no norte do Brasil.
'BR-163: progresso para quem?'
Expõe o desmatamento desenfreado e destaca os graves impactos dessa prática sobre a vida selvagem, as comunidades locais e o clima da região.
Com relatos da brigada do ICMBio, representantes de comunidades tradicionais e clínicas que resgatam e reabilitam a fauna silvestre, este material revela pra quem, de fato, é o progresso da BR-163. Ficha técnica País de Origem: Brasil Gênero: Documentário Tempo de Duração: 15 minutos Ano de Lançamento: 2024 Realização e produção: Proteção Animal Mundial Direção, design e animações:
Estúdio Bijari (Alexandre Marcati, Dani Violin, Débora Pistore, Geandre Tomazoni, Marcela Návia) Roteiro, edição e cores: Danilo do Valle Trilha original e mixagem: Xuxa Levy Narração: Mahmundi Fotografia: Fernanda Ligabue Ilustrações: Dani Violin Tradução Kayapó: Bepdjyre Txucarramae Expedição de Campo: Júlia Trevisan, Melissa Menezes, Cladimir Gabriel Bruxel e Caio Vilela. Entrevistados: Abiri Kayapó, Doto Takak-Ire, Edeilton Pereira, Ivete Bastos, Jailson dos Santos, Mirianne Coelho, Lilian Caldeira, Gustavo Canale, Ralph Pedroso e Roseana Oliveira. Locais filmados: Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Colíder, Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo, Terra Indígena Menkragnoti, Castelo dos Sonhos, Novo Progresso, Parque Nacional do Jamanxim, Alter do Chão, Floresta Nacional do Tapajós e Santarém. Agradecimentos: Abiri Kayapó, Doto Kayapó, Edeilton Pereira, Ivete Bastos, Jailson dos Santos, Mirianne Coelho, Mahmundi, Lilian Caldeira, Gustavo Canale, Ralph Pedroso, Roseana Oliveira, Karine Camargo, Cassuça Benevides, Bepkukwyryti Kayapó, Bepdjyre Txucarramae, Melissa Menezes, Cladimir Gabriel Bruxel, Caio Vilela, Júlia Trevisan Instituto Kabu, Instituto Ecótono, Organização Amibem, Centro de Triagem de Animais Silvestres de Lucas do Rio Verde, Aukimia Clínica Veterinária, José Risonei Assis da Silva, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Artur Izabela, Renata Nitta, Rodrigo Gerhardt, Elcio Figueiredo, Carla Oliveira, Filipe Peduzzi, Juliana Modaneze, Aline Santos, Renata Pontes, Lisa Gunn, Telma Gaspar, Alexandre Marcati, Dani Violin, Débora Pistore, Geandre Tomazoni, Marcela Návia, Marcelo Macedo e Olavo Ekman.



16 de novembro de 2021

Por que o Brasil está queimando? A indústria da carne está por trás do desmatamento em massa. E a crueldade contra animais.

 

ANIMAL EQUALITY BRASIL


Por que o Brasil está queimando? Os investigadores da Animal Equality viajaram para o estado do Mato Grosso para monitorar o recorde de queimadas nas regiões do Pantanal e do Cerrado. Mais uma vez, descobriram que o desmatamento e os incêndios nestas regiões são conseqüências da sempre crescente economia de carne do Brasil. 

Ajude-nos a impedir que esta indústria queime as florestas de nosso planeta:
https://animalequality.org.br/participe/o-brasil-esta-em-perigo

Entrevistas com bombeiros e ativistas locais tentando combater os incêndios revelaram que os fazendeiros estão ateando fogos ilegalmente para limpar a terra para criar vacas para carne e plantar soja (a maioria dos quais alimenta animais de criação).

Os responsáveis por esses incêndios ilegais, destruindo o planeta, muitas vezes ficam impunes. Alimentar as chamas é a demanda global por carne, levando-os a limpar cada vez mais terra.

Como o maior produtor e exportador de carne bovina do mundo, a carne proveniente das terras desmatadas do Brasil está indo para as mesas de jantar em todos os países.

Estes incêndios não regulamentados estão causando a destruição em massa de nosso planeta e o sofrimento de milhões de animais, e é por isso que pedimos ao Congresso brasileiro que tome ações específicas para responsabilizar a indústria da carne por seus crimes.

Junte-se a nós em nossa demanda. Assine o abaixo-assinado e compartilhe:

Siga-nos para receber as últimas atualizações! 
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A Animal Equality é uma organização internacional que trabalha para acabar com a crueldade contra os animais de criação e opera em 8 países.

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TERRÍVEIS CRUELDADES CONTRA ANIMAIS:


Investigadores da Animal Equality registraram cenas chocantes que revelam o sofrimento dos porcos no Matadouro Regional Municipal de Tizayuca, em Hidalgo no México, onde trabalhadores manipulam violentamente esses animais e os matam sem atordoá-los, permitindo que cheguem vivos ao tanque de escaldagem, sem o cumprimento dos padrões mínimos de bem-estar animal. Graças a essas descobertas, pudemos registrar três reclamações junto às autoridades. Atos de abuso com os animais devem ser punidos e erradicados.
Saiba mais:


3 de junho de 2021

Alertas da Meteorologia devem ser levado em conta pela Economia. No Brasil sem dúvidas são atrelados.


Foto: Município de José Bonifácio-SP, "Tempos da Seca" Rivaldo R. Ribeiro (Arquivo)

Não podemos culpar exclusivamente o fenômeno La Ninã pelas secas frequentes no Brasil, exatamente por serem secas frequentes. E vem se intensificando a cada ano no centro oeste e parte da região sudeste, não apenas as secas, mas o desiquilíbrio climático alterando regionalmente os ciclos das chuvas.

Sou da região do norte do Estado de São Paulo (São José do Rio Preto), onde as olhos vistos foram alteradas as paisagens, o clima, os ciclos das chuvas, aumentou do calor durante o dia e a noite vem um friozinho seco, a chamada amplitude térmica tipica de regiões áridas causando muito problemas a saúde um deles os respiratórios. E essa situação se agravou após a ocorrência das queimadas nos canaviais, a destruição ou abandono de vários biomas florestais na região. A ponto de na época da safra de cana o nosso ar se torna mais seco e mais poluído do que os grandes centros industrializados.

Atualmente por Lei não é mais permitido as queimadas em canaviais. Não se sabe a razão mas elas ainda vem acontecendo, seja por negligência ou criminosos, justificativas inaceitáveis porque são prejudicais ao aquecimento global e desequilíbrio climático, a poluição do ar, a o assassinato de milhares de insetos e animais silvestres da região, muitos deles em extinção, e o mais grave a saúde de milhões de pessoas, pois somos uma região densamente povoada. O fato que ainda ocorrem grandes incêndios nessa monocultura sem que as autoridades do legislativo ou executivo resolva o problema, que poderia ser um novo zoneamento agrícola.

Acidentes na rodovias regionais: Nos meses da Safra de Cana o medo vem ao usuários dessas rodovias, visto que são grande o trafego dos grandes caminhões transportadores da cana, pois se envolvem em acidentes quase sempre fatais.

A nossa economia não pode se alicerçar em empreendimentos que destroem a natureza e desequilibra o clima, isso porque toda ação existe uma reação. E a natureza promete reagir de forma dramática, sem chuvas e rios secos não haverá cultura que resista. Vamos torcer para que fechem as porteiras da "boiada"...

Precisamos com urgência melhorar e prestar atenção nas Leis Ambientais antes da economia, porque sem dúvida alguma com a seca climática um dos nossos pilares econômicos será duramente atingido. O agronegócio, sem água não se sustentará.

Os alertas e previsões da Meteorologia e da Economia já nos vem dizendo isso:

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Camilla Veras Mota
Da BBC Brasil em São Paulo

31/05/2021 07h05Atualizada em 31/05/2021 09h58

O SNM (Sistema Nacional de Meteorologia) emitiu na sexta (28) um alerta de emergência hídrica entre junho e setembro para cinco estados: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.

A falta de chuvas é considerada crítica na região da bacia do rio Paraná, que concentra importantes usinas hidrelétricas, como Jupiá, Ilha Solteira, Porto Primavera e Itaipu. O comunicado se soma a uma sequência de notícias que expõem uma das piores secas que o país já enfrentou, concentrada na região Centro-Sul.

LEIA MAIS AQUI:

28 de agosto de 2020

Ecology and economics for pandemic prevention ( Ecologia e economia para a prevenção da pandemia)

Tradução direta: https://science.sciencemag.org/

Os humanos fazem refúgios para animais que abrigam doenças

A maneira como estamos mudando as paisagens pode aumentar a probabilidade de patógenos passarem dos animais para os humanos. Os pesquisadores revisaram os dados de quase 7.000 locais onde os humanos alteraram os ecossistemas naturais , como desmatamento. Eles descobriram que pequenas criaturas como roedores, que podem abrigar agentes que causam doenças em humanos, têm maior probabilidade de se mover para essas áreas do que os animais maiores. (Não se sabe por que os patógenos são mais abundantes nesses animais menores.)

O estudo dá um peso crucial a um número crescente de vozes que pedem que governos e agências internacionais tenham uma visão holística da saúde pública e animal, do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável. No final do mês passado, a Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos sediou um workshop sobre a relação entre a perda de biodiversidade e doenças emergentes. E em 24 de julho, um grupo interdisciplinar de cientistas, incluindo virologistas, economistas e ecologistas, publicou um ensaio na Science argumentando que os governos podem ajudar a reduzir o risco de futuras pandemias controlando o desmatamento e restringindo o comércio de animais selvagens.
(Via revistas Nature e Science)

Reduzindo o desmatamento As bordas das florestas tropicais são uma importante plataforma de lançamento para novos vírus humanos. As bordas surgem à medida que os humanos constroem estradas ou desmatam florestas para a produção de madeira e agricultura. Os humanos e seus rebanhos têm maior probabilidade de entrar em contato com a vida selvagem quando mais de 25% da cobertura florestal original é perdida (4), e tais contatos determinam o risco de transmissão de doenças. A transmissão de patógenos depende da taxa de contato, da abundância de humanos e animais suscetíveis e da abundância de hospedeiros selvagens infectados. As taxas de contato variam com o perímetro (o comprimento da borda da floresta) entre a floresta e a não floresta. O desmatamento tende a criar tabuleiros de xadrez, com o que vemos um perímetro máximo a um nível de 50% de conversão da floresta. Depois disso, a abundância de animais domésticos e humanos rapidamente excede a de animais selvagens, portanto, embora esperemos que a transmissão diminua, a magnitude de qualquer surto resultante é maior (4). A fragmentação do habitat complica isso porque aumenta o comprimento do perímetro. A construção de estradas, campos de mineração e extração de madeira, expansão de centros urbanos e assentamentos, migração e guerra, e pecuária e monoculturas de lavouras levaram ao aumento da disseminação de vírus. A caça, o transporte, a agricultura e o comércio de animais selvagens por alimentos, animais de estimação e medicina tradicional compõem essas rotas de transmissão e acompanham de perto o desmatamento. Por exemplo, os morcegos são os prováveis ​​reservatórios do Ebola, Nipah, SARS e do vírus por trás do COVID-19. Morcegos frugívoros (Pteropodidae no Velho Mundo, o gênero Artibeus no Novo Mundo) têm maior probabilidade de se alimentar perto de assentamentos humanos quando seus habitats florestais são perturbados; este tem sido um fator chave na emergência viral na África Ocidental, Malásia, Bangladesh e Austrália (5–7). A ligação clara entre o desmatamento e a emergência de vírus sugere que um grande esforço para manter a cobertura florestal intacta teria um grande retorno sobre o investimento, mesmo que seu único benefício fosse reduzir os eventos de emergência de vírus. O exemplo em maior escala de redução direta do desmatamento vem do Brasil entre 2005 e 2012. O desmatamento na Amazônia caiu 70%, mas a produção da safra de soja dominante na região ainda aumentou (8). Contribuições internacionais, complementadas por um Fundo Amazônia, de cerca de US $ 1 bilhão apoiaram zoneamento do uso da terra, restrições de mercado e crédito e monitoramento por satélite de última geração. O programa do Brasil reduziu a fragmentação e a borda da floresta a um custo menor do que poderia ter sido alcançado por abordagens de precificação de carbono (9). Várias estimativas da eficácia e custo das estratégias para reduzir o desmatamento tropical estão disponíveis (8, 9). A um custo anual de US $ 9,6 bilhões, os pagamentos diretos de proteção florestal para superar o desmatamento economicamente poderiam alcançar uma redução de 40% nas áreas de maior risco de transmissão de vírus [ver materiais suplementares (SM)]. Vários programas de pagamento por serviços ecossistêmicos demonstram a eficácia dessa abordagem. Na extremidade inferior, a adoção generalizada do modelo de política anterior do Brasil poderia alcançar a mesma redução por apenas US $ 1,5 bilhão anualmente, removendo os subsídios que favorecem o desmatamento, restringindo o desmatamento privado e apoiando os direitos territoriais dos povos indígenas. Todos requerem motivação nacional e vontade política. Um forte apoio público para políticas semelhantes de prevenção do desmatamento pode surgir em outros países se recuperando da devastação da COVID-19.


13 de agosto de 2020

Moby - 'My Only Love' (Official Music Video)

 



The responses to the ‘my only love’ video have been really inspiring. So, thank you. Up until today it was only available on youtube, now it should be available on all video platforms. And again; my main interest in making and promoting the video is drawing attention to the fact that meat and dairy production are responsible for the majority of tropical deforestation.

A reminder I'll be on Twitch tomorrow with an amazing group of people to talk about the above issues: moby.la/twitchFa


As respostas ao vídeo ′′ meu único amor ′′ têm sido realmente inspiradoras. Então, obrigado. Até hoje só estava disponível no youtube, agora deve estar disponível em todas as plataformas de vídeo. E mais uma vez; meu principal interesse em fazer e promover o vídeo é chamar a atenção para o fato de que a produção de carne e leite são responsáveis pela maioria do desmatamento tropical.

Um lembrete de que estarei no Twitch amanhã com um grupo incrível de pessoas para falar sobre as questões acima: moby.la/twitchFa