"Os bons ideais aproximam as pessoas que olham o mundo não apenas para si, mas para todos"Rivaldo R. Ribeiro

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29 de novembro de 2023

AMIGO RIO

 



Voltando-se principalmente para as crianças, o Programa de Comunicação Social do Comitê de Bacias Hidrográficas da Baixada Santista, apresenta o programa especial realizado pelo FunBEA – Fundo Brasileiro de Educação Ambiental, “Amigo Rio”, com música, bonecos e atores, dentro de uma linguagem lúdica de teatro animado. Como premissa básica, o programa quer despertar na criança o olhar para o rio com o sentimento de amor e respeito. Sinopse: uma banda de rock está curtindo a vida a beira de um Rio, quando de repente na pescaria, Ossinho, o mascote da banda, "pesca" uma grande surpresa para todos. Realização: Comitê de Bacias Hidrográficas da Baixada Santista - CBH- BS http://cbhbs.com.br/ Fundo Brasileiro de Educação Ambiental - FunBEA www.funbea.org.br Apoio: Fehidro Governo do Estado de São Paulo Produção Zumbi Filmes www.zumbifilmes.com Música OssoBanda www.ossobanda.com.br "Pensar
Decifrar o mundo Atribuir significado as coisas Transformar É o que queremos" O FunBEA desenvolve e apoia projetos voltados a melhoria das questões socioambientais em todo o país.



16 de agosto de 2023

22 de março de 2023

Filme infantil Português - A água é um mundo fantástico

 


Vamos contar-vos a história do Gotinhas, um herói destemido que vai viver uma aventura fantástica pelo ciclo urbano da água.
Neste filme, ficarás a saber como é que uma simples gota de água da chuva se transforma em água potável e como é que, depois de usada, vai regressar ao rio já limpinha!



"A Mágoa do Chico Bento": CÓRREGO MONTE ALEGRE- EMBIRA E CERRADÃO



"AS MÁGOAS DO CHICO BENTO" também pode ser de todos nós, que conhecemos lá no passado nossos Córregos Monte Alegre, Embira e Riacho Cerradão da cidade de José Bonifácio-SP.
Eram bonitos, tinham peixes e as crianças da época aprenderam a nadar nas suas águas, e hoje são esgotos domésticos e de industrias, funcionam apenas como adutoras a céu aberto dos dejetos e lixo produzido pela sociedade "civilizada" a sua volta, fugindo da sua real utilidade que é fornecer água potável a vida.
Num dias desses eu tive olhando nas águas num deles e além do mau cheiro e lixo, por longos minutos não vi nenhum peixinho, nenhum sinal de vida...
Dá tristeza é mágoa, porque eu sou também um dos responsáveis por destruir a vida que haviam nesses riachos...
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"Um homem perdido por longos dias ao ser encontrado, ele não se lembrou dos seus bens, de nada, apenas pediu com a voz agonizante: QUERO ÁGUA... 
Texto: Rivaldo R. Ribeiro

VÍDEO Canal YouTube: ClipsDaTurma

21 de março de 2023

Turma da Mônica - Economizar Água

Clip Musical da Turma da Mônica que mostra a importância que é economizar a água

A economia da ÁGUA sem dúvida é importante, mas antes temos que PRESERVAR a natureza, manter as florestas que são geradoras da água,  dos ciclos de chuvas, pois caso isso não aconteça não teremos o que economizar.

Rios Voadores da Amazônia - sem floresta não tem água

 

 

Documentário de Bettina Ehrhardt em colaboração com Thomas Hagenbrock e Michael Schucht. 

Os chamados “rios voadores” são correntes de umidade que se originam na floresta amazônica e abastecem todo o Brasil com água, inclusive as regiões mais ao sul do país, chegando até o Paraguai, o Uruguai e a Argentina. 
Este fenômeno natural está ameaçado, caso o desmatamento das florestas tropicais continue. 
Se a Amazônia se transformar um uma estepe, os “rios voadores” param de fluir, implicando consequência não só para o Brasil, como também para todo o clima da Terra. O Brasil, país com as maiores reservas de água do planeta, já sofre com longas e persistentes secas, resultando em racionamentos em suas grandes metrópoles. 

A agropecuária é uma atividade econômica que depende deste serviço ecossistêmico para sua existência e ao mesmo tempo também representa a maior força motriz do desmatamento ilegal na Amazônia. Transformar este ciclo vicioso em um ciclo virtuoso só é possível através da viabilização de alternativas econômicas sustentáveis, da aplicação eficiente de políticas públicas de preservação e restauração e de um sólido engajamento da sociedade. 

Brasil / Alemanha 2018. Duração: 23 min. 

Este filme foi produzido com o apoio da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável. 

A utilização deste filme para fins não comerciais é livre.
 
Todos os direitos reservados para BMZ – Bundesministerium für wirtschaftliche Zusammenarbeit und Entwicklung (Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da República Federal da Alemanha) 

No caso de exibições públicas ou no âmbito de eventos, solicitamos informar a Assessoria de Comunicação do Programa Florestas da GIZ Brasil: florestas@giz.de




22 de Março, dia Mundial da Água.




Iguazu falls seen from Brazil, Coati tries to steal something, sunset view.Ennio Marricone music from the film Mission

Foz do Iguaçu foi eleita  07 maravilhas da natureza 

Podemos considerar sem sombra de dúvida que a água é o item mais importante na SEGURANÇA ALIMENTAR.

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
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Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

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No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a "Declaração Universal dos Direitos da Água" (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

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Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

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Declaração Universal dos Direitos da Água
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Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

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Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

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Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

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Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

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Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

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Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

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Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

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Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

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Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

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Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

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Fontes: www.cebi.org.br
http://franciscanosdesantamariadosanjos.blogspot.com.br

7 de agosto de 2022

Represa situada nos fundos da Faculdade de José Bonifácio.

 

Fotos de novembro de 2015-Rivaldo R. Ribeiro

Clique sobre as fotos para ver em slides 







Foto do mesmo local durante a seca Agosto de 2014

Piorou? Aliás é uma visão horrorosa, o que houve com o laguinho que havia ali?
Permitiram que ele secasse, sumisse... Se fosse o último?
Iriamos chorar, gritar, desesperar...
Mas não adiantaria mais...
Secaríamos juntos... 

Fotos:20/07/2022








 

9 de maio de 2018

Redescobrindo e despoluindo os Rios da NOSSA CIDADE

Publicando 09 DE MAIO DE 2018- Atualizado hoje dia da água


Ao abrir esse vídeo se não houver som, clique Alto-Falante:



Redescobrindo e despoluindo o rio perto da sua casa. Projeto de Educação Ambiental financiado pelo Fehidro

O Riacho Monte Alegre é sem dúvida o mais ameaçado da nossa cidade, O Bairro Monte Alegre já ameaça sufocar suas nascentes e com a criação de novos bairros nas suas margens é preciso estudar antes a acessibilidade e o saneamento básico desses novos empreendimentos. Para que no futuro não venham alegar como hoje a tentativa de abrir a Avenida do Ipê para facilitar o acesso a aquele bairro.
Por que não fizeram esse estudo de acessibilidade antes do empreendimento?
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Gostaria de cumprimentar a REVISTA OPINIÃO n. 051-Fevereiro, pela importante reportagem: "NASCIMENTO, AGONIA E MORTE DO RIACHO EMBIRA".
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Foi um ALERTA sobre algo imprescindível quanto ao risco da poluição e desaparecimento do elemento mais importante da NATUREZA: Nossa água de cada dia.   

Universidade da Água 








Natureza Viva.  Águas ...depois do AR que respiramos, a Água é o elemento mais importante da Vida! Procurei acompanhar em cada frase o sentimento do autor, e em cada quadro combinei a minha emoção numa imagem expressiva.
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Agradeço à Guilherme Arantes pela Obra de Arte Ecológica que é esta canção! Dedico à todas as pessoas que amam sua Terra Planeta Água Viva! 

Canal YouTube:




6 de dezembro de 2016

Grito do Grande Roncador - Salto do Yucumã - Derrubadas-RS



VEJA MAIS CLICANDO AQUI:
Grito do Grande Roncador - Salto do Yucumã - Derrubadas-RS

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"O Salto do Yucumã é a maior queda d`água longitudinal do mundo. Com mais de 1.800m de extensão está localizado no interior do Parque Estadual do Turvo, no município de Derrubadas - RS.
Seu fluxo hídrico tem sido diretamente afetado pela construção da UHE Foz do Chapecó a montante, entre os municípios de Alpestre - RS e águas de Chapecó - SC.
Por vezes o salto desaparece na época das chuvas devido a intensa vazão proporcionada pela abertura das comportas da UHE.
Na época da seca fica a "fio d'água", prejudicado pelo barramento. Outros problemas socioambientais e turísticos vem se somando com a construção da usina. Novas ameaças ao Rio Uruguai e ao parque se aproximam, como a possível construção de duas novas hidrelétrica a jusante: Garabi e Panambi. "

FONTE DESSE TEXTO:Gonçalo de Carvalho




27 de maio de 2015

O “novo” problema da água


Foto: Rivaldo R. Ribeiro.

Temas ambientais normalmente viram manchete quando causam consequências diretas para nós, humanos. Não se vê por aí notícias boas sobre meio ambiente de forma tão corriqueira como notícias catastróficas. A verdade é que só lembramos que fazemos parte do mesmo sistema que todos os outros organismos quando o que consideramos infinito – como no caso da água – começa a faltar. Mas claro, a culpa nunca é nossa. É assim no caso das “tragédias” causadas pelas chuvas que já tratamos aqui no blog. Falamos sobre as “tragédias” em Santa Catarina (aqui e aqui) e na região serrana do Rio de Janeiro (aqui). Coloco tragédia entre aspas não por desrespeito aos familiares dos mortos, mas por desrespeito aos que acham que um problema desse porte é causado apenas por causas naturais.
No caso da crise água a nossa participação no problema é tão grande quanto no caso das enchentes. Apesar da boa parte da mídia dar ênfase apenas na falta de chuvas, sabemos que esse fator ambiental apenas agrava uma tragédia anunciada. Temos sempre pessoas idosas sendo entrevistadas dizendo que nunca viram o rio/represa secar, que nunca viram uma seca tão grande. Parece um roteiro pronto, preguiçoso, sempre que temos uma pauta ambiental. Mas procurando um pouco mais – claro que não na capa dos grandes jornais – vemos que temos bons jornalistas falando sobre o assunto. Temas como o desmatamento nas bacias hidrográficas, a falta de planejamento do governo estadual e o grande desperdício de água em tubulações são peças importantes para entendermos de forma completa a crise da água em SP. E, claro, a crise não é só em SP. Aqui no Rio de Janeiro os problemas expostos acima são os mesmos, como podemos ver pela declaração do nosso atual governador.
A crise da água é grave, mas assim que voltar a chover e o tema sair das capas dos jornais iremos focar em outros problemas mais sérios. Até a próxima “tragédia” ambiental ocorrer e sermos novamente pegos de “surpresa”. O engraçado é que passamos aqui no Rio por um problema parecido e que foi resolvido por uma atitude simples. Em 1817, Dom João VI, rei de Portugal, baixou duas ordens devido a iminente falta de água na cidade do Rio de Janeiro:


“(1) interromper a devastação florestal nas
nascentes próximas da cidade e
(2)
plantar árvores junto às nascentes de
alguns rios.”
O processo de replantio da Floresta da Tijuca foi longo e árduo como tratado por José Augusto Drummond em um artigo sobre a história ambiental dessa grande área verde do Rio de Janeiro. E não deixa de ser curioso que, há quase 200 anos atrás, já sabíamos a solução para a crise da água. Fica a dica.
Referência:
Drummond, José Augusto (1988). O Jardim dentro da máquina Estudos Históricos, 1(2), 276-298

23 de maio de 2015

Especial Água e mudanças climáticas



Em parceria com o portal Planeta Sustentável, a National Geographic lança a edição especial Água e Mudanças do Clima, que discute os problemas relacionados à água e às recentes mudanças climáticas.

De São Paulo à Califórnia, da Amazônia ao Canadá, o aumento da temperatura gera novos problemas e pede soluções inovadoras.

FONTE DO TEXTO: Postagem do vídeo (Youtube)

28 de abril de 2015

Educação Ambiental - Água



Educação Ambiental - Água - Para quem não viu, vale a pena publicar novamente esta entrevista que Gilmar Altamirano deu à competente Priscila Kirsner no seu programa Fiscais da Natureza em 2012, antes do auge da crise da água: https://youtu.be/cnyogx7zpBo

FONTE: https://www.facebook.com/universidadedaagua


17 de fevereiro de 2015

Cientistas recomendam economia drástica de água

Por Agência Brasil

A academia elaborou a Carta São Paulo com uma lista de 12 aspectos que precisam ser enfrentados na crise A Academia Brasileira de Ciências reuniu hoje (12) seus principais especialistas em mudanças climáticas com objetivo de cobrar ações imediatas para a crise hídrica.

A academia elaborou a Carta São Paulo – que será entregue também aos governos de Minas Gerais e Rio de Janeiro – com uma lista de 12 aspectos que precisam ser enfrentados na crise.

Além de sugerir planos de contingência e políticas de saneamento, eles destacam a necessidade de “capacitação de gestores” e colocam-se à disposição para ajudar.

Diante do que chamou de “política de avestruz” dos governos, os membros da academia disseram que a situação é agonizante e recomendam redução de 15% do consumo de água e de energia elétrica para tentar evitar uma situação caótica.

Não há previsão de que as chuvas consigam encher os reservatórios até o próximo verão.

“Alguém [prefeito, presidenta ou governador] têm que dizer: nós estamos em crise de água e depois dá ordens: minha senhora, por favor, poupe água”, afirmou o chefe do Laboratório de Hidrologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Paulo Canedo, que é também consultor do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).

“Estou ansioso por ordens. Todos dias eu acordo e espero essas orientações para ajudar a coletividade”. Segundo o professor, no estado do Rio de Janeiro, se medidas não forem tomadas no curto prazo, pode haver falta de água. Ele explica que há mais retirada do que entrada no sistema.

Em São Paulo, o governo estadual já trabalha com a possibilidade de racionamento. Reunidos na sede da academia, no Rio de Janeiro, os especialistas cobraram também transparência e planejamento de ações para gerir a crise. Segundo José Galizia Tundisi, presidente da Associação de Instituto Internacional de Ecologia e Gerenciamento Ambiental, várias soluções podem ser tomadas para resolver o problema, desde que exista vontade política.

“Boa parte do desenvolvimento da ciência foi financiada pelos governos. Os governos pagam para produzir recursos humanos e depois usam muito pouco, não prestam atenção no que os cientistas dizem”, reclamou Tundisi, que é também presidente do Instituto Internacional de Ecologia.

“São vários estudos, pesquisas, dados e teses com soluções sobre o quê fazer”. De forma imediata, a recomendação é para a redução drástica dos gastos de água e luz. Paulo Canedo disse que calibrar o ar condicionado é um começo. “Eu puxo [a temperatura] para 24º e minha esposa vai e diminui para 21º. Mas ora, com essa temperatura, você tem que pegar um cobertor. E não é razoável dormir com cobertura em pleno verão”, diz. “Quanto menor a temperatura, maior consumo de luz. Ou seja, dá para fazer economia sem sofrimento”. O professor também sugeriu que bandeiras tarifárias sejam incorporadas à conta de água, para alertar o consumidor sobre o nível de consumo. Outra solução, acrescentou, é aumento da tarifa.

“Se o governo não quer que a população mais pobre seja onerada, dê um bônus para o consumidor de baixa renda”, disse. “Isso é absolutamente justo. É o time da ajuda coletiva”.

Outra medidas que precisa ser uma meta das concessionárias de água é a redução das perdas no próprio sistema de abastecimento. Os cientistas classificaram uma perda de 30%, como acontece no Rio de Janeiro, e até de 60%, em Belém, no Pará, como inadmissível. “O ideal é [uma taxa] de 10%. Até 20%, como nos países desenvolvidos. Acima disso, o governo do Rio tem que ficar de castigo olhando para a parede”, brincou o professor da UFRJ.

Essas seriam as primeiras medidas a serem adotadas antes de um eventual racionamento, explicam. A professora Sandra Azevedo, diretora do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ, disse que o fornecimento intermitente é o pior dos cenários. Segundo ela, gera desabastecimento das regiões mais afastadas e contaminação da água que se refletirão em doenças. “O abastecimento é feito por linhas de transmissão. Então, quem for abastecido primeiro vai querer economizar [vai guardar água em baldes, bacias, encher a caixa d'água] e quem está no final da linha [geralmente os mais pobres] não receberá água nem dia sim, nem dia não”, afirmou. -


Reprodução de conteúdo livre desde que sejam publicados os créditos do Instituto Akatu e site www.akatu.org.br.

Saiba mais em www.akatu.org.br/DireitosAutorais



27 de abril de 2014

China tem 60% dos lençóis freáticos poluídos

A imprensa oficial chinesa revelou nesta quarta-feira (23) que 60% dos lençóis freáticos analisados no país estão poluídos e não podem ser consumidos sem tratamento. Os dados elevam as preocupações sobre a poluição ambiental na segunda maior economia mundial.

A qualidade da água de 203 cidades chinesas foi avaliada no ano passado. Os resultados publicados hoje indicam uma qualidade “relativamente ruim” ou “muito ruim”.

No primeiro caso, a água é considerada não potável sem tratamento. No segundo, é “imprópria para o consumo”, mesmo após ser tratada. A proporção de água considerada não potável sem tratamento aumentou 57% desde 2012, de acordo com o estudo, divulgado pela agência Xinhua.

A degradação ambiental no país preocupa a população chinesa, que aceita cada vez menos que o meio ambiente seja prejudicado para sustentar o crescimento econômico. A grande maioria dos rios do país registra níveis médios ou elevados de poluição. Os escândalos sobre a contaminação dos lençóis freáticos são frequentes, assim como a assustadora poluição atmosférica, que atinge não apenas as grandes cidades, como regiões inteiras chinesas.

Solo contaminado

Na semana passada, o governo havia anunciado que a poluição dos solos chineses afeta uma superfície comparável com a do Peru ou Colômbia. Os resultados da pesquisa eram conhecidos há muito tempo pelas autoridades, mas eram mantidos em segredo.

Dos 6,3 milhões de km2 estudados – cerca de dois terços da China -, calcula-se que 16,1% estejam contaminados, o equivalente a uma superfície que ultrapassa um milhão de quilômetros, segundo o Ministério da Proteção do Meio Ambiente. “A situação do solo no âmbito nacional não é positiva”, admitiu o ministério em seu site, mencionando que as indústrias mineradoras e a agricultura são os principais responsáveis por este problema.

Mais de 80% dos agentes poluidores detectados no solo são de origem biológica, segundo a pesquisa realizada durante oito anos, de 2005 a 2013. A ONG Greenpeace vem alertando sobre os efeitos das cinzas de carvão no país.

Matéria da RFI , reproduzida pelo EcoDebate, 24/04/2014

[ O conteúdo do EcoDebate pode ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao EcoDebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]

22 de março de 2014

O ciclo da água



Desenho animado feito para o Codau, mostrando os caminhos da água até chegar na casa das pessoas, estações de tratamento de água e esgoto.



6 de dezembro de 2011

Em José Bonifacio-SP região de São José do Rio Preto, abriram uma rua para ligar um novo bairro e segundo consta em cima de uma área verde de preservação ambiental e próximo a nascente do riacho Monte Alegre.

Uma rua aberta para o prolongamento da Av. Monsenhor Ângelo Angioni que fazia ligação a um novo bairro na cidade de José Bonifácio-SP, região de São José do Rio Preto foi aberta segundo consta em cima de uma área verde de preservação ambiental e próximo a nascente do riacho Monte Alegre. A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente mandou fechar a rua novamente e replantar as árvores.

E agora, como ficam os moradores que usariam essa rua para chegar a suas casas? ...

Mas sem duvida a preservação do meio ambiente é intocável, inegociável e apolítico, quando alguém vai contra esses princípios estaria cometendo um crime, sem exageros, contra a humanidade, uma vez que o planeta enfrenta graves problemas climáticos, causando desastres e secas em todo o mundo, afetando dessa forma a sobrevivência dos seres humanos e toda a vida existente.

Salvar o planeta já não é mais ficção cientifica, são ações que devemos vivenciar no nosso dia a dia, permitindo assim que as futuras gerações e os mais jovens que com certeza irão vivenciar esse futuro sejam capazes de sobreviver num clima ameno e com água suficiente para manter a vida.


Clique nas fotos para ampliar.


                                                                                



O bloqueio da rua nos dois extremos: