"Os bons ideais aproximam as pessoas que olham o mundo não apenas para si, mas para todos"Rivaldo R. Ribeiro

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30 de março de 2013

PAISAGENS DO JAPÃO- Teruko Kanto

                                                                     
Teruko Kanto
A partir de hoje será publicado nessa página fotos do Japão, oferecidas pela minha querida amiga Teruko Kanto, um país que apesar dos terremotos, tsunamis, pouco espaço territorial ainda mantem lindas paisagens e a natureza exuberante.

Abaixo um dos dialogos que mantive com Teruko:  

-Minha querida amiga Teruko Kanto lindas paisagens! É surpreendente como o povo japonês conserva sua natureza, apesar dos terremotos e o pequeno território do país.


-Querido amigo Rivaldo R. Ribeiro, grande e incansável defensor da Natureza.
Respondi na marcação que fez, mas acho incrível o carinho, preocupação, respeito com a Natureza. E olha que esse Arquipélago é tão pequeno se comparada ao imenso Brasil.
E aqui temos que enfrentar terremotos quase diariamente, sem falar nos tufões , tsunamis, inverno rigoroso com muita neve.
Tenho muitas fotos que mostram esse cuidado com a Natureza, e vou ver se consigo ir enviando esse material para vc. São imperdíveis....
Isso para mim se chama EDUCAÇÃO!!! ....o que falta aí!!! infelizmente.... abçs

                                                 




Elogie e sorria!

(Teruko Kanto)
O mundo precisa dos seus elogios! 
Chega de críticas infundadas, todos erramos, está na hora de festejarmos o que temos de melhor! Aprenda a dar valor ao que está no coração das pessoas! Somos todos seres humanos dividindo a mesma casa com outros milhares de seres que merecem nossa apreciação e respeito.
Cada vez que encontrar algo bom em alguém estará fazendo um bem enorme ao Planeta, liberte-se do medo do julgamento e entregue-se ao AMOR. 
Um sorriso fala mais que mil palavras, aprenda a ouvir, deixe que te toquem na alma e, aos que ainda não puderem sentir e fazer diferente, dê um tempo, alguns precisam de mais reflexão que outros.
 Está na hora de fazer diferente, ensine que o que vale é a decisão em crescer e ser melhor, passe adiante o seu conhecimento, troque experiências e encontre a paz.
Alimente o que é engrandecedor e aprenda que para ser um é necessário abraçar a todos.
No fim das contas somos todos iguais.

No meio da tempestade de repente um clarão iluminou! Quando achava que estava perdida... Sempre ocorre isso comigo. Sou abençoada, porisso vivo sorrindo!  
      

REFORMA POLÍTICA JÁ!

João Fidélis de Campos Filho

Se esta avalanche de impostos recolhidos pela população brasileira retornasse, na mesma proporção, em investimentos em educação, saúde e programas sociais nosso país já teria saltado para o primeiro mundo.

Mesmo com a sonegação e os incontáveis artifícios que os mais abastados utilizam para burlar a legislação tributária, o governo, em todas as esferas (municipal, estadual e federal) ainda arrecada muito. E com o orçamento comprometido com gastos elevados/mal administrados acaba sobrando pouco para financiar as obras e serviços essenciais aos municípios brasileiros. Se administrasse melhor as finanças o governo federal, que concentra a maior parte da arrecadação poderia distribuir melhor a renda através de investimentos sociais.

Tudo se resume em eleger as reais prioridades do país. No entanto a casta política que desde o império se beneficia das verbas públicas exerce uma forte pressão para dirigir estas prioridades, tentando de maneira nada ética inverter o curso natural das coisas. Como se tornou evidente que o legislativo consome, direta ou indiretamente, parte considerável do orçamento do país, já há tempos repousa no Congresso vários projetos de reforma política, que foram abandonados por conveniência ou falta de vontade de nossos dirigentes. Mas a cada dia que passa vem se tornando mais urgente e indispensável estas reformas, pois é consenso que o Brasil está bem distante no que se refere a um legislativo mais ágil e menos dispendioso em relação a muitas nações.

O Brasil precisa copiar o modelo de alguns países onde o parlamentar recebe baixos salários, tem pouca verba de gabinete e tem que arcar com os custos de sua manutenção e transporte. Nenhum deputado ou senador pode se dar ao luxo de ter tantos serviços pagos pela união como no Brasil, que servem muitas vezes para desvio e enriquecimento ilícito.

Há muitos projetos urgentes e importantes engavetados porque existem muitos entraves burocráticos, a votação é a passos de tartaruga e com isso, entra ano sai ano, o país fica emperrado pelo sistema. Este fato provoca um grande desestímulo no parlamentar bem intencionado que pode até ter boas ideias, mas não enxerga no horizonte possibilidades de vê-las materializadas. O eleitor também se desanima com a falta de dinâmica do Congresso e confia cada vez menos na instituição política. Cria-se um ciclo vicioso em que todos perdem porque o sistema democrático foi idealizado para servir ao povo.

O Brasil não pode esperar mais pela reforma política. Ela já se tornou indispensável, temos que cobrar de nossos representantes mais empenho neste sentido.

jofideli@gmail.com

22 de março de 2013

JARDIM NOVO: Um problema social com estímulo da incopetência?

Poderiam dizer que é coisa da minha imaginação, isso ou aquilo, mas vivendo nessa terra a tanto tempo, eu também estou preocupado com os rumos dos problemas sociais que nossa cidade (José Bonifácio-SP) pode estar tomando.


Eu gosto muito de fazer fotos, noutro dia eu pretendia encontrar algo no Jardim novo que fosse bonito frente aos "criativos" QUIOSQUES, para que mostrasse uma ideia da nossa principal e exclusiva praça e o que fizeram com ela .******* Tive medo! Não por covardia, por juízo e limitações físicas, quem me conhece sabe que não posso correr, pois se ocorresse qualquer ameaça:"sebo nas canelas sem olhar para trás."

Não fui porque era tamanha a quantidade de desocupados dentro de dois "quiosques" e não me arrisquei, inclusive vi um dos homens interceptar um rapaz que passava por ali para pedir algo.

Tentei fazer uma foto, mas não deu tempo, mesmo porque minha digital não é boa para zoom...

Não, eu não faço criticas ao Prefeito anterior, faço criticas uma população inerte, uma sociedade indiferente ao seu próprio destino.

Aquela praça poderá se transformar num ponto de drogas, que já é um dos maiores problemas sociais que os grandes centros vem enfrentando.

"E nós ficamos olhando de camarote". Bem disse nosso amigo Hairton Santiago no seu comentário na sua página do FaceBook, muita gente poderia dizer o Hairton é assim mesmo: crítico. Eu não penso assim, mesmo porque muitas vezes "elogios acomodam e as críticas alavancam".

VAMOS PRESTAR UM POUCO DE ATENÇÃO NAS CRÍTICAS de alguns poucos que a fazem, sem rotulá-los de criador de casos, pois é dessa forma que muita gente acomodada as situações o fazem.

E abandonar o velho ridículo costume que tudo que se fala é perseguição politica impedindo dessa forma criticas cidadãs que serão positivas para todos nós que ama nossa cidade.
Se não aceitar que vão para outros lugares onde existem apenas abestalhados.

Graças a Deus parece que o Bonifaciano está em transformação e compreendendo que quando visitar outra cidade alguém perguntar de onde somos: Somos de José Bonifácio COM ORGULHO!...







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Essa imagem é um outra foto de arquivo: homem aparentemente alcoolizado ou drogado, deitando ali como um animal abandonado. Serão eles algozes ou vítimas? 




Para "esfriar" essa critica veja o que publiquei aqui:

           


CENTRO DE SAUDE II JOSEFA T BRAGA DE JOSE BONIFÁCIO (SP)

Eu admiro jardins bem cuidados, floridos, eles embelezam e transforma o lugar em algo acolhedor para quem chega.
Essa pequena pracinha fica em frente ao Centro de Saúde localizado ao lado do Foro em José Bonifácio-SP, passei por lá para pegar um documento não resisti e fiz essas fotos, aliás isso já estava em meus planos há algum tempo.
José Bonifácio (SP) existem lugares lindos, e esse é um deles...

Clique nas fotos para ver em slides:











16 de março de 2013

A Carta do Cacique Seattle, em 1855


Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviou esta carta ao presidente dos Estados Unidos (Francis Pierce), depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios. Faz já 147 anos. Mas o desabafo do cacique tem uma incrível atualidade. A carta:

"O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Nós vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Washington pode acreditar no que o chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.

Como pode-se comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal ideia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como pode então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre as coisas do nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo.

Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exaurí-la ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.
Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o zunir das asas dos insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é terrível para os meus ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho d'água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar, animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao mau cheiro.
Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso que um bisão, que nós, peles vermelhas matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da terra.

Os nossos filhos viram os pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio e envenenam seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias. Eles não são muitos. Mais algumas horas ou até mesmo alguns invernos e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nestas terras ou que tem vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.
De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez venha a um dia descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. 
Julga, talvez, que pode ser dono Dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra. Mas não pode. Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Criador. 
O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Continua sujando a sua própria cama e há de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejetos. Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente, quando as colinas escarpadas se encherem de fios que falam, onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça; o fim da vida e o começo pela luta pela sobrevivência.

Talvez compreendêssemos com que sonha o homem branco se soubéssemos quais as esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferecem para que possam ser formados os desejos do dia de amanhã.
Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos temos que escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos na venda é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias como desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueça como era a terra quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder, e todo o seu coração, conserva-a para os seus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos.

Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."

NOTA:
Recebi esse lindo texto Marina Rivero -Porto Alegre- RS