Fenômeno pode levar a aumento sem precedente de temperatura
El Niño é definido como “uma interação climática oceano-atmosfera de grande escala ligado a um aquecimento periódico de temperaturas de superfície no centro e centro-leste do Pacífico Equatorial. ” Em outras palavras, águas mais quentes no Pacífico que perturbam os padrões normais do tempo em todos os continentes.
O último ocorreu em 2004, e antes deste o de 1997 causou devastações, como enchentes históricas no Peru e o ciclone Linda, na costa do México, o mais forte já registrado no leste do Pacífico. Além disso, o tempo extremo disseminou doenças transmitidas por mosquitos na África. Outros países passaram por secas.
Agora o El Niño parece estar chegando de novo. Temperaturas de superfície acima da média estão ocorrendo na costa oeste da América do Sul. Modelos indicam uma chance de 75% de o evento acontecer no segundo semestre, o que poderia trazer seca extrema na Austrália ou fortes chuvas no sul dos Estados Unidos.
O debate sobre a mudança do clima traz um significado adicional para a questão, porque as temperaturas globais subiriam a um nível sem precedentes. Poderá mesmo ser inaugurada uma nova era de aquecimento rápido, dando munição a ambientalistas que lutam em meio a uma polarização política do problema.
Durante una década, cientistas do clima enfrentaram um desafio de convencimento público. Embora as temperaturas atmosféricas estejam mais altas que em qualquer momento nos últimos 4.000 anos, os aumentos de temperaturas de superfície parecem ter desacelerado desde 1989.
O planeta ficou mais quente na última década, mas os céticos do clima usaram o chamado hiato, ou pausa, para questionar a exatidão dos modelos do clima, que pareciam prever aquecimento mais significativo do que o que ocorreu até agora, lembra o .
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