"Os bons ideais aproximam as pessoas que olham o mundo não apenas para si, mas para todos"Rivaldo R. Ribeiro

RINDAT: Descargas Atmosféricas

18 de janeiro de 2011

NUVENS DE CHUVA-Região de São José do Rio Preto-SP.

Ao olhar para o horizonte eu vi estas nuvens, uma beleza imensa que me levou ao fascínio e resolvi fazer estas imagens.

Uma beleza que antes levava os agricultores alegria por causa das promessas de boas colheitas, e hoje desconfiados por causa das fortes chuvas que mais destroem do que irrigam a terra, ainda é a esperança dos produtores rurais.

Nuvens que traz a força destruidora das tempestades e as poderosas descargas elétricas (raios), o céu com um azul cinzento formando uma espécie de obra de arte que nos mostra a força de Deus e amedronta os homens das cidades...

Uma beleza que nos aflige... Uma beleza perigosa...

Agredida em demasia a natureza reage muitas vezes com violência, pois nunca se defendeu, e agora nos nega o que o homem nunca lhe deu: o carinho a sua devida importância.


Fotos feita no município de José Bonifácio-Região de São José do Rio Preto-SP, por Rivaldo R.Ribeiro





9 de janeiro de 2011

10 razões para não precisarmos de transgênicos:

1. Os transgênicos não resolvem a crise alimentar. O próprio Banco Mundial garante que o aumento da produção de biocombustíveis é a principal causa do aumento do preço dos alimentos. “A crise climática foi usada para fomentar os biocombustíveis, ajudando assim a criar a crise alimentar, que, por sua vez, está a ser usada para desenvolver as fortunas da indústria dos transgênicos”, afirma Daniel Howden.

2. Os transgênicos não aumentam o potencial de rendimento. Por exemplo, a produção de soja transgênica tem diminuído.

3. Os transgênicos aumentam o uso de pesticidas.

4. Há melhores maneiras de alimentar o mundo. Um estudo das Nações Unidas e do Banco Mundial feito por 400 cientistas em 58 países conclui que os cultivos transgênicos pouco têm para dar à agricultura global.

5. Há outras tecnologias agrícolas melhores para controlar pragas e aumentar a produção.

6. Os transgênicos não são seguros na alimentação. Animais alimentados a transgênicos revelaram efeitos de saúde preocupantes.

7. Transgênicos disfarçados na alimentação animal sem o conhecimento e sem o consentimento dos consumidores. Carne, ovos e lacticínios de animais alimentados a transgênicos e importados para a Europa não precisam de rótulo.

8. Os cultivos transgênicos são um desastre a longo prazo para os agricultores. As estatísticas de 2009 mostram que o preço das sementes transgénicas aumentaram imenso em relação às sementes orgânicas, o que representou uma forte redução nos rendimentos dos agricultores.

9. Os transgênicos não podem co-existir com os orgânicos porque os contaminam.

10. Não podemos confiar nas empresas de transgênicos. Elas têm um longo historial de contaminação tóxica e de enganos públicos. Há agricultores a ser processados por terem transgênicos nos seus terrenos que não compraram, não querem, não usarão e não vão vender.

Lista preparada por Octávio Lima do Blog Ondas3:
http://ondas3.blogs.sapo.pt/  , Portugal.


http://www.gmwatch.org/10-reasons-why-we-dont-need-gm-foods

Água é a primeira coisa que alguém pede quando está moribundo num deserto!

Água não basta evitar o desperdício, antes de tudo temos que não poluí-la.

É só olhar para os rios poluídos por esgotos, resíduos químicos das industrias e agricultura, são milhões de litros que poderia ser potável, contudo é desperdiçada por causa da poluição, não por causa de uma torneira aberta.

Devemos evitar a todo custo à poluição dos lençóis freáticos e aquíferos pelos pesticidas e agrotóxicos usados em demasia pela agricultura, um risco que estamos correndo com as monoculturas cultivada sobre áreas que existem aquiferos, pois se poluídos ao contrário dos rios é impossível de ser limpo, serão milhões de litros água perdidos.

Proteger todo o ecossistema banindo de vez o desmatamento criminoso, pois é ai que brota as nascentes dos rios e ajuda na formação das chuvas.

Dessa forma a campanha para economizar água através duma simples torneira até cento ponto não faz sentido, pois antes precisamos não poluí-la, pois existem milhões de litros de agua potável disponível nos aquiferos, rios e das chuvas.

O desperdício de uma torneira aberta afeta apenas os custos de manutenção do sistema de distribuição do precioso liquido, que é algo que também não devemos desprezar de maneira alguma.

Obs. Excluindo desse raciocínio os países que naturalmente não existe água, como alguns países onde predomina o clima desértico...


















Water is the first thing someone asks when you are dying in a desert!

Water is not enough to avoid waste, first of all we must not pollute it.

Just look at the rivers polluted by sewage, chemical waste from industries and agriculture, millions of gallons that could be water, yet it is wasted because of pollution, not because of a faucet.

We must avoid at all costs to the pollution of groundwater and aquifers by pesticides and agricultural chemicals used in agriculture too, a risk we are running from monocultures grown on areas that are aquifers, because unlike the polluted rivers is impossible to clean, million liters will be water lost.

Protect the entire ecosystem instead of banning deforestation criminal, because that is where the flows of rivers and springs helps in the formation of rain.

Thus the campaign to save water through a simple tap up to one point does not make sense, because before we did not pollute it, because there are millions of liters of clean water available in aquifers, rivers and rain.

The waste of one faucet only affects the cost of maintaining the distribution of the precious liquid, which is also something that we must not overlook in any way.

Obs.Excluindo reasoning that the countries that of course there is water, as some countries with predominantly desert climate ...


Aquecimento global terá efeito devastador sobre Agricultura.

Segundo estudo, se não houver adaptação, metade do mundo enfrentará uma grande escassez de alimentos.

WASHINGTON – O rápido aumento das temperaturas no mundo todo terá, provavelmente, um grave efeito sobre as colheitas nas zonas tropicais e subtropicais no fim deste século, prevê um estudo publicado nesta quinta-feira, 8, pela revista Science. Como resultado, se não houver uma adaptação, metade do mundo enfrentará uma grande escassez de alimentos, advertiu o estudo. Matéria da Agência EFE, com informações complementares do EcoDebate.

Para pior, a população dessas regiões (entre 35 graus de latitudes norte e sul) é uma das mais pobres e com maior crescimento demográfico.

Calcula-se que cerca de 3 bilhões de pessoas vivam nessa área, que vai do sul dos Estados Unidos ao norte da Argentina e o sul do Brasil; do norte da Índia e o sul da China ao sul da Austrália e toda África.

“As pressões do aumento de temperaturas sobre a produção mundial de alimentos serão enormes e isso sem levar em conta o abastecimento de água”, assinalou David Battisti, professor de Ciências Atmosféricas da Universidade de Washington.

Segundo Battisti, serão necessárias muitas décadas para se desenvolver variedades de colheitas que suportem melhor os aumentos de temperatura.

Battisti e Rosamond Naylor, diretor do Programa de Segurança Alimentaria da Universidade de Stanford (Califórnia), tiraram esta previsão de 23 modelos climáticos.

Destes modelos, estabeleceram a existência de mais de 90% de probabilidade de que até 2100 as temperaturas nos trópicos e subtrópicos serão as mais altas registradas na história.

Os cientistas determinaram também os períodos históricos de maior insegurança alimentar e estabeleceram que é provável que esses períodos se tornem mais frequentes.

Entre os episódios estudados, estão um na França, em 2003, e na Ucrânia, em 1972.

Na então república soviética, uma onda de calor sem precedentes arrasou as colheitas de trigo e causou uma alteração do mercado mundial desse grão que durou dois anos.

“Quando olhamos esses exemplos históricos vimos que sempre houve formas de resolver o problema. Sempre havia um lugar onde encontrar o alimento”, disse Naylor.

“No entanto, no futuro, não haverá nenhum lugar onde possamos achar esses alimentos a menos que reconsideremos as fontes de provisão”, previu.

Além disso, os problemas do clima não se limitarão às zonas tropicais, e como exemplo os cientistas, além do caso ucraniano, citam as temperaturas recorde registradas na Europa em 2003 e que causaram a morte de cerca de 52 mil pessoas.

Segundo eles indicam, as temperaturas que prevaleceram nesse verão de 2003 na França serão normais até 2100 e reduzirão a provisão de alimentos primários como milho e trigo entre 20% e 40%.

As maiores temperaturas, segundo eles, também alterarão de forma radical a umidade do solo o que causará uma maior redução das colheitas.

Fonte:

http://www.ecodebate.com.br/

Pó de café usado combate dengue, remove odores e é bom adubo orgânico.

Do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.

O Brasil consome anualmente 1 milhão de toneladas do produto; em vez de jogar no lixo, veja como reaproveitar :

http://www.akatu.org.br/central/noticias/2010/po-de-cafe-usado-combate-dengue-remove-odores-e-e-bom-adubo-organico

Saúde vai criar normas para melhorar condições de trabalho em canaviais de SP

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo acaba de finalizar estudo inédito sobre as condições de trabalho nas lavouras de cana-de-açúcar paulistas. O levantamento, feito com base em inspeções coordenadas pela Vigilância Sanitária Estadual, irá nortear regulamentação estadual neste ano, para melhorar as condições sanitárias no trabalho dos profissionais do setor.

Segundo o estudo, a cana-de-açúcar é cortada manualmente na grande maioria das lavouras. O trabalho é repetitivo e exaustivo. A cada um minuto trabalhado são feitas 17 flexões de tronco pelo cortador, aplicados 54 golpes de facão, o joelho fica todo o tempo semiflexionado e há extensão da cervical.

Não há sombra nos canaviais e o cortador não se hidrata adequadamente. Por dia, são cortadas e carregadas em média 12 toneladas de cana e percorrido um percurso de quase nove quilômetros. No final de um dia de trabalho, o cortador perdeu oito litros de água.

Os trabalhadores normalmente já levam de casa a água para consumo na lavoura e depois reabastecem nos reservatórios dos ônibus quando possível. Esses reservatórios não são refrigerados e apresentam péssimas condições de armazenamento e higiene. A água fornecida não vem de fontes tratadas em 40% dos casos e, por isso, nem sempre atende aos requisitos de potabilidade.

Quanto à alimentação, os trabalhadores também não têm local adequado para realizarem refeições e nem local apropriado para acondicionar a refeição. Enquanto trabalham, os cortadores carregam consigo suas marmitas. Muitas vezes, o alimento fermenta ou azeda. Porém, como o trabalho consome muita energia, eles acabam consumindo a comida mesmo que esteja estragada.

O setor sucroalcooleiro apresenta grande contrastes em sua cadeia produtiva. Apesar de ser uma indústria altamente lucrativa, as condições de trabalho ainda são, geralmente, de qualidade ruim, colocando em risco a saúde dos trabalhadores.

“A Vigilância Sanitária está olhando para esse setor e discutindo políticas de saúde. O empregador tem que saber que está sendo vigiado”, afirma Maria Cristina Megid, diretora da Vigilância Sanitária Estadual.

Desde 2007, a Secretaria capacitou 500 profissionais de todo o estado para fazer a fiscalização desse setor. Nesse período, foram inspecionadas 148 usinas e feitas 102 autuações.

Hoje a Secretaria já possui normatização estadual para condições sanitárias dos alojamentos onde ficam os canavieiros. A fiscalização é feita em parceria com as vigilâncias sanitárias municipais.

Autoria: Assessoria de Imprensa - 06/01/11

Site da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.

Belo Monte: ‘Essa barragem vai acabar com a gente, vai acabar com tudo’,afirma líder indígena.

Treze famílias de índios maias que vivem na margem da Volta Grande do Xingu, no Pará, temem que a construção da hidrelétrica de Belo Monte reduza o nível da água a ponto de inviabilizar a navegação e a pesca, fonte de alimentação da população. O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) – órgão do governo federal que participou das pesquisas para Belo Monte –, Maurício Tolmasquim, afirmou que os indígenas não serão diretamente impactados.

“O projeto original previa área inundada de 1,2 mil quilômetros quadrados e a área atual é de 516 quilômetros quadrados. Mudou justamente para evitar impactos sobre as terras indígenas”, declarou. Segundo ele, os estudos mostram que a Volta Grande pode ter vazão reduzida, mas não vai secar nem perder a navegabilidade.

A reportagem é de Mariana Oliveira e publicado pelo G1, 25-03-2010.

Tolmasquim afirmou ainda que os índios foram ouvidos pelo governo durante o processo de audiências públicas com a população. “A grande maioria das comunidades indígenas é favorável [à hidrelétrica]. Tem um grupo de militantes locais contra, mas a massa da população local é favorável. Um grupo atua com a questão ideológica e pretende que [o local] fique intocável, mas não é necessariamente a visão de todos”, afirmou o presidente da EPE.

Os índios dizem, porém, que deveriam ter sido feitas audiências específicas para tratar dos interesses das tribos. Para o líder Leôncio Arara, da tribo maia, se a hidrelétrica for construída, o povo vai “cair em tristeza”. “Se vier a barragem, para mim significa uma crise. O Xingu vai ficar mais baixo, e a gente vai ser prejudicado. Estamos acostumados com essa floresta, essa riqueza. O que vai ser de nós?”, questiona. “Essa barragem vai acabar com a gente, vai acabar com tudo.”

Leôncio Arara disse que a população indígena está preparada para resistir à força. “Os parentes (outras tribos) falam em mobilização de 5 mil a 10 mil índios para acampar na barragem e daí vão dispostos a tudo para proteger nossa vida”, afirmou.

O índio Josinei Arara disse que a resistência ocorrerá porque eles precisam navegar no rio para garantir a alimentação da tribo. “A gente vai lutar fortemente contra isso. Estamos dispostos a tudo. Se ficarmos de braço cruzado vai ser pior.”

Josélia Arara, 27 anos e mãe de oito filhos, disse que as mulheres também vão ajudar. “Não somente os homens que estão dispostos a qualquer coisa. As mulheres vão ser prejudicadas e ajudarão para o que der e vier. Nós somos mais afetadas. E se as crianças ficarem doentes, como faremos se não tivermos navegabilidade para deixar a tribo?”

José Carlos Arara, teve um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ano passado e guarda em um porta-retrato de sua casa a lembrança daquele dia. “Ele disse que jamais construiria algo que fosse prejudicar alguém e que não iria enfiar caminhão goela abaixo de ninguém, mas infelizmente não é o que parece”, afirmou.

Para José Carlos Arara, a tribo está em um “beco sem saída”. “Não tem nenhum documento que diga que seremos afetados, mas está claro que todos os meios de vida serão afetados. E não temos ideia de como será a situação com a qual iremos nos deparar. Para nós, significa uma perda em relação ao meio de vida da população indígena.”

Ribeirinhos

Em uma vila de ribeirinhos na margem do Xingu, a Ilha da Fazenda, território pertencente ao município de Senador José Porfírio, os moradores também dizem temer a seca na Volta Grande.

“Desde o início, eu não acho que vai ser bom porque vai ser uma morte. Um lado vai encher e o outro vai secar. Eu tenho a pesca como sobrevivência e não sei como vai ficar”, diz o pescador Miguel Carreiro de Souza, de 52 anos, que tem como função na vila transportar as crianças para a escola em outra vila maior.

Fátima Ribeiro, de 59 anos, tem filhos e netos na ilha. “Para a gente vai ser muito ruim. A gente vive do que planta e colhe e não sabe direito como vai ficar tudo. E as crianças, como vai ser?”, pergunta. Ela disse ainda temer que a “fúria” dos índios contra a hidrelétrica acabe prejudicando os ribeirinhos. “A gente se preocupa com violência, essas coisas. A gente só quer ficar aqui em paz.”

Fonte Portal Ecodebate: http://www.ecodebate.com.br/