"Os bons ideais aproximam as pessoas que olham o mundo não apenas para si, mas para todos"Rivaldo R. Ribeiro

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26 de setembro de 2025

Altas temperaturas podem afetar a polinização agrícola. O Brasil é o maior produtor de maracujá do mundo, mas essa liderança já está sob ameaça dos efeitos das mudanças climáticas.

Um estudo conduzido pelo pesquisador Breno Freitas, da Universidade Federal do Ceará, observou que a polinização do maracujá pelas abelhas Mamangavas está sendo prejudicada pelo aquecimento global.
Freitas integra o Comitê Científico da A.B.E.L.H.A. e é um dos pesquisadores que está representando a Associação na 49a Apimondia em Copenhague, na Dinamarca, onde apresenta os resultados da pesquisa. Segundo o pesquisador, a elevação das temperaturas diminui o forrageamento das abelhas, reduzindo a polinização. Isso afeta a produtividade, o peso do fruto, o peso da polpa e o número de sementes.

Leia a matéria completa (link na bio)

Mais calor e menos polinização: o impacto das mudanças climáticas sobre as abelhas


Estudo orientado pelo pesquisador Breno Freitas, da Universidade Federal do Ceará, apresentado na 49a Apimondia alerta: a polinização do maracujá pelas abelhas Mamangavas já está sendo prejudicada pelo aquecimento global
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Com uma produção anual em torno de 700 mil toneladas ao ano, o Brasil é o maior produtor e consumidor de maracujá do mundo. Parte significativa dessa produção se encontra no estado do Ceará, onde pesquisadores desenvolveram um estudo que observou a diminuição do forrageamento das abelhas Mamangavas sobre duas espécies de maracujá, provocada pelo aumento das temperaturas.

O estudo “Climate change may disrupt crop pollination in the Neotropics: rising temperatures lead carpenter bees to avoid pollinating passion fruit flowers” (Mudanças climáticas podem prejudicar polinização das culturas nos Neotrópicos: aumento das temperaturas leva abelhas Mamangavas a evitar a polinização das flores do maracujá), que contribui para compreender o impacto das mudanças climáticas sobre o comportamento das abelhas, será apresentado na 49a edição da Apimondia, em Copenhague, na Dinamarca. 

A pesquisa foi orientada pelo engenheiro agrônomo, doutor em Abelhas e Polinização e professor da Universidade Federal do Ceará, Breno Freitas, no município de Maranguape. O assunto foi tema da dissertação de Mestrado de Letícia Ferreira Paiva, defendida em 2023. 

Também participaram do estudo os pesquisadores Epifânia Emanuela Macedo Rocha, Felipe Jackson de Farias-Silva, Vitória Inna Mary de Sousa Muniz, Larysson Feitosa dos Santos, Luciano Pinheiro da Silva, todos do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Ceará.

 Aquecimento global e polinização

Os resultados sugerem que o aquecimento global pode comprometer o serviço ecossistêmico de polinização das abelhas, afetando a produtividade, o peso do fruto, da polpa e o número de sementes. Os pesquisadores observaram que as abelhas mamangavas (Xylocopa frontalis) evitaram forragear flores de duas espécies de maracujá (Passiflora edulis and P. cincinnata), pois com o aumento da temperatura ambiente há também um aumento elevado da temperatura corporal ao longo do dia, chegando a valores que a abelha não suporta e para de trabalhar para evitar o superaquecimento.

 “Forrageando cada vez menos à medida que a temperatura aumenta, elas terão menos acesso a alimentos, produzirão menos crias e, ao longo do tempo, suas populações poderão se tornar menores e menores, até não ser mais possível sobreviver naquele local. As altas temperaturas estão influenciando o forragear dessas espécies de abelhas e isso pode ter consequências futuras como a extinção local delas e a impossibilidade de polinizar o maracujá e outras espécies”, explica Freitas.

Os pesquisadores verificaram uma redução na frequência e na duração das visitas das abelhas às flores nas horas mais quentes do dia. A redução na frequência e duração das visitas às flores também foi constatada na comparação entre as estações seca e chuvosa. Essa mudança no comportamento das abelhas prejudica sua eficiência como polinizador e é especialmente preocupante para a espécie de maracujá P. edulis (maracujá amarelo), cujas flores abrem ao meio-dia e têm apenas algumas horas da tarde para serem polinizadas.

Cuidados para o futuro

Com o avanço da velocidade das mudanças climáticas – em oposição à morosidade para combatê-las – pesquisadores têm empreendido esforços para identificar as espécies de abelhas mais ameaçadas e as áreas que serão adequadas para as abelhas e cultivos no futuro. A partir daí, eles têm trabalhado para manter as condições dessas áreas estáveis. “Outra possível solução é recuperar áreas degradadas, preferencialmente próximas aos cultivos para permitir corredores ecológicos que fornecerão abelhas para esses cultivos quando florescerem. Além disso, o desenvolvimento de técnicas de criatório e manejo para as diversas espécies de abelhas brasileiras, seja em condições naturais ou em criatório racional, dependendo de cada espécie e estratégia mais adequada” relata Breno Freitas.
 
Em 2025, a A.B.E.L.H.A. está sendo representada por três pesquisadores que integram o Comitê Científico da Associação na 49a Apimondia, o maior evento global de apicultura e meliponicultura, entre os dias 23 e 27 de setembro. São eles: o engenheiro agrônomo, doutor em Abelhas e Polinização e professor da Universidade Federal do Ceará, Breno Freitas; o biólogo, doutor em Entomologia e pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Cristiano Menezes, e o engenheiro agrônomo, mestre em Entomologia e pesquisador da Embrapa Soja, Décio Gazzoni. Com o lema “Unity and knowledge sharing” (União e partilha de conhecimento), a Apimondia ressalta o objetivo de promover o intercâmbio global de informações e práticas da apicultura e meliponicultura.

 





















Membro do Comitê Científico da A.B.E.L.H.A., Breno Freitas participa da 49a Apimondia. Foto: Arquivo pessoal



A Associação Brasileira de Estudo das Abelhas (A.B.E.L.H.A.) é uma associação civil, sem fins lucrativos e conotação político-partidária ou ideológica, com o objetivo de liderar a criação de uma rede em prol da conservação de abelhas e outros polinizadores.




20 de maio de 2025

Videoaula "Sem Abelha, Sem Alimento": A importância das abelhas na produção de alimentos

 

 
Este vídeo foi desenvolvido para dar suporte a educadores que desejam instruir seus alunos sobre o universo das abelhas e seu papel imprescindível na atividade de polinização e geração de alimentos, para os alunos do Ensino Fundamental I (crianças de 8 a 11 anos). 
É um vídeo que complementa o "Caderno de Atividades sobre Educação Ambiental" também disponível para download gratuito no site www.semabelhasemalimento.com.br/educativo  

Com duração aprox. de 9 min, foi produzido pela organização "Bee or not to be?", com o apoio do Projeto Polinizadores do Brasil. 

Autores: Prof. Dr. Lionel Segui Gonçalves 
Profa. Dra. Rosane Malusá G. Peruchi.


Vamos cuidar das abelhas: - Clique no Link dessa postagem e veja as publicações sobre nossas amigas nesse blog.

Clique AQUI e veja mais publicações sobre abelhas nesse Blog. 
















20 DE MAIO: DIA MUNDIAL DA ABELHA


17 de agosto de 2024

Hoje é o Dia Mundial da Abelha-do-Mel!



As abelhas são essenciais, pois fornecem alimentos de alta qualidade-mel- e uma fonte de renda para muitas comunidades.
Aqui estão algumas medidas que você pode tomar para ajudar a preservar as abelhas:
🐝Plante flores que produzem néctar, como calêndulas ou girassóis, para fins decorativos em varandas, terraços e jardins

🐝Compre mel e outros produtos da colmeia do apicultor local mais próximo
Ajude a conscientizar crianças e adolescentes sobre a importância das abelhas e expressar seu apoio aos apicultores

🐝Monte uma fazenda de polinizadores em sua varanda, terraço ou jardim

🐝Preserve os campos antigos, que apresentam uma variedade maior de flores, e semeie plantas que produzem néctar

🐝Corte a grama nos gramados somente depois que as plantas que produzem néctar tiverem terminado de florescer

🐝Use pesticidas que não prejudiquem as abelhas e pulverize-os quando não houver vento, de manhã cedo ou tarde da noite, quando as abelhas se afastam das flores

Saiba mais: https://bit.ly/abelhasessenciais



4 de setembro de 2023

Apicultura: Alimentação suplementar artificial de colônias de Apis mellifera no inverno

  

Visite o canal:


Nesta nova aula do minicurso Manejo Produtivo na Apicultura, o biólogo Fernando Quenzer dá dicas de como oferecer alimentação suplementar às abelhas durante o inverno para que o enxame chegue forte à próxima florada no campo, o que estimula a produtividade de mel. 
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O curso é uma parceria entre a A.B.E.L.H.A., o Senar e a Embrapa Meio Ambiente. 
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Regularmente publicamos aqui no canal os vídeos do minicurso.




Mel de abelhas da caatinga será usado em pesquisa que busca tratamento para feridas causadas por diabetes

 Quinta, 24 Agosto 2023 10:35

Pesquisadores do Núcleo de Pesquisas e Inovações Tecnológicas em Reabilitação Humana (INOVAFISIO), vinculado ao Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará, irão utilizar mel de abelha e produtos derivados em uma pesquisa que busca novos tratamentos para feridas causadas por diabetes e úlceras venosas. A pesquisa é feita em parceria com professores do Setor de Abelhas do Departamento de Zootecnia da UFC, liderado pelo Prof. Breno Freitas.


    Foto: Abelha-Jandaíra (Melípona subnitida)



    












O mel a ser pesquisado não é o mais comum no mercado. Ele é produzido pelos meliponíneos, abelhas sem ferrão que compõem um grupo de mais de 300 espécies, muitas das quais são características da caatinga nordestina. No Ceará, é muito conhecida a abelha jandaíra, cujo mel já é utilizado de forma medicinal pela população, aplicado sobre feridas e infecções bacterianas.

O grupo de pesquisadores visitou recentemente uma fazenda produtora de mel no município de Apuiarés, a 117 quilômetros de Fortaleza, para conhecer o processo de produção e firmar parceria com os produtores melíferos locais.

MEL CONTRA DIABETES – O aparecimento de feridas de difícil cicatrização é um problema comum de pacientes diabéticos. Essas feridas muitas vezes resultam em infecções e, em casos mais graves, na necessidade de amputar os membros.

A equipe do INOVAFISIO, liderada pelo Prof. Carlos Tatmatsu, vem pesquisando formas de acelerar a cicatrização dessas feridas há alguns anos. 
Em 2020, a partir de um edital do Programa de Pesquisas para o SUS (PPSUS), os pesquisadores desenvolveram um aparelho capaz de acelerar a cicatrização das feridas utilizando luz de LED. Na sequência, ainda no âmbito do PPSUS, desenvolveram uma biomembrana de látex que também acelera esse processo.

“Estamos criando um leque de opções para tratamento das feridas provocadas pela diabetes. O equipamento com LED poderia ser usado nos postos de saúde, ao passo que as biomembranas, em casa”, exemplifica o Prof. Tatmatsu.

O uso do mel e dos subprodutos – como os favos de mel, por exemplo – é uma sequência dessa pesquisa. Isso porque já há estudos que apontam propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes do mel das abelhas sem ferrão. Por enquanto, há duas possibilidades sendo analisadas: a aplicação do mel diretamente na biomembrana ou uso do produto diretamente na ferida, com aplicação posterior da membrana. A pesquisa ainda está em etapa inicial, devendo o mel ser testado em cultura celular, para só depois começar nas fases pré-clínica e clínica.

Para o Prof. Carlos Tatmatsu, há uma dupla expectativa sobre a pesquisa. Do ponto de vista da saúde, que os novos tratamentos melhorem a cicatrização e, consequentemente, a qualidade de vida da população diabética, oferecendo um produto de baixo custo e de fácil acesso. Ao mesmo tempo, o professor espera que o uso do mel das abelhas sem ferrão tenha um impacto social. “Essa iniciativa busca um modelo autossustentável já que além de trabalhar com mel produzido pela agricultura familiar, gera renda local e usa produtos produzidos na nossa região”, avalia o professor.


Fonte: Prof. Carlos Tatmatsu, pesquisador do Núcleo de Pesquisas e Inovações Tecnológicas em Reabilitação Humana (INOVAFISIO) – e-mail: tatmatsu@ufc.br


PESQUISA FONTE:

20 de maio de 2023

A importância das abelhas sem ferrão - Programa Rio Grande Rural



As abelhas sem ferrão são nativas no Brasil. Além de produzir um mel de alta qualidade, medicinal, elas polinizam as plantas, melhorando a produtividade dos cultivos. Em todos os eventos em que a Emater-Ascar participa, os meliponídeos ou abelhas sem ferrão sempre atraem a atenção do público. Confira.
Jornalista Gabriela Miranda
Cinegrafista Paulo Carneiro
Rio Pardo - RS

EmaterRS

Conheça as Abelhas Mamangava


Polinização - A importância das abelhas

Você agricultor que depende da natureza e meio ambiente saudável para que consiga produzir bem, veja esse vídeo e matérias referente as ABELHAS E SUA IMPORTÂNCIA, e se conscientize com o cuidado que se deve ter com excesso de venenos agrícolas, queimadas, e outros agressores da natureza para que um dia não venhamos a lamentar extinção de vez desses insetos e com eles a vida pois não será mais possível produzir os frutos da Terra. 
Rivaldo R.Ribeiro  




Pesquisador da Embrapa Clima Temperado de Pelotas explica num experimento de Girassol a importância das abelhas em nossas vidas e como acontece a polinização...

Leia mais no link:

A IMPORTÂNCIA DAS ABELHAS...




O que você precisa saber para valorizar mais a abelha.

 
Colaboração de Luiz Carvalho @LuizCarvalho21-

Santa Catarina


A IMPORTÂNCIA VITAL DAS ABELHAS

                    

                                 Imagem Internet


As abelhinhas pulam de flor em flor, impulsionam a reprodução das plantas e preservam a biodiversidade. 
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), cerca de 90% das espécies de plantas com flores silvestres e 66% das safras alimentares dependem total ou parcialmente da polinização de abelhas e outros insetos polinizadores. 
Por isso, precisamos cuidar das abelhinhas!
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Com o consumo consciente, podemos preservar as abelhas para que elas continuem atuando a favor da natureza e apoiando a segurança alimentar:
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  • Não tenha medo. Se uma abelha vir no seu caminho, permita que ela vá embora
  • Tenha hortas ou jardins que disponibilizem néctar
  • Prefira comprar mel de pequenos produtores
  • Dê preferência aos alimentos orgânicos
Veja mais dicas de como proteger os polinizadores e a biodiversidade:




29 de outubro de 2020

CÂMARA DE VEREADORES DE FLORIANÓPOLIS(SC) APROVOU EM SETEMBRO LEI DE PROTEÇÃO ÁS ABELHAS

A Câmara de vereadores de Florianópolis (SC) aprovou no fim de setembro o projeto de lei 17834/19 de proteção às abelhas nativas sem ferrão. Além de produzirem mel, espécies como jataí, manduri, mirim e mandaçaia, entre tantas outras, são de fácil manejo, funcionam como indicadoras da qualidade do ar, da água e do solo e fertilizam culturas de alimentos e de plantas silvestres. Mais de 30 cultivos agrícolas são beneficiados por essas abelhas no Brasil, segundo a Embrapa. O Brasil tem cerca de 400 espécies.... 

- Veja mais AQUI 


3 de fevereiro de 2017

O EXTERMÍNIO DAS ABELHAS NO MUNDO

O extermínio das abelhas no mundo que é um dos principais insetos de polinização, pode levar a humanidade a sofrer a falta de alimentos. É uma questão de sobrevivência da vida animal na Terra.
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A ganância em busca de alta produtividade leva ao Agronegócio e até mesmo os pequenos produtores rurais ao  uso excessivo de agrotóxico sendo uma das principais causas do holocausto das abelhas.
As noticias vem de vários pontos mostrando o protesto e desespero de apicultores,  que vê pelo chão todo seu trabalho e o sonho de uma boa colheita de mel tudo transformado em milhares de abelhas mortas como se fossem folhas secas sendo arrastadas pelo vento.
Além do prejuízo injusto para esses apicultores é uma tragédia ambiental que devemos nos alertar a respeito.

Veja abaixo o alerta de um dos maiores cientistas que o mundo já viu:

"Olhem as abelhas, se elas sumirem a humanidade tem um máximo de quatro anos de sobrevida, pois não haverá plantas e nem animais, a polinização é a grande responsável pela produção de alimentos". Albert Einstein

Será que o homem teria condições de realizar a polinização de todas as plantas sobre a Terra?

  

Desenho Kleber Ribeiro

2 de fevereiro de 2014

MILHARES DE ABELHAS SÃO MORTAS EM PONTALINDA-SP: Suspeita agrotóxico vindo de uma propriedade de Cana de Açúcar.


Não bastasse o SUMIÇO DAS ABELHAS em várias partes do mundo, na cidade de Pontalinda-SP o senhor  Pedro Olhier que é apicultor há 25 anos vive com frequência o drama da morte das abelhas do seu apiário, a suspeita vem  de uma propriedade de cana de açúcar vizinha, onde aviões aplicam agrotóxico usando aviões.
O apicultor tinha 60 colmeias,  agora só restam 35 colmeias, o senhor Pedro se mostra revoltado com tal situação.

"Mais uma vez essa cultura danosa ao meio ambiente faz seu estrago a uma espécie de grande importância para polinização das espécies e produção de mel: AS ABELHAS."

Fonte dessa notícia: André Modesto programa Nosso Campo, TV Tem São José do Rio Preto, veja a reportagem no LINK:

http://globotv.globo.com/tv-tem-interior-sp/nosso-campo-tv-tem/v/morte-de-abelhas/3115981/



8 de dezembro de 2013

Abelhas meliponas ajudam no reflorestamento de parques.



Conhecidas como “operárias das matas”, as abelhas meliponas são responsáveis pela germinação de quase 90% das flores e são essenciais no processo de reflorestamento de parques e corredores verdes do Rio de Janeiro. Além disso, o mel produzido por elas ajuda a gerar renda para famílias de comunidades carentes.



PESQUISE:  as abelhas meliponas




20 de maio de 2012

A POSSÍVEL CAUSA DO DESAPARECIMENTO DAS ABELHAS EM ALGUMAS REGIÕES DO BRASIL

 

(Rivaldo R.Ribeiro)

O que tem me assustado é o pouco interesse das pessoas, de alguns governos municipais e estaduais sobre o assunto meio ambiente!!!

Notamos que muitas vezes é proibitivo falar no assunto arriscando-se cair no ridículo, ou ser acusado de estar criando divergências políticas com os mandatários locais, face a pouca informação destas pessoas.

Estamos vivendo transformações climáticas à vista de todos, mas diante dos interesses econômicos, calam-se!

É um risco pensar que tudo pode ser alarmismo dos ecologistas e cientistas sérios que não estão brincando. Aliás, quem está brincando com fogo é a inércia dos que podem ajudar a resolver um problema sério e complexo que irá refletir para as futuras gerações: são os municípios que acolhe população com todos os problemas, portanto as soluções...

Alegações são múltiplas: desemprego, desenvolvimento desta ou daquela região, interesses particulares, ridículas divergência e competições políticas, por ai vai...

Um desenvolvimento em cima de uma perna só, como é a da monocultura da cana de açúcar que é gigantesca, prejudicial ao meio ambiente, biodiversidade, a diminuição da fauna, pois muitos animais ou insetos predadores serão destruídos ou irão migrar para outras áreas levando ao desequilibro na natureza.
Olhando a vastidão dos canaviais a perder de vista, poucas arvores, uniformidade desértica verde, em terras que já foram produtoras de alimentos onde havia várias espécies de animais e insetos importantes, podemos citar como exemplo as abelhas, um inseto que será impossível a sua manifestação nestas áreas, pois não haverá água, mel (néctar) e pólen das flores onde se encontram os nutrientes para sua sobrevivência ou locais para que o enxame se aloje, dessa forma prejudicando a produção de mel silvestre e a polinização das plantas se existirem! Leva-me a reflexões de uma espécie de apocalipse.

"Olhem as abelhas, se elas sumirem a humanidade tem um máximo de quatro anos de sobrevida, pois não haverá plantas e nem animais, a polinização é a grande responsável pela produção de alimentos". Albert Einstein

Precisamos dos biocombustíveis isso já é fato consumado, porem com muita cautela, senão o tiro poderá sair pela culatra! E como repetidas vezes já foi dito, escrito, mostrado nas TVs. os problemas de saúde que a fumaça das queimadas nos canaviais já vem causando, isso também é fato.

Também é fato a diminuição na produção de alimentos que pode nos tornar dependentes de outros países, e com a escassez vem a alta dos preços desses produtos atingindo as classes sociais mais pobres. E o desemprego causado pela monocultura em vista da mecanização pode virar uma bomba relógio social.

Portando não é falatório, é um problema complexo e será muito difícil de resolver, entretanto com a indiferença a ele e os lucros do álcool levando todos com muita sede ao “pote” podendo dessa forma levá-lo ao chão e a espatifá-lo deixando todos a ver navios!!!

PUBLICADO PELA PRIMEIRA VEZ EM 20 DE MARÇO DE 2012

25 de março de 2011

ALERTA DAS ABELHAS - AJA AGORA!

Silenciosamente, ao redor do mundo, bilhões de abelhas estão sendo mortas, ameaçando assim nossas plantações e segurança alimentar. Porém a proibição de um tipo de pesticida, poderia salvar as abelhas da extinção.

Desde que este veneno foi proibido em quatro países europeus, a população de abelhas já está se recuperando. Mas empresas químicas estão fazendo um lobby forte para manter a sua pesticida letal no mercado. Um chamado para baní-la nos EUA e na União Europeia, onde o debate é mais forte, poderá desencadear ações de outros governos ao redor do mundo.

Vamos fazer um zumbido global gigante para banir este veneno perigoso nos EUA e Europa a não ser que hajam evidências de que ele seja seguro. Assine a petição para salvar abelhas e as nossas plantações e encaminhe para todos:

Para governantes dos EUA e UE:
Nós pedimos que vocês proibam agrotóxicos à base de neonicotinóide até que novos estudos científicos independentes comprovem que esta substância é segura. A morte catastrófica de colônias de abelhas poderão colocar toda a nossa cadeia alimentar em perigo. Se você agir urgentemente com precaução, nós poderemos salvar as abelhas da extinção.


Seja um cidadão do mundo:

clique num dos links e assine a petição das abelhas.

http://www.avaaz.org/po/save_the_bees?vc  

http://www.avaaz.org/po/save_the_bees/?copy



Acesse o site do AVAAZ e participe de várias petições ao redor do mundo:




17 de março de 2011

Abelhas estão desaparecendo no sul do Brasil


Apicultores gaúchos e catarinenses relatam desaparecimento de abelhas em níveis inéditos. Alguns produtores registram perdas de 25% na produção de mel. Pesquisador diz que uma das causas do fenômeno pode ser a influência de lavouras transgênicas.
Marco Aurélio Weisheimer - Carta Maior

PORTO ALEGRE - As primeiras notícias sobre o fenômeno do desaparecimento das abelhas foram recebidas como uma espécie de enredo de um novo filme de ficção científica. Mas o problema tornou-se muito real. Nos Estados Unidos recebeu o nome de Colony Collapse Disorder (Desordem e Colapso da Colônia). Agora, o problema foi detectado também no Brasil, particularmente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Matéria publicada no jornal Diário Catarinense, de Florianópolis, afirma que o desaparecimento das abelhas já é motivo de grande preocupação entre apicultores dos dois Estados. E o desaparecimento vem acompanhado de outro problema: as abelhas que permanecem nas colméias estão morrendo infectadas por diversas doenças. Em depoimento ao jornal, o apicultor e pesquisador Leandro Simões, de Campo Alegre, diz que nunca viu algo parecido em 35 anos de profissão.

O fenômeno pode causar graves desequilíbrios ambientais, uma vez que as abelhas são responsáveis por mais de 90% da polinização e, de forma direta ou indireta, por 65% dos alimentos consumidos pelos seres humanos. Alguns produtores já registram perdas de 25% na produção de mel.

Segundo Jair Barbosa Júnior, do Instituto de Estudos Socioeconômicos, com sede em Brasília, uma das possíveis causas do fenômeno pode ser a influência de lavouras transgênicas. No Brasil, lembrou Barbosa, não há estudos aprofundados sobre o impacto dos transgênicos no ecossistema. Outra possível causa apontada pelo pesquisador é o aquecimento global. O sistema de orientação das abelhas funciona por meio dos olhos. As abelhas dependem da luz solar para encontrar o caminho de volta para as colméias. O aumento da incidência de raios ultravioletas poderia, assim, ser uma das causas do fenômeno. Essa possível causa não explica, porém, o que está atingindo o sistema imunológico dos animais.

A advertência de Einstein
O físico Albert Einstein disse que se as abelhas desaparecessem, a humanidade seguiria o mesmo rumo em um período de 4 anos. A razão é muito simples: sem abelhas não há polinização, e sem polinização não há alimentos. O desaparecimento das abelhas começou a ser tema na mídia em 2006, nos EUA e no Canadá, quando criadores que alugam enxames para agricultores começaram a relatar o desaparecimento destes animais em níveis muito elevados.

Em várias regiões destes dois países, apicultores chegaram a perder 90% de suas colméias. O biólogo norte-americano Edward Wilson, chamou o fenômeno de “o Katrina da entomologia”, numa referência ao furacão que arrasou Nova Orleans, nos EUA.

Na Califórnia, entre 30% e 60% das abelhas desapareceram. Em algumas regiões da costa leste dos EUA e do Texas, esse índice chegou a 70%. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o fenômeno foi registrado em 42 estados norte-americanos e duas províncias canadenses. A redução das colônias de abelhas no país vem ocorrendo, pelo menos, desde 1980. De acordo com dados do USDA, o número de colméias hoje nos EUA (2,4 milhões) é 25% do que aquele que existia em 1980.

Já segundo a Associação de Apicultura Americana, o desaparecimento das abelhas atingiu 30 estados dos EUA. A morte repentina de abelhas também já foi registrada em países como Alemanha, Suíça, Espanha, Portugal, Itália e Grécia. Manfred Hederer, presidente da Associação Alemã de Apicultores, relatou uma queda de 25% nas populações de abelhas por toda o país.

Transgênicos entre os suspeitos
Entre as possíveis causas do fenômeno, são citadas a radiação de telefones celulares, o uso indiscriminado de herbicidas e o uso de transgênicos, em especial os do milho Bt (com gene resistente a insetos; contém pedaços do DNA da bactéria Bacillus thuringiensis).

Diversos países proibiram, recentemente, variedades transgênicas do tipo Bt, o segundo transgênico mais plantado hoje no mundo (fica atrás apenas da soja). O governo peruano proibiu a variedade da batatinha transgênica Bt, em razão do país ser o centro de origem e biodiversidade desta cultura. O México proibiu totalmente o plantio ou consumo do milho Bt pelas mesmas razões. O governo da Grécia tomou a mesma decisão, estendendo a proibição a 20 variedades do milho Bt, por risco de ameaça à espécie humana, à vida silvestre e à indústria de criação de abelhas. O Brasil, por sua vez, vem aprovando a liberação de transgênicos Bt.

Outra hipótese levantada relaciona o problema à radiação dos telefones celulares. O jornal inglês The Independent publicou matéria a respeito, afirmando que a radiação dos celulares poderia estar interferindo no sistema de navegação das abelhas, provocando a desorientação das mesmas, que, assim, não conseguiriam mais voltar para suas colméias. Além disso, citou pesquisas alemãs que apontaram mudanças de comportamento das abelhas nas proximidades de linhas de transmissão de alta tensão.

Ainda não foi encontrada nenhuma prova sobre a real causa do problema. A possibilidade de uma praga causada por algum produto químico é questionada pelo fato de que não são encontrados restos mortais das abelhas em grande número. Quando uma colônia é afetada por algum microorganismo, há muitos insetos mortos em torno delas. Nos casos relatados nos EUA e em outros países, as abelhas simplesmente estão desaparecendo.

Alguns cientistas, por outro lado, minimizam o problema. O professor emérito de entomologia da Oregon State University, Michael Burgett, disse ao jornal The New York Times que as grandes baixas em abelhas em algumas regiões poderiam simplesmente ser um reflexo de picos populacionais superiores à taxa normal de mortalidade em décadas recentes. Segundo ele, no final dos anos 70 houve um fenômeno similar a este, que, na época, foi chamado de “doença do desaparecimento”. Não foi encontrada uma causa específica para o desaparecimento.

Mas não se trata de uma simples repetição. A novidade é que, desta vez, o problema está aparecendo ao mesmo tempo em várias regiões do planeta, inclusive no Brasil.


FONTE:http://www.cartamaior.com.br







O SUMIÇO DAS ABELHAS. Estamos perto do fim???.Por Rivaldo R.Ribeiro


De várias partes do mundo vem noticias do desaparecimento das abelhas, isso é muito preocupante, pois a abelha é o principal agente de polinização das plantas, sem polinização não teremos frutos e alimentos.

A humanidade se preocupa com o crescimento econômico, mas sistematicamente se esquecem da natureza e do nosso meio ambiente. A fauna e a flora são ignoradas em muitos casos, mas nosso principal sustentáculo para vida não é as maquinas, veículos, construções diversas, belas roupas e automóveis...

Nada disso importa se não houver alimentos e água.

(NO JAPÃO: Apesar de ser um desastre no inicio sem interferência humana, o JAPÃO um dos países mais rico do mundo, alto desenvovimento tecnológico, veículos de alto pradrão, estamos vendo um povo desesperado pelo básico: AGUA E ALIMENTOS. )
Os animais lutam para sobreviver num planeta cada vez mais inóspito, os ambientalistas fazem de tudo para protegê-los, mas é uma luta desigual contra os grandes interesses econômicos que sempre tem em primeiro lugar o lucro imediato.

As monoculturas apoiadas pelos governos financeiramente, as indústrias poluidoras, entretanto todos nós somos responsáveis por essa catástrofe que se avizinha, porque consumimos em muitos casos o supérfluo. Mudanças que já vem ocorrendo com a desordem climática no mundo todo.

O homem se recusa a abandonar o consumo predador e destrutivo de seu próprio habitat e dos nossos irmãos animais, o desespero tomou conta de cada ser humano ávido pelo consumo, uma disputa generalizada pelo materialismo desenfreado, onde cada um quer dar sua amostra de sucesso e poder de compra frente aos outros...

Entre tantos animais que já demonstram que o planeta se tornou desconfortável para sua sobrevivência, estão as abelhas um dos principais insetos que contribuem para manutenção da vida no planeta.

A humanidade precisa encontrar a humildade enquanto ainda pode respirar....

"Se as abelhas desaparecer da superfície do planeta, então ao homem restariam apenas quatro anos de vida. Com o fim das abelhas, acaba a polinização, acabam as plantas, acabam os animais, acaba o homem" Albert Einstein.