Hoje(21 de setembro 2023) fui no Incor- Rio Preto- SP, passar numa consulta de retorno na minha cardiologista.
Eu sempre presto muita atenção nos locais arborizados por onde passo e naquele local não foi diferente.
Fiquei por um bom tempo em frente a clínica conversando com um senhor cadeirante esperando nossa carona( Cada um a sua)
Estava calor, mas tanto eu como ele ficamos ali, corria uma brisa suave que nos fez suportar o calor desse dia tranquilo.
Não tenho dúvidas que são aquelas árvores(Fotos) que ajudam na corrente de vento refrescante, além disso impedem a ação do sol escaldante nesses dias que estamos sofrendo um FORTE ONDA DE CALOR.
POR ISSO TEMOS QUE RESPEITAR A NATUREZA, COMO NOSSA IRMÃ. Esse era um pensamento do Santo da Ecologia São Francisco de Assis.
OBS. Se vocês prestarem atenção nas fotos, logo perto da porta do Clinica Médica está o senhor cadeirante, que tive um imenso prazer em trocar ideias sobre o clima quente que estamos vivenciando. E ele tanto como eu um forte crítico a devastação na natureza que é um dos motivos crescentes dos fenômenos climáticos.
Canal universitário da cidade de Piracicaba, interior de SP. O canal piracicabano da educação, ciência e cultura. Conheça a importância das árvores no meio urbano, e os benefícios que elas oferecem à população.
Remodelação da Praça Sebastião Pereira Lima (Jardim novo) foi concluída e inaugurada no dia 09 de agosto 2023.
✅Reuni nessa postagem um pouco da história da nossa praça.
Infelizmente essa Praça não terá sua função social e ecológica, pois durante o dia o calor ali é escaldante e a arborização é deficiente .
Consequentemente não veremos as tradicionais "rodas" entre idosos e aposentados numa conversa animada, jogando cartas e contanto histórias vitoriosas do passado, por certo o calor excessivo nunca é aconselhável a pessoa idosa porque o organismo já não consegue mais se ajustar ao calor.
E o calor em excesso não faz bem para a saúde de ninguém, e para pessoas acima de 65 anos que geralmente apresentam comorbidades merecem maiores cuidados. Deste modo essa praça não pode ser usada por essas pessoas que necessitam de um lugar aprazível, para entretenimento e descanso de uma vida inteira de trabalho.
Isto é, para alguém frequentar essa praça e ficar observando a natureza o que é natural nesses espaços, está inviável...
Uma praça sem função ecológica é quando não favorece o*sequestro de carbono, não melhora na poluição do ar, não absorve material particulado, não contribui para diminuição do ruídos veiculares, não favorece na diminuição do impacto e força das chuvas, não ajuda no controle da temperatura e esse é um dos fenômenos que mais incomoda nos últimos anos, não abriga animais e finalizando não melhora a vida dos moradores.
"Os Serviços de Meteorologia vem alertando sobre o aumento global da temperatura, causando mortes e problemas a saúde humana. Dessa forma os gestores de cada região devem tomar a iniciativa na tentativa de barrar o aumento da temperatura, não ao contrário."
"Quiosques em alvenaria de lanches dominam desordenadamente o espaço da praça a desfigurando."
Existem um pálido paisagismo, como mostra as fotos, sem arbustos, sem folhagens e sem flores.
*O Sequestro de carbono é a expressão utilizada para definir o processo de retirada de gás carbônico (CO2) da atmosfera para transformá-lo em oxigênio necessário a nossa respiração.
Veja o vídeo para elucidar melhor nossa postagem e opinião.
✅Foto arquivo 03/08/2011- Cadê as árvores que estavam aqui?👎🏻
Podemos definir o paisagismo como a ciência e a arte que estuda a organização do espaço exterior em função das necessidades atuais e futuras e aos desejos estéticos do homem (Studart, 1983). . O paisagismo é a arte de recriar a beleza da natureza, proporcionando paisagens bonitas e melhorando a qualidade de vida dos indivíduos e da sociedade.
É uma necessidade para a sobrevivência dos habitantes das grandes cidades.
A vegetação é um dos principais reguladores da temperatura nas áreas urbanas. Um estudo destaca importância das árvores para prevenir mortes por excesso de calor. Confira na matéria de Cinthia Leone, do Climainfo. #maisárvores
Foto: Rivaldo R. Ribeiro
Mais de 4% das mortes ocorridas nas cidades da Europa durante os meses de verão são devidas a ilhas de calor urbano, e um terço dessas mortes poderiam ser evitadas se a cobertura arbórea fosse de 30%. Essas são as principais conclusões de um estudo divulgado recentemente na revista The Lancet e realizado pelo Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal).
A pesquisa fez uma modelagem com base em dados de 93 cidades européias, destacam os benefícios substanciais de plantar mais árvores nas cidades para atenuar o impacto da mudança climática.
A exposição ao calor excessivo tem sido associada à mortalidade prematura, agravamento de doenças cardiorrespiratórias e aumento das internações hospitalares. Isto é particularmente verdadeiro para ondas de calor, mas também ocorre com temperaturas moderadamente altas no verão. As cidades são especialmente vulneráveis -- menos vegetação, maior densidade populacional e superfícies impermeáveis em edifícios e estradas criam uma diferença de temperatura entre a cidade e as áreas circundantes - um fenômeno chamado ilha de calor urbano. Segundo o estudo, o aquecimento global contínuo deve agravar este efeito nas próximas décadas.
"As previsões baseadas nas emissões atuais revelam que as doenças e mortes relacionadas ao calor se tornarão um fardo para os serviços de saúde nas próximas décadas", diz a pesquisadora do ISGlobal Tamara Iungman, autora principal do estudo.
Mortes evitáveis
Uma equipe internacional liderada por Mark Nieuwenhuijsen, diretor da Iniciativa de Planejamento Urbano, Meio Ambiente e Saúde do ISGlobal, estimou as taxas de mortalidade de residentes com mais de 20 anos em 93 cidades européias (um total de 57 milhões de habitantes), entre junho e agosto de 2015. Depois, coletou dados sobre as temperaturas rurais e urbanas diárias de cada cidade. Eles estimaram a mortalidade prematura simulando um cenário hipotético sem ilha de calor urbana. Em seguida, estimaram a redução da temperatura que seria obtida aumentando a cobertura de árvores para 30% e a mortalidade associada que poderia ser evitada.
"Nosso objetivo é informar os tomadores de decisão sobre os benefícios de manter áreas verdes em todos os bairros para ambientes urbanos mais sustentáveis, resistentes e saudáveis", explica Nieuwenhuijsen.
Os resultados mostram que, de junho a agosto de 2015, as cidades foram em média 1,5°C mais quentes do que as áreas rurais vizinhas. No total, 6.700 mortes prematuras poderiam ser atribuídas às temperaturas urbanas mais quentes, o que representa 4,3% da mortalidade total durante os meses de verão e 1,8% da mortalidade durante todo o ano. Um terço dessas mortes (2.644) poderia ter sido evitado aumentando a cobertura arbórea até 30%, reduzindo assim as temperaturas. As cidades com as maiores taxas de excesso de calor-mortalidade estavam no sul do continente e no Leste Europeu, sendo estas as que mais se beneficiaram de um aumento da cobertura arbórea.
Os autores reconhecem que plantar mais árvores pode ser um desafio em algumas cidades devido ao seu projeto. Eles alertam ainda que o plantio deve ser combinado com intervenções adicionais, como telhados verdes.
"Nossos resultados também mostram a necessidade de preservar e manter as árvores que já existem, pois elas são um recurso valioso e leva muito tempo para o cultivo de novas árvores. Não se trata apenas de aumentar as árvores na cidade, trata-se também de como elas são distribuídas", diz Nieuwenhuijsen.
As análises foram feitas com dados de 2015 porque os dados populacionais completos não estavam disponíveis para os anos posteriores, mas, segundo Iungman, o estudo fornece informações válidas para adaptar e tornar o meio urbano mais resilientes ao impacto da mudança climática sobre a saúde.
"Entender os benefícios de políticas como o aumento da cobertura de árvores pode ajudar a informar ações para reduzir riscos e prevenir mortes evitáveis, especialmente com as mudanças climáticas", diz Antonio Gasparrini, Professor de Bioestatística e Epidemiologia da London School of Hygiene & Tropical Medicine (LSHTM) e um dos autores do estudo.
Fotos atuais da Praça Sebastião Pereira Lima, conhecida também como Jardim Novo. Para quem não conhece, essa praça fica no centro da cidade de José Bonifácio-SP e sempre foi vítima de maus administradores, não levando em consideração o que poderia ser um bom paisagismo para o centro da cidade.
No passado ela foi destruída duas vezes se tornando um terreno baldio apenas gerando poeira e sujeira, quando vinha ventanias era um drama para as donas de casa que residiam ao redor e para as crianças que quase sufocavam com a poeira.
Era local destinado a montagem de parques e circos.
Não lembro o Prefeito que teve a iniciativa de tornar o local novamente em uma praça, ela foi reconstruída e iluminada daí a explicação de seu nome popular de JARDIM NOVO.
Foi uma praça com lindos arbustos, folhagens, flores e grama verde bem cuidada. Havia um senhor bastante exigente que tomava conta das plantas, ele permitia que as crianças brincassem apenas no centro do Jardim sempre alertando para evitar que as bolas não ferissem as plantas ou pisássemos no gramado.
Acho que regredimos no quesito educação no trato com a coisa pública.
Mas tenho muita esperança que com a nova administração, essa praça terá seu devido valor.
Link com artigos e fotos mostrando uma parte do passado da nossa praça :
Realização do Piloto do Projeto "José Bonifácio - Cidade Verde" Projeto fruto do curso de Gerenciamento de Projetos PMI realizado pelos integrantes do GTEC. Em breve divulgaremos uma Cartilha sobre o projeto.
"Vivemos numa época que será lembrada no futuro como o momento que causou a destruição natureza, precisamos escolher de que lado estamos. . Onde estão as decisões sábias? Não como essa que faltou bom senso, consciência ecológica e humanitária. Decisões que a ganância cobriu a inteligência dos homens desse projeto "urbanístico". Mas uma vez um grupo de pessoas vão se trancar num condomínio se isolando do mundo, como se o mundo não fosse seu chão." Rivaldo R.Ribeiro.
CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR:
Um bosque de cerca de 30 árvores do tipo fícus em Presidente Prudente (a 565 quilômetros de São Paulo) começou a ser removido para dar lugar a um condomínio residencial fechado.
Uma imagem do corredor de árvores, famoso na cidade, ganhou um concurso mensal de fotografia promovido pelo site da revista "NationalGeographic Brasil" em abril deste ano.
NÃO NATIVAS
Segundo a Cetesb (agência ambiental paulista), o corte dos fícus não precisou de autorização porque as árvores não eram nativas e não estavam em uma área de preservação ambiental.
Comentário do blog. : Ser ou não nativas não modifica sua utilidade para o meio ambiente e natureza.
"Leiam o estudo abaixo que comprova uma das razões que sempre defendi a preservação com ressalvas para o replantio ou reflorestamento, além do tempo que poderá levar para uma árvore chegar ao seu tamanho original, que pode levar anos. Com as mudanças climáticas aceleradas essas mudas terão condições de alcançar o seu desenvolvimento natural conforme sua origem? Rivaldo R.Ribeiro "
Foto: Rivaldo R.Ribeiro (Aldeia Mundus):Clique na imagem Quanto mais velha é uma árvore, mais ela captura dióxido de carbono (CO2) na atmosfera para continuar a crescer, revelou um estudo [Rate of tree carbon accumulation increases continuously with tree size] publicado nesta quarta-feira sobre o impacto das florestas no aquecimento global. Matéria da AFP, no Yahoo Notícias, com informações adicionais do EcoDebate. Os resultados dos trabalhos, publicados na revista científica britânica Nature, indicam que em mais de 400 tipos de árvores estudados, são os espécimes mais velhos e, portanto, os maiores de cada espécie os que crescem mais rápido e que, consequentemente, absorvem mais CO2. Estes cientistas contradizem o postulado segundo o qual as árvores velhas contribuiriam menos na luta contra o aquecimento global. “É como se para os humanos, o crescimento se acelerasse depois da adolescência ao invés de se retardar”, explicou para a AFP Nathan Stephenson, um dos autores deste trabalho. As árvores absorvem da atmosfera o CO2, principal gás causador do efeito estufa, responsável pelo aquecimento global, e o armazenam em seus troncos, seus galhos e suas folhas. As florestas desempenham, assim, um papel de reservatórios de carbono, mas até que ponto elas retardariam o aquecimento é um assunto em aberto. “Já sabemos que as florestas antigas estocam mais carbono do que as florestas mais jovens”, explicou Nathan Stephenson. Mas, prosseguiu o pesquisador, “as florestas antigas têm árvores de todos os tamanhos e não está claro quais cresceram mais rápido, capturando assim a maior quantidade de dióxido de carbono”. Este estudo dá uma resposta clara a esta questão: “para reduzir o dióxido de carbono presente na atmosfera, é melhor ter árvores grandes (ndr: e, portanto, antigas)”, resumiu o cientista. “Este conhecimento vai nos permitir melhorar nossos modelos para prever como as mudanças climáticas e as florestas interagem”, ressaltou Nathan Stephenson. Cerca de quarenta cientistas participaram deste estudo, que analisou os dados dos últimos 80 anos de 670.000 árvores de 403 espécies diferentes existentes em todos os continentes. Rate of tree carbon accumulation increases continuously with tree size Nature (2014) doi:10.1038/nature12914 http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature12914.html EcoDebate, 16/01/2014
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