Quase dois meses após o 1º turno das eleições, no último dia 2 de outubro, que renovou os mandatos na Câmara dos Deputados, fica a pergunta: como se saíram os deputados federais mais antiambientais da atual legislatura (2019-2022)? Análise exclusiva de ((o))eco através dos dados do Monitor do Congresso revela um alto índice de reeleição entre os 145 deputados que votaram a favor dos cinco projetos antiambientais acompanhados pela ferramenta.
((o))eco utilizou os dados do Monitor do Congresso para, primeiramente, saber quem são esses deputados que votaram a favor dos cinco projetos de lei antiambientais: o PL 6.299/02, o “PL do Agrotóxico”; o PL 3.729/04, que flexibiliza o licenciamento ambiental; o PL 2.633/20 (apensado ao PL 510/21), mais conhecido como o “PL da Grilagem”; o PL 2.510/19, que municipaliza Áreas de Proteção Permanente (APPs) urbanas; e o pedido de urgência no PL 191/20, que autoriza a mineração e a construção de hidrelétricas em terras indígenas.
Foram excluídos os parlamentares que votaram contra algum dos projetos ou faltaram à sessão, se abstiveram ou não tinham mandato (caso de suplentes, por exemplo) no momento de alguma dessas votações. Uma reportagem anterior de ((o))eco já revelava que a média de deputados que votaram a favor desses projetos individualmente chega a quase 300. Para esta análise, entretanto, foram considerados somente os que foram favoráveis a todos os cinco PLs, que representam um total de 145 deputados federais.
Na região de São José do Rio Preto está FAUSTO PINATO.
Vejam a lista dos Deputados e mais sobre o tema no link: