"Os bons ideais aproximam as pessoas que olham o mundo não apenas para si, mas para todos"Rivaldo R. Ribeiro

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28 de dezembro de 2010

Secretaria do Meio Ambiente divulga ranking ambiental dos municípios paulistas. SÃO JOSÉ DO RIO PRÊTO alcança 88,20 pontos ficando 35º posição. José Bonifácio alcança 80,58 pontos: 131 posição.


A adesão dos municípios ao Protocolo Verde é voluntária. Seu endosso resulta no comprometimento com uma agenda de 10 diretivas ambientais. São elas:
1. Esgoto Tratado
Realizar a despoluição dos dejetos em 100% até o ano de 2010, ou, sendo financeiramente inviável, firmar um termo de compromisso com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, comprometendo-se a efetivar o serviço até o final de 2014.

2. Lixo Mínimo

Estabelecer no município gestão que garanta inexistência de qualquer tipo de disposição irregular de resíduos sólidos e promover coleta seletiva e a reciclagem do resíduo gerado no município.

3. Mata Ciliar
Participar em parceria com outros órgãos públicos e entes da sociedade da recuperação de matas ciliares, identificando áreas, elaborando projetos municipais e viabilizando e execução de outros projetos com este fim.

4. Arborização urbana
Programar, aprimorar as áreas verdes municipais, diversificando a utilização das espécies plantadas e garantir a manutenção destas áreas e o suprimento de mudas destinadas à re-vegetação de áreas degradadas e para arborização preferencialmente de espécies nativas e frutíferas.

5. Educação ambiental

Estabelecer programa de educação ambiental na rede de ensino municipal, promovendo a conscientização da população a respeito das ações da agenda ambiental e participar em parceria das iniciativas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

6. Habitação sustentável

Definir critérios de sustentabilidade na expedição de alvarás da construção civil, restringindo o uso de madeira nativa, principalmente oriunda da Amazônia e favorecendo o desenvolvimento e a aplicação de tecnologias para economia de recursos naturais.

7. Uso da água

Implantar um programa municipal contra o desperdício de água e apoiar mecanismos de cobrança pelo uso da água em sua bacia hidrográfica, favorecendo e se integrando ao trabalho dos Comitês de Bacia.

8. Poluição do ar
Auxiliar o governo no controle da poluição atmosférica, especialmente no controle das emissões veiculares de fumaça preta nos veículos a diesel da prefeitura e nos prestadores de serviço do município, além de participar de demais iniciativas na defesa da qualidade do ar.

9. Estrutura ambiental
Constituir na estrutura municipal executiva, órgão responsável pela política ambiental, sendo que nos municípios com população superior a 100 mil habitantes seja estabelecida uma Secretaria de Meio Ambiente e garantir a capacitação do corpo técnico que compõe esta estrutura.

10. Conselho de Meio Ambiente

Constituir órgão de representação e participação da sociedade, de caráter consultivo, deliberativo e paritário, envolvendo a comunidade na agenda política administrativa ambiental local.


Veja Pontuação todos municípios:

http://www.cetesb.sp.gov.br/municipioverde/relatorio_2010/default.asp

FONTE:
http://www.ambiente.sp.gov.br/municipioverdeazul/

NOSSO MUNICÍPIO OBTEVE EM 2010: 80,58 PONTOS.
Ficando assim em 131 lugar entre os municípios classificados. 

Veja a relação dos municípios certificados com o SELO VERDE em
Ordem descrecente conforme a sua pontuação


1º SANTA ROSA DE VITERBO 94,31
2º SARUTAIÁ 94,23
3º PAULO DE FARIA 93,54
4º MARTINÓPOLIS 93,16
5º ANHUMAS 92,94
6º ALTINÓPOLIS 92,59
7º SOROCABA 92,47
8º LINS 92,29
9º PONTALINDA 92,09
10º CORONEL MACEDO 92,08
11º TORRE DE PEDRA 92,05
12º NOVO HORIZONTE 91,54
13º PEREIRA BARRETO 91,51
14º TAMBAÚ 91,49
15º TEODORO SAMPAIO 91,23
16º ORINDIÚVA 90,96
17º POTIRENDABA 90,90
18º GUZOLÂNDIA 90,69
19º TAQUARITUBA 90,63
20º JALES 90,60
21º BENTO DE ABREU 90,49
22º SANTA FÉ DO SUL 90,33
23º REGENTE FEIJÓ 90,27
24º FRANCA 90,08
25º ARARAQUARA 89,87
26º VOTUPORANGA 89,52
27º VIRADOURO 89,43
28º ESTRELA DO NORTE 89,27
29º GUARACI 88,89
30º RIOLÂNDIA 88,72
31º GUAIÇARA 88,59
32º SANTO ANTONIO DA ALEGRIA 88,52
33º BERTIOGA 88,36
34º VALPARAÍSO 88,31

35º SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 88,20
36º ESPÍRITO SANTO DO TURVO 87,89
37º BORBOREMA 87,80
38º GABRIEL MONTEIRO 87,69
39º BOFETE 87,43
40º POMPÉIA 87,38
41º TUPÃ 87,29
42º LOURDES 87,28
43º ITAPIRA 86,99
44º SANTOS 86,97
45º TAGUAI 86,80
46º ITU 86,57
47º PIRANGI 86,54
48º GUAPIAÇU 86,48
49º ANGATUBA 86,45
50º BARRETOS 86,33
51º GASTÃO VIDIGAL 86,31
52º LUIS ANTONIO 86,31
53º CERQUILHO 86,27
54º ADOLFO 86,22
55º SÃO FRANCISCO 86,12
56º RIBEIRÃO PRETO 85,99
57º PIACATU 85,98
58º TAQUARIVAÍ 85,94
59º ASSIS 85,86
60º MAGDA 85,84
61º GUARARAPES 85,77
62º GARÇA 85,68
63º PALMITAL 85,50
64º DIRCE REIS 85,33
65º IPUÃ 85,22
66º CAIABU 85,20
67º ITAJOBI 85,11
68º TARABAI 85,07
69º FERNANDÓPOLIS 85,05
70º SANDOVALINA 84,80
71º OUROESTE 84,78
72º CRISTAIS PAULISTA 84,59
73º RIBEIRÃO DO SUL 84,57
74º FLORA RICA 84,26
75º AMERICANA 84,25
76º ALFREDO MARCONDES 84,14
77º MONTE ALTO 84,06
78º SANTO ANTONIO DO ARACANGUÁ 83,99
79º SÃO CAETANO DO SUL 83,94
80º NARANDIBA 83,87
81º JUNQUEIRÓPOLIS 83,76
82º LAGOINHA 83,74
83º SALESÓPOLIS 83,65
84º JABOTICABAL 83,65
85º RIBEIRÃO PIRES 83,54
86º SANTA SALETE 83,53
87º PIRAJU 83,53
88º CLEMENTINA 83,44
89º BILAC 83,36
90º COSMORAMA 83,22
91º TUPI PAULISTA 83,16
92º SÃO JOÃO DA BOA VISTA 82,98
93º TANABI 82,91
94º AVANHANDAVA 82,90
95º LORENA 82,84
96º IBIRAREMA 82,73
97º LAVÍNIA 82,70
98º GUARANI D'OESTE 82,51
99º RESTINGA 82,49
100º POPULINA 82,33
101º IRAPURU 82,27
102º MERIDIANO 82,15
103º URUPÊS 82,14
104º CÂNDIDO RODRIGUES 81,91
105º PENÁPOLIS 81,83
106º UBATUBA 81,80
107º CÂNDIDO MOTA 81,75
108º ITAPORANGA 81,74
109º TURMALINA 81,67
110º OSVALDO CRUZ 81,59
111º SANTO ANTONIO DO JARDIM 81,55
112º PARANAPUÃ 81,40
113º SANTO ANDRÉ 81,30
114º TERRA ROXA 81,27
115º PIRATININGA 81,20
116º CEDRAL 81,12
117º TABAPUÃ 80,98
118º ASPÁSIA 80,97
119º CARDOSO 80,96
120º VINHEDO 80,96
121º NHANDEARA 80,91
122º BROTAS 80,85
123º BURITAMA 80,85
124º RINÓPOLIS 80,72
125º NOVA CANAÃ PAULISTA 80,71
126º GUARAÇAÍ 80,69
127º SALMOURÃO 80,69
128º BOCAINA 80,68
129º ÁLVARES MACHADO 80,67
130º PEDRINHAS PAULISTA 80,62
131º JOSÉ BONIFÁCIO 80,58
132º MACATUBA 80,51
133º TRÊS FRONTEIRAS 80,42
134º CAMPINA DO MONTE ALEGRE 80,31
135º SÃO JOÃO DAS DUAS PONTES 80,30
136º ADAMANTINA 80,28
137º MIRA ESTRELA 80,28
138º INDAIATUBA 80,21
139º VALENTIM GENTIL 80,20
140º FERNÃO 80,18
141º IACRI 80,17
142º SÃO PAULO 80,13
143º ESTRELA D'OESTE 80,10

12 de dezembro de 2010

Queimadas nos Canaviais nos arredores da cidade de JOSÉ BONIFÁCIO, região de São José do Rio Preto-SP.


Triste lembrança do ano 2010:
Fotos: Rivaldo R. Ribeiro

As queimadas nos canaviais no município de José Bonifácio-Região de São José do Rio Preto- SP em 2010 nos trás uma triste lembrança.

Um crime ambiental que levou centenas e até milhares de espécies a morte de um  modo cruel : O FOGO. 

Um ato agressivo a natureza que leva a possibilidade da extinção de algumas espécies já ameaçadas.

Além disso a terrível poluição das fuligens que causa doenças respiratórias a população,  e os gases que se acumula na atmosfera agravando  o efeito estufa.

Porque o Ministério Publico não aplica aqui a LEI DA PRECAUÇÃO? Ou o Art. 225 da nossa constituição que está bem claro sobre o assunto. 
E em 2011 voltaremos a conviver novamente com esse incômodo covarde?

Clique nas fotos para ver na forma de SLIDES:
 








Populações de borboletas caem 70% nos campos europeus como resultado da agricultura intensiva

Publicado em dezembro 10, 2010 by HC

As populações de borboletas em campos de toda a Europa estão em declínio, indicando uma perda catastrófica de prados floridos em muitos países do continente.

Dezessete espécies de borboletas encontradas amplamente na Europa, incluindo a Adonis azul e a Lulworth skipper, caíram mais de 70% nos últimos 20 anos, segundo um novo estudo da Butterfly Conservation Europe.

A diminuição drástica do número de borboletas indica uma maior perda da biodiversidade. Muitos outros insetos, como abelhas, moscas-das-flores, aranhas e traças, além de plantas e aves, também vêm desaparecendo junto com a perda das paisagens tradicionais. Reportagem em The Guardian.

A borboleta é uma das espécies com melhor monitoramento de vida selvagem na Europa. A entidade luta para que o inseto seja adotado como indicador agrícola na próxima reforma da Política de Agricultura Comum da UE (CAP, na sigla em inglês), em 2013.

Martin Warren, diretor executivo da Butterfly Conservation (Reino Unido), disse que os dados de 3 mil áreas em 15 países mostraram uma necessidade urgente de financiamento da UE para apoiar o crescimento da agricultura sustentável.

Muitos dos 4,5 milhões de fazendeiros da Romênia, por exemplo, cultivam sob métodos ecologicamente corretos, mas são pequenos demais para se enquadrarem nos pagamentos da CAP.

“Essas pessoas praticam provavalmente a agricultura mais sustentável do mundo, mas não recebem nenhuma ajuda por isso, enquanto que se eles arassem suas terras e as intensificassem, receberiam grandes aportes da UE”, afirma Warren. “Nós precisamos do financiamento da União Europeia para ajudar políticas sócio-econômicas em áreas rurais e para manter os agricultores no campo.”

Os campos europeus ricos em flores, originados por regiões de feno e pasto para o gado por séculos de ocupação humana, estão sendo abandonados, desgastados ou arados por agricultura intensiva, especialmente na Europa Oriental e regiões montanhosas.

Em áreas como as montanhas dos Picos, na Espanha, os agricultores mais tradicionais têm uma média de 80 anos. Seus prados de feno e seus negócios no comércio de leite e queijo estão sendo abandonados pelas gerações mais jovens, por não serem mais rentáveis.

Reportagem de The Guardian, em Estadão.com.br.

EcoDebate, 10/12/2010

http://www.ecodebate.com.br/

10 de dezembro de 2010

O Planeta Agoniza-João Fidélis de Campos Filho*

Países ricos e pobres reunidos em Cancun (México) na décima sexta Conferência da ONU sobre o clima (COP16) colocam sobre a mesa suas divergências numa disputa renhida onde cada centímetro do cabo de guerra puxado pelos oponentes vale milhões de dólares ou muito prestígio político. Em um mundo cada vez mais atento e preocupado com os efeitos nocivos da poluição, o desmatamento e a emissão de gases industriais que têm aumentado a temperatura do planeta, as pressões fluem de todos os setores representativos da sociedade mundial para que se chegue a acordo que amplie as responsabilidades de cada nação. O Greenpeace realizou um criativo protesto esta semana colocando maquetes dos principais símbolos de importantes nações, como a Estátua da Liberdade, a Torre Eiffel, as Pirâmides do Egito, o Cristo Redentor, no mar e deixando-as afundar para demonstrar a indignação com o posicionamento dos governos em relação a um acordo que beneficie o planeta em Cancun.

Como foi dito no início os países ricos permanecem irremovíveis em aderir integralmente ao Protocolo de Kyoto, em especial EUA e China (os vilões da emissão de poluentes) que até agora não assinaram o Protocolo e se negam a fazer a sua parte. Para piorar o Japão, Canadá e Rússia ameaçam a abandonar o acordo, que expira em 2012, se os países emergentes, principalmente China e Índia, não se comprometerem a fazer a parte deles, reduzindo também a emissão. Pelo que se vê nesta queda de braço mesmo as conquistas adquiridas até o momento podem ir por água abaixo.

Por outro lado os países pobres e os emergentes, incluindo aí o Brasil, lutam pela aprovação de um fundo internacional para os ajudarem a se adaptar às novas mudanças climáticas e também os prejuízos com a sua parte no acordo. Estes países culpam as nações desenvolvidas pelo atual estado de deterioração do meio ambiente e cobram deles a doação para o fundo. Este quebra-cabeça tem um apimentado ingrediente neste ano que é a atual crise econômica, cujos efeitos recessivos e alto nível de desemprego na Europa e EUA, levanta reações nacionalistas e provoca desinteresse destas nações em mudanças que afetem ainda mais este quadro.

As pressões de ambientalistas continuam, principalmente agora que os efeitos do aquecimento global têm provocado tantos estragos em todo planeta, com inundações, incêndios, aumento da desertificação, etc. e ocasionando mortes e uma série de catástrofes e mortes. È importante lembrar que os adiamentos de medidas essenciais para a melhoria das condições climáticas podem agravar e acelerar os problemas ambientais do mundo todo, pois sabe-se que apesar das diferenças de raça, cultura, poder econômico e bélico, a população mundial faz parte de um único ecossistema gigantesco e constitui uma aldeia global.

Teme-se que as divergências entre ricos e pobres na COP 16 em Cancun repitam o que aconteceu em Copenhague no ano passado onde os debates não resultaram num compromisso efetivo de redução dos gases estufa. De qualquer fica claro que as medidas não podem ser colocadas em baixo do tapete, pois as conseqüências podem ser drásticas.

João Fidélis de Campos-Cirurgião-Dentista-Votuporanga-SP

6 de dezembro de 2010

Queimada.

Desenho Kleber Ribeiro

De repente, uma fuligem leve e queimada é selecionada pelos longos braços do vento que a arremessa pelo céu já não mais azul. O pequeno resíduo voa involuntariamente como se estivesse finalmente livre do inferno que o aprisionara, o assustara e o transformara em meio as chamas amarguradas de um canavial.

Lembra-se de quando, ainda preso ao chão, admirava os destemidos gaviões, os estranhos urubus e as tagarelas maritacas que, conforme suas características planavam sobre os relevos irregulares das matas e dos solos. Acompanhou o crescimento dos longelíneos pés de cana-de-açúcar. Viu todos se agruparem enquanto se constituíam prontos como uma comunidade unificada. Ineficientes contra o fogo.

As chamas devoravam insandecidamente tudo que estava ao seu alcance, num ato de extremo egoísmo e gula.

Aquilo que antes parecia um belo refúgio, em ardentes instantes, se transformou num labirinto de sofrimento e mortal.

De repente uma fuligem leve e queimada atravessa a fresta de minha janela e aterriza sobre minha mesa. Agora apenas uma poeira, sujeira, um borrão. Antes, talvez, um tamanduá, uma capivara, uma onça ou até mesmo um pé-de-cana.

1 de dezembro de 2010

MISTÉRIOS QUE NOS RONDAM


O gigantismo do Universo foge dos padrões métricos e numéricos que bem conhecemos. Imagine: cada estrela que cintila sobre nossas cabeças é um Sistema Solar. Presume-se que sejam bilhões, talvez trilhões deles. Em 1600, o monge Giordano Bruno foi queimado vivo, por acreditar na existência de “um número infinito de sóis”. Estava certo.

Hoje, a fogueira crepita por dentro de nossas imaginações; nossa ansiedade por desvendar os mistérios. Segundo Marcelo Gleiser, colunista versado nos mistérios interestelares, “o cosmo é um jardim encantado”. Neste, a mão poderosa do Criador agiu com a profícua generosidade de seu coração. Fez do Universo a máxima expressão de seu infinito amor, um paraíso sem limites.

Nele nos colocou. O mais espetacular é a consciência que hoje temos de quão insignificante é nosso território. Diz Gleiser: “nosso Sistema Solar não é único. Pelo contrário, parece que a maioria absoluta das estrelas tem planetas girando à sua volta, se bem que poucos com propriedades da Terra, ou seja, na distância “certa” de suas estrelas para que a água ocorra no estado líquido. Mesmo assim, se apenas 0,1% das estrelas na nossa galáxia tiverem planetas semelhantes à Terra, são ainda em torno de 100 milhões de Terra”. Isso mesmo: cem milhões de planetas iguais ao nosso, numa escala de possibilidades próxima a 0,1%!

Números astronômicos, no seu sentido pleno. Se quiséssemos “visitar” a estrela mais próxima do nosso Sistema, eis alguns dados da viagem: à velocidade da luz (300 mil km por segundo), levaríamos quatro anos e meio para atingir nosso objetivo. Como ainda não possuímos um transporte tão eficiente, tomemos uma sonda espacial terrestre, capaz de atingir a espantosa velocidade de 840 km por segundo. Chegaríamos à nossa vizinha após uma viagem de aproximadamente 78 mil anos. Quer mais?

Isso nos dá um parâmetro do quão insignificante somos diante do Universo que Deus nos deu. Façamos uma escala proporcional. Sendo o Sol uma pequena azeitona, a Terra seria um grão de areia, a uma distancia de 90 cm. A estrela mais próxima estaria a 220 km de distância do nosso “Sol”. Melhor engolirmos essa azeitona!

Como vemos, nossa prepotência e presunção de nos acharmos donos da verdade e maiorais neste universo de mistérios, não tem razão de ser. “A ciência não consegue decifrar o mistério da natureza, porque nós somos parte dele”, disse Max Planck, físico alemão ganhador do Prêmio Nobel de 1918. Mistérios por mistérios, o maior deles ainda é nossa própria existência, o privilégio de conquistarmos, dominarmos, usufruirmos todas as riquezas que nos concede Deus-Pai neste insignificante, porém precioso grão de areia que nos dá guarida. Aqui somos senhores absolutos. Conservá-lo ou destruí-lo, transformá-lo para melhor, depende de cada um de nós. Somos os guardiões desse planeta, o paraíso que Deus nos confiou.

“Vós o fizestes quase igual aos anjos, de glória e honra o coroastes. Destes-lhes poder sobre as obras de vossas mãos, vós lhe submetestes todo o universo (Sl 8,6-7)”. Só a fé nos fornece as respostas que buscamos, para compreender nossa odisséia neste universo. Para os povos da Bíblia, a simples contemplação dos mistérios se constituía em matéria de fé e gratidão a Deus. Para o homem moderno, a cegueira de sua pretensa sabedoria impede a visão do óbvio, o milagre da Criação. “Narram os céus a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos” (Sl 18,20).

WAGNER PEDRO MENEZES -Assis-SP


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