"Os bons ideais aproximam as pessoas que olham o mundo não apenas para si, mas para todos"Rivaldo R. Ribeiro

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22 de setembro de 2021

CIDADES DO NOROESTE PAULISTA VEM SOFRENDO COM POLUIÇÃO.

Cidades  do noroeste paulista vem sofrendo com a poluição das queimadas rurais, sufocadas com muita fumaça, fuligens, gases tóxicos, todos os anos sem trégua essa população sofrem com esse incomodo, danos a saúde com problemas respiratórios, alergias, dores de garganta e pulmonares com tosses intermináveis. Uma incrível comparação que essa região se torna mais poluída do que grandes centros industrializados como São Paulo-SP    

Poluição vem das queimadas rurais, dando conta que a maioria se origina nas plantações dos canaviais que com a seca extrema que estamos enfrentado se tornam altamente inflamáveis, e se incendiam com facilidade se tornando combustível e um estopim para que labaredas se alastram com força, engolindo as reservas florestais matando centenas de animais silvestres, prejudicando a flora e todo ecossistema. Desde que essa monocultura se instalou na região a paisagem foi alterada ficando sem o verde natural das pequenas florestas que diminuíram consideravelmente. E por uma coincidência empírica também foram alterados os ciclos de chuvas, piorando a cada ano. Pequenos agricultores que produzem alimentos são os principais atingidos nessa tragédia ambiental, hoje vi pela televisão animais mortos queimados vivos, entre eles bovinos. 

Os incêndios florestais poderiam ocorrer? Sim, mas não com essa intensidade e as narrativas dão conta que se originam grande parte nos canaviais. 

Aqui uma amostra da poluição na cidade de José Bonifácio,SP. na região de São José do Rio Preto-SP.   

















13 de agosto de 2021

Cidades da região norte do Estado de São Paulo impõem racionamento e multa por desperdício de água.

Cidades sufocadas pelos gases de origem nas queimas em canaviais. Queimadas que são uma das possíveis causas das secas frequentes que enfrenta a região:



Inicio de um incêndio numa plantação de cana de açúcar.


 As fuligens, tão odiadas pelas donas de casa que pode ser retiradas apenas com uso de água, que nesse caso é impossível economizar o precioso liquido.     

 Gases formado na atmosfera após os incêndios nas queimadas, sendo a grande maioria nos canaviais:

   OBS. FOTOS RIVALDO R. RIBEIRO (ARQUIVO)


Nos últimos anos A NATUREZA foi sendo massacrada a cada dia no NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO, mais precisamente na região de São José do Rio Preto-SP.

Todas as tardes era comum ver no horizonte tufos de gases originais das queimadas nos canaviais. E ainda esse crime vem acontecendo, somando a isso o desmatamento causado pelas monoculturas que se instalaram na região sendo a mais predominante a da cana de açúcar.  

Eu não CULPARIA o DESPERDÍCIO pela falta de água, pois o desperdício é notado com força no momento que um dado produto está justamente e falta, isto é, não a causa, CULPARIA sim pelas chuvas irregulares que acentua com maior intensidade cada ano. Seria bom todos se perguntarem qual é causa localizada na região norte do Estado de São Paulo? O aquecimento global é um fator mundial, mas as populações de cada região devem cuidar melhor de "seus quintais"   

Cidades lançam mão dos poços profundos retirando água do Aquífero Guarani que também vem dando sinais de saturação. 

A minha opinião é empírica, mas se não houver um reflorestamento e proteção das florestas urgente  na nossa região e a todo custo evitar as queimadas, as chuvas voltarão miúdas, mas as teremos, caso contrário nosso clima a cada ano se tornará mais inóspito e seco, trazendo grande prejuízos para o agronegócio, saúde das pessoas por causa da umidade baixa no ar e toda economia regional...

Veja mais informações sobre a CRISE HÍDRICA na região de São José do Rio Preto nessa extraordinária matéria do DIÁRIO DA REGIÃO 

Vejam mais sobre nosso trabalho em prol do meio ambiente(Poluição do ar, Seca e queimadas)nos links abaixo:

1)Queimadas nos anos 2012 a 2021( Fotos, Vídeos,Artigos) 

2)Queimadas nos anos 2011 e 2012

3)Queimadas sufoco ano 2011

4)Queimadas nos canaviais( Fotos ano 2012) 


1 de julho de 2019

Estudo mostra que o Aquífero Guarani está contaminado por agrotóxicos ( E AGORA,QUEM ASSUME ESSA IRRESPONSABILIDADE?)


O Aquífero Guarani, manancial subterrâneo de onde sai 100% da água que abastece Ribeirão Preto, cidade do nordeste paulista localizada a 313 quilômetros da capital paulista, está ameaçado por herbicidas.
A conclusão vem de um estudo realizado a partir de um monitoramento do Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp) em parceria com um grupo de pesquisadores, que encontrou duas amostras de água de um poço artesiano na zona leste da cidade com traços de diurom e haxazinona, componentes de defensivo utilizado na cultura da cana-de-açúcar.
No período, foram investigados cem poços do Daerp com amostras colhidas a cada 15 dias. As concentrações do produto encontradas no local foram de 0,2 picograma por litro – ou um trilionésimo de grama. O índice fica muito abaixo do considerado perigoso para o consumo humano na Europa, que é de 0,5 miligrama (milésimo de grama) por litro, mas, ainda assim, preocupa os pesquisadores, que analisam como possível uma contaminação ainda maior.
No Brasil, não há níveis considerados inseguros para as substâncias. Ainda assim, a presença do herbicida na zona leste – onde o aquífero é menos profundo – acende a luz amarela para especialistas. Segundo Cristina Paschoalato, professora da Unaerp que coordenou a pesquisa, o resultado deve servir de alerta. “Não significa que a água está contaminada, mas é preciso evitar a aplicação de herbicidas e pesticidas em áreas de recarga do aquífero”, disse ela.
O monitoramento também encontrou sinais dos mesmos produtos no Rio Pardo, considerado como alternativa para captação de água para a região no longo prazo. “Isso mostra que, se a situação não for resolvida e a prevenção feita de forma adequada, Ribeirão Preto pode sofrer perversamente, já que a opção de abastecimento também será inviável se houver a contaminação”.
Aquífero ameaçado:
O Sistema Aquífero Guarani, que faz parte da Bacia Geológica Sedimentar do Paraná, cobre uma superfície de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, sendo 839., 8 mil no Brasil, 225,5 mil quilômetros na Argentina, 71,7 mil no Paraguai e 58,5 mil no Uruguai. Com uma reserva de água estimada em 46 mil quilômetros quadrados, a população atual em sua área de ocorrência está em quase 30 milhões de habitantes, dos quais 600 mil em Ribeirão Preto.
A água do SAG é de excelente qualidade em diversos locais, principalmente nas áreas de afloramento e próximo a elas, onde é remota a possibilidade de enriquecimento da água em sais e em outros compostos químicos. É justamente o caso de Ribeirão, conhecida nacionalmente pela qualidade de sua água.
Para o engenheiro químico Paulo Finotti, presidente da Sociedade de Defesa Regional do Meio Ambiente (Soderma), Ribeirão corre o risco de inviabilizar o uso da água do aquífero in natura. “A zona leste registra plantações de cana em áreas coladas com lagos de água do aquífero. É um processo de muitos anos, mas esses defensivos fatalmente chegarão ao aquífero, o que poderá inviabilizar o consumo se nada for feito”, explica.
Já para Marcos Massoli, especialista que integrou o grupo local de estudos sobre o aquífero, a construção de casas e condomínios na cidade, liberada através de um projeto de lei do ex-vereador Silvio Martins (PMDB) em 2005, é extremamente prejudicial à saúde do aquífero. “Prejudica muito a impermeabilidade, o que atinge em cheio o Aquífero”, diz.
Captação:
Outro problema que pode colocar em risco o abastecimento de água de Ribeirão no médio prazo é a extração exagerada de água do manancial subterrâneo. Se o mesmo ritmo de extração for mantido, o uso da água do Aquífero Guarani pode se tornar inviável nos próximos 50 anos em Ribeirão Preto.
A alternativa, além de reduzir a captação, pode ser investir em estruturas de captação das águas de córregos e rios que, além de não terem a mesma qualidade, precisam de investimentos significativamente maiores para serem tratadas e tornadas potáveis. A perspectiva já é considerada pelos estudiosos do chamado Projeto Guarani, que envolveu quatro países com território sobre o reservatório subterrâneo. O cálculo final foi entregue no fim do ano.
O mapeamento mostrou que a velocidade do fluxo de água absorvida pela reserva é mais lenta do que se supunha. Pelas contas dos especialistas, a cidade extrai 4% mais do que poderia do manancial. A média de consumo diário de água em Ribeirão é de 400 litros por habitante, bem acima dos 250 litros da média nacional. Por hora, a cidade tira do aquífero 16 mil litros de água. Vale lembrar que a maior parcela de água doce do mundo, algo em torno de 70%, está localizada, em forma de gelo, nas calotas polares e em regiões montanhosas.
Outros 29% estão em mananciais subterrâneos, enquanto rios e lagos não concentram sequer 1% do total. Entretanto, em se tratando da água potável, aproximadamente 98% se encontram no subsolo, sendo o Aquífero Guarani a maior delas. A alternativa para não desperdiçar esses recursos é investir em reflorestamento para garantir a recarga do aquífero, diz o secretário-geral do projeto, Luiz Amore.

Reportagem do DCI, socializada pelo MST.
EcoDebate, 19/05/2011

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3 de dezembro de 2014

Documentário mostra o cotidiano e condições de trabalho de cortadores de cana-de-açucar




Documentário mostra o cotidiano e condições de trabalho de cortadores de cana-de-açúcar
DOCUMENTAÇÃO - 23.10.11: Neste programa você vai conferir o documentário que trata das condições de trabalho de cortadores de cana-de-açúcar. No filme intitulado "Quadra Fechada" de direção de Beto Novaes, você vai conhecer o sistema de "Quadra Fechada", uma experiência inovadora entre os sindicatos e os cortadores para o controle da produção de cana-de-açúcar em Cosmópolis, município brasileiro do estado de São Paulo. No Quadra Fechada o sindicato recebe o mapa com a metragem da cana plantada e, a partir daí, é possível calcular quantas toneladas existem.

29 de agosto de 2014

ARTIGO PUBLICADO NO ANO 2006, NA FOLHA ONLINE SÃO PAULO SOBRE A MONOCULTURA DA CANA DE AÇÚCAR E SUAS CONSEQUÊNCIAS. (Rivaldo R.Ribeiro)

O texto abaixo está do link http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/cjornalista/gd131006.shtml, foi um dos primeiros que escrevi publicado na Folha de São Paulo no espaço CIDADÃO JORNALISTA- Coluna de Gilberto Dimenstein no 13-10-2006 contra as QUEIMADAS EM CANAVIAIS e a monocultura da cana de açúcar. Na época não conhecia blogs e não havia o FACEBOOK.
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E a maioria dos problemas que escrevi naquele artigo estamos vivenciando hoje, um deles a falta de chuva

Não podemos afirmar categoricamente que a SECA que está nos sufocando é causado pela poluição das queimadas nos canaviais que todas as tardes escurecem nosso céu, mas também não podemos afirmar que não seja uma das causas, pois existe uma coincidência que devemos considerar e ciência investigar:  nesses anos os ciclos das chuvas tem mudado gradativamente, anos após ano.
E numa observação e comparação com anos anteriores o que diferenciou foi exatamente a ocorrência monocultura da cana de açúcar e suas QUEIMADAS no nosso interior paulista.
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ARTIGO PUBLICADO NA FOLHA:
QUEIMADOS NOS CANAVIAIS PARECEM COGUMELOS ATÔMICOS

"No horizonte a fumaça das queimadas nos canaviais formam nuvens no céu como cogumelos atômicos e nos dá um sentimento estranho, lá os animais que não puderam fugir transformaram em horríveis visões indefinidas: imagens negras de gritos sufocados e contorcidos pelo fogo, e a fuligem trás transtornos as donas de casa e aos alérgicos nas cidades vizinhas.
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Nos campos a terra está fumegante e deserta, a negritude do lugar nos dá impressões que houve realmente ali uma grande explosão, já não existem mais árvores capazes de frutificar, as aves fugiram e o céu esta morto...

O “progresso” baseado na monocultura da cana- de - açúcar com o intuito de aliviar a pobreza ao invés disso a concentra, se for desordenado e não considerar o ecossistema irá comprometer a vida e a sobrevivência de todas as espécies, poderá tornar solos férteis em zonas mortas e improdutivas.
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O cultivo da cana de açúcar é um processo de autofagia: devora tudo em torno de si, terras e mais terras, devoram o húmus do solo que é a matéria orgânica do solo em decomposição que nutri as plantas, impossibilita a reprodução de animais que não encontrarão mais alimentos, das aves que são as predadoras naturais de muitas pragas não terão mais os refúgios nas árvores para seus ninhos, dos pequenos animais como o tatu que tem habitat nas tocas, lebres etc.
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Envolve as pequenas culturas indefesas e o capital humano de toda uma vida, além dos fatores sazonais dos ciclos econômicos entre uma ascensão rápida e transitória e o declínio, é um progresso que não leva a nenhum beneficio, apenas um imaginário de conquistas de riquezas temporárias, pois sendo o progresso um desejo na vida, como se ela estará morta?

“Segundo um relatório do secretariado da Convenção de Diversidade Biológica da ONU, a Terra está sofrendo a maior extinção de espécies desde o fim dos dinossauros, e que a perda de biodiversidade, em vez de se estabilizar, está cada vez mais acelerado”.
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Além da ameaça nuclear, a humanidade sofre a ameaça da extinção natural, porque nunca soube estabelecer seus limites por causa das disputas econômicas e crescimento desordenado, até quando? Onde estará esta fronteira do desenvolvimento? Não seria a hora de repensar tudo isso, porque já chegamos a ponto de regresso: pois quase tudo que produzimos gera poluição e destruição da natureza, e em consequência a inviabilidade da sobrevivência da vida na terra.
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No interior de São Paulo usinas de álcool e açúcar estão sendo instaladas freneticamente, lembrando a mineração e garimpo do ouro na região Carajás (Pará), promovendo a transformação dos campos férteis num deserto verde de cana, prejudicando os pequenos agricultores pela elevação dos preços da terra ou do seu arrendamento, e eles temendo o futuro migrarão para os centros urbanos agravando o inchaço populacional já causado pelos novos trabalhadores destas usinas, com situações fáceis de prever no já caótico panorama social, com novos problemas que vem assustando as famílias, aumento da violência, drogas, inflacionando alugueis e outros serviços, nossas panelas estarão cozinhando gomos de canas invés de arroz e feijão... Quem ganha com isso?
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Será que vale a pena arriscar tanto? Será que não pode haver outra fonte de energia menos destrutiva? Qualquer dia destes o nosso céu ao invés de nuvens, verá apenas fumaça, o ar ficará seco e ardido aos olhos? Valerá a pena? 
Se abolirem as queimadas ainda fica os prejuízos ao solo como já frisei. Não sei porque tiranizam a natureza com punições injustas...Amar a natureza é amar a humanidade, destruí-la é indiferença à vida, a Deus, e ódio ao homem.
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Chegamos a um ponto crucial e polêmico diante do panorama ecológico do nosso planeta, o efeito estufa nos assando, as calotas polares estão derretendo, a temperatura da terra e dos oceanos está aumentando, as chuvas estão irregulares, os rios estão poluídos, não confiamos mais nas águas dos riachos para matar a nossa sede, não existe uma só cultura livre do agrotóxico, a camada de ozônio abrindo um rasgo no céu, portanto de agora em diante não devemos praticar o desenvolvimento econômico sem olhar destruição da natureza, contrabalançar sem demagogias analisando os pontos positivos e negativos, pois o arrependimento diante de uma lembrança de solos férteis, rios piscosos, nos vai doer muito na consciência.
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Vários pontos polemizam a cultura da cana de açúcar: ela traz o benefício de produzir grande quantidade de postos de trabalho para a mão de obra não qualificada, por outro lado são postos temporários, e pode concentrar está mão de obra em regiões que posteriormente não terão condições de absorve-las, é uma energia renovável e menos poluidora como combustível automotivo, contudo como escrevi acima é uma atividade que vai “bater” muito forte na natureza, a terra onde se cultiva a cana é sugada, desidratada, e de difícil recuperação.
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Acho que a euforia da cana de açúcar é precipitada, até que melhores estudos de todos os ângulos decidam isso, o Brasil tem muita terra, mas não é infinita, e se não for bem estudado tanto no nível socioeconômico e ecológico poderá trazer consequências sem exagero, apocalíptica.”,









18 de agosto de 2014

QUEIMADAS EM CANAVIAIS (Os canaviais se tornam altamente inflamáveis quando ocorre um longo período de SECA) : JOSÉ BONIFÁCIO REGIÃO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO -SP

Mesmo proibido é fácil flagrar as colunas de fumaça vinda das queimadas nos canaviais ao redor da cidade de José Bonifácio,  região de São José do Rio Preto-SP
Dos quatros cantos da cidade nessa semana nós fizemos essas fotos, um prejuízo para fauna, flora e saúde humana.
Estamos vivendo uma seca nunca antes vista no Estado de São Paulo, ela vem ocorrendo com mais força no norte e noroeste do Estado.
 Nesta região onde existem grandes fazendas dessa monocultura, uma ocorrência que deveria ser estudada com responsabilidade por parte do governo,  visto que é uma região com uma densidade demográfica acima de média.  Apenas São José do Rio Preto-SP já beira aos 500 mil habitantes e junto com outras cidades menores formamos milhões de pessoas que sofrem com a poluição e a baixa umidade do ar agravado com essas queimadas.

As plantações de cana de açúcar nesse período seco se torna altamente inflamável em virtude da sua densidade de palhas secas homogênea, que pode se incendiar apenas com uma fagulha de cigarro, caco de vidro, descarga elétrica, pelas altas temperaturas ou criminosas.
Assim nunca estaremos livres da maldição do ar carregado, fuligens e de uma paisagem uniforme e nada bonita de se ver: o chamado deserto verde, mesmo que esteja proibida a queima da palha da cana de açúcar sempre haverá incêndios, visto que estamos vivendo tempos de seca, um fenômeno que vem ocorrendo a cada ano com maior intensidade.

LINK UMIDADE DO AR:
http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/Default.aspx?idPagina=4398
(Obs. Caso a planilha do dia ainda não mostre a umidade do ar, troque o calendário para o dia anterior.)             

CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIAR:








27 de abril de 2014

Elevados níveis de CO2 afetam ciclos de crescimento das plantas


A concentração de elevados níveis de dióxido de carbono (CO2) poderia estender o período de crescimento de plantas, um fenômeno anteriormente atribuído à mudança climática, segundo um estudo [Elevated CO2 further lengthens growing season under warming conditions] divulgado nesta quarta-feira. Matéria da EFE, no Yahoo Notícias, com informações complementares do EcoDebate.
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Um experimento divulgado pela revista científica “Nature” mostra que, apesar do calor estender o período de atividade dos ciclos de vida anuais das espécies, um aumento na concentração de CO2 no ambiente estende mais seu período de crescimento.
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Para chegar a essa conclusão, um grupo de especialistas liderados pela cientista americano Heidi Stelzer realizou um estudo durante cinco anos em campos de Wyoming (EUA), onde praticaram experimentos de aquecimento e aumento dos níveis de CO2.
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Essas provas revelaram que o aumento da temperatura derivou no aumento do período de crescimento das espécies ao ser detectado uma surgimento precoce de folhas naquelas que se desenvolvem brevemente e atrasou a senescência de outras que florescem mais tardiamente.
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Esse último efeito foi reforçado ao concentrar um nível elevado de CO2, o que permitiu às espécies se manter ativas durante mais tempo, especialmente, segundo os cientistas, nos casos nos quais a disponibilidade de água é limitada.
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Segundo foi observado nesse estudo, como média, durante os cinco anos do experimento, o período de crescimento das plantas que desenvolvem rapidamente folhas e flores finalizou 7,6 dias mais tarde devido ao aquecimento e ao elevado nível de dióxido de carbono, comparado com outro cenário no qual levaria em conta o aquecimento como único fator.
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Referência:
Elevated CO2 further lengthens growing season under warming conditions
Nature (2014) doi:10.1038/nature13207
http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature13207.html

EcoDebate, 24/04/2014   http://www.ecodebate.com.br

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28 de março de 2014

QUEIMADAS EM CANAVIAIS 2013

Já houve estudos que mostram que as queimadas nos canaviais é uma das mais nocivas ao meio ambiente, fauna, flora e saúde humana.
Alem das toneladas de gases que são despejados na atmosfera aumentando o efeito estufa, com influência nos ciclos de chuvas, no aumento das temperaturas que coincidentemente tem ocorrido na época que a cultura da cana invadiu parte do Estado de São Paulo.
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Não é um cultura sustentável e independente, pois depende das chuvas, que possivelmente ela mesma vem afastando com as gigantescas queimadas influindo na pressão atmosférica e na baixa umidade do ar que a cada ano vem se acentuando na região.
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Nesse ano 2014 as queimadas tendem diminuir, visto que as usinas estão investindo pesado na mecanização na lavoura, pois termina o prazo do um acordo entre o governo e o setor sucroalcooleiro para que tenham fim dessa prática ultrapassada.




Nas fotos a seguir, vejam como fica a atmosfera depois que houve  queimadas nas fazendas no município de José Bonifácio-SP :



Fotos arquivo 2013


2 de fevereiro de 2014

MILHARES DE ABELHAS SÃO MORTAS EM PONTALINDA-SP: Suspeita agrotóxico vindo de uma propriedade de Cana de Açúcar.


Não bastasse o SUMIÇO DAS ABELHAS em várias partes do mundo, na cidade de Pontalinda-SP o senhor  Pedro Olhier que é apicultor há 25 anos vive com frequência o drama da morte das abelhas do seu apiário, a suspeita vem  de uma propriedade de cana de açúcar vizinha, onde aviões aplicam agrotóxico usando aviões.
O apicultor tinha 60 colmeias,  agora só restam 35 colmeias, o senhor Pedro se mostra revoltado com tal situação.

"Mais uma vez essa cultura danosa ao meio ambiente faz seu estrago a uma espécie de grande importância para polinização das espécies e produção de mel: AS ABELHAS."

Fonte dessa notícia: André Modesto programa Nosso Campo, TV Tem São José do Rio Preto, veja a reportagem no LINK:

http://globotv.globo.com/tv-tem-interior-sp/nosso-campo-tv-tem/v/morte-de-abelhas/3115981/



16 de setembro de 2013

JOSÉ BONIFÁCIO-SP fica no sopé de um vulcão.

Algumas manhãs dá a impressão que JOSÉ BONIFÁCIO-SP se localiza num sopé de vulcão, tamanha a quantidade de fuligens que caem sobre a cidade originadas das QUEIMADAS NOS CANAVIAIS,  os quintais se tornam negros pela  poluição destas fuligens, uma sujeira que pode ser limpa apenas com água, uma desperdício de água tratada que irá se refletir no aumento das tarifas para os moradores atingidos.
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A TV-TEM de São José do Rio Preto-SP afiliada da Rede Globo, salvo engano, informou que as queimadas foram autorizadas, caso isso aconteceu foi um crime ambiental e humanitário, pois a umidade relativa do ar tanto no dia 14 e 13/09/2013 foi de apenas 19%. Isso traz consequências danosas a saúde das pessoas idosas, crianças, alérgicos. Se forem pessoas sadias com certeza com esse bombardeio químico também adoecerão em breve, porque nenhum pulmão aguenta tantas agressões sistematicamente como acontece na nossa região.
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A Justiça? Os políticos? Esperar de quem?
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Só Deus que criou o mundo e sua natureza pode punir,como já vem acontecendo com as alterações climáticas, ciclos de chuvas alterados, calor excessivo e batendo recordes etc. E como já aconteceu no passado a desertificação das áreas degradadas.
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Veja nos link abaixo a medição da umidade de ar:(MUDE NO CALENDÁRIO para a data que você pretende consultar)
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Dia 13-09-2013 e no dia 14-09-2013 na manhã que fotos foram feitas:
http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/Default.aspx?idPagina=4398

Hoje(15-09-2013) a umidade está em 17%

Clique nas fotos para ampliar:





31 de agosto de 2013

Que recado é esse?

Acima da fumaça vinda da queimada num canavial, nuvens brancas se cruzam formando um X de basta: 
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Basta de mortes na natureza(Fauna e flora) e morte do meio ambiente. 
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Que desenvolvimento se sustenta em cima da destruição do meio ambiente?
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Basta de queimadas nos canaviais. 


Clique nas fotos para abrir em slides:





Fotos Rivaldo R.Ribeiro




19 de maio de 2013

Queimada nos Canaviais


A distância o horizonte já se apresenta cinza, é o inicio de uma queimada nos Canaviais...E o holocausto de centenas de animais silvestres, danos a natureza de difícil regeneração.     

Clique nas fotos para ampliar:




Urubu, ave carnívora a espera de possíveis vítimas das queimadas...



Pesquise sobre o URUBU




10 de setembro de 2012

QUEIMADAS EM CANAVIAIS EM JOSÉ BONIFÁCIO-SP

A maior causa da poluição do ar na cidade de José Bonifácio-SP, região de São José do Rio Preto vem das queimadas nos canaviais. Uma vez que a cidade de 32 mil habitantes está cercada pela cultura da cana de açucar.

"Na tarde de 06 de setembro de 2012 notei uma coluna espessa de fumaça a leste da cidade de José Bonifácio-SP. A ilusão ótica nos levava a crer que o incêndio ocorria próxima a Rodovia BR 153.

Segui por uma estrada de terra e descobri que a queimada ficava bem mais distante do que imaginava.

Até onde consegui chegar, a estrada tinha em toda a sua extensão plantações de canaviais a perder de vista. O ar estava poluído e denso, fuligens caiam como chuva. Não havia dúvida, a queimada foi num canavial. "










Mais informações clique aqui:
http://painel-mundus777.blogspot.com.br/2012/09/queimada-e-poluicao-em-jose-bonifacio.html




1 de junho de 2012

De novo! O sufoco da poluição das Queimadas nos canaviais...

A região de José Bonifácio-SP é de novo vitima da poluição das queimadas nos canaviais,por todos os lados foram vistas as colunas da fumaça venenosa e nociva ao meio ambiente e ao homem.

Alem disso nunca poderemos esquecer das centenas de animais que foram mortos e feridos nesse dia.

A nossa indignação que essa tragédia ambiental financia muitos
políticos que aceitam doações dessas empresas poluidoras do ar, da terra e dos aquiferos. 

Somos pobres porque aceitamos esmolas!!! Venha de onde vier...
















                                                
Hoje:"Uma Coruja olha para as queimadas"
                                              
Foto feita em 2009, ela continua perguntando. O que é isso??

REPETINDO:
Uma nação que não respeita a sua própria constituição, que tipo de sociedade seremos?

 ART.225 CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA


“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Art.225

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
(Grifos meus)