
As cenas de uma Amazônia em agonia reascenderam um debate histórico: a floresta pode mesmo se tornar uma savana?
A mudança do clima está levando a situações de emergência em todo o país.
Quase dois meses após o 1º turno das eleições, no último dia 2 de outubro, que renovou os mandatos na Câmara dos Deputados, fica a pergunta: como se saíram os deputados federais mais antiambientais da atual legislatura (2019-2022)? Análise exclusiva de ((o))eco através dos dados do Monitor do Congresso revela um alto índice de reeleição entre os 145 deputados que votaram a favor dos cinco projetos antiambientais acompanhados pela ferramenta.
((o))eco utilizou os dados do Monitor do Congresso para, primeiramente, saber quem são esses deputados que votaram a favor dos cinco projetos de lei antiambientais: o PL 6.299/02, o “PL do Agrotóxico”; o PL 3.729/04, que flexibiliza o licenciamento ambiental; o PL 2.633/20 (apensado ao PL 510/21), mais conhecido como o “PL da Grilagem”; o PL 2.510/19, que municipaliza Áreas de Proteção Permanente (APPs) urbanas; e o pedido de urgência no PL 191/20, que autoriza a mineração e a construção de hidrelétricas em terras indígenas.
Foram excluídos os parlamentares que votaram contra algum dos projetos ou faltaram à sessão, se abstiveram ou não tinham mandato (caso de suplentes, por exemplo) no momento de alguma dessas votações. Uma reportagem anterior de ((o))eco já revelava que a média de deputados que votaram a favor desses projetos individualmente chega a quase 300. Para esta análise, entretanto, foram considerados somente os que foram favoráveis a todos os cinco PLs, que representam um total de 145 deputados federais.
Na região de São José do Rio Preto está FAUSTO PINATO.
Vejam a lista dos Deputados e mais sobre o tema no link:
https://en.wikipedia.org/wiki/BBC_World_Service
https://en.wikipedia.org/wiki/BBC_World_Service
BBC World Service é um serviço de rede pública de televisão do Reino Unido.
BBC World Service é um serviço de rede pública de televisão do Reino Unido.
Uma área gigantesca no sul do Amazonas, mais precisamente no município de Lábrea, traz um raio-x de como a votação de um projeto de lei no Senado Federal pode fazer explodir o desmatamento e a violência, se tornando um símbolo do que está prestes a acontecer em toda a Amazônia.
Com quadro de verminose e malária, criança yanomami dorme em rede na aldeia Maimasi, perto da Missão Catrimani, na Terra Indígena Yanomami, em Roraima - Divulgação
Criança Yanomami, pertencente à aldeia Maimasi, em Roraima, definha de malária e desnutrição em uma rede.
Entrevistas com bombeiros e ativistas locais tentando combater os incêndios revelaram que os fazendeiros estão ateando fogos ilegalmente para limpar a terra para criar vacas para carne e plantar soja (a maioria dos quais alimenta animais de criação).
Os responsáveis por esses incêndios ilegais, destruindo o planeta, muitas vezes ficam impunes. Alimentar as chamas é a demanda global por carne, levando-os a limpar cada vez mais terra.
Como o maior produtor e exportador de carne bovina do mundo, a carne proveniente das terras desmatadas do Brasil está indo para as mesas de jantar em todos os países.
Estes incêndios não regulamentados estão causando a destruição em massa de nosso planeta e o sofrimento de milhões de animais, e é por isso que pedimos ao Congresso brasileiro que tome ações específicas para responsabilizar a indústria da carne por seus crimes.
Junte-se a nós em nossa demanda. Assine o abaixo-assinado e compartilhe: