Ao longo de quase oito décadas, foram efetuados mais de 2.000 testes nucleares em mais de 60 locais em todo o mundo.
Estes testes deixaram um legado de destruição, tornando regiões inabitáveis e criando problemas de saúde a longo prazo para as pessoas.
Em sua mensagem, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alerta que “os recentes apelos ao reinício dos testes nucleares demonstram que as terríveis lições do passado estão sendo esquecidas – ou ignoradas.”“Em nome das vítimas dos testes nucleares e das gerações futuras, apelo a todos os países cujas ratificações são necessárias para a entrada em vigor do Tratado de Proibição Total dos Testes Nucleares para que o façam – imediatamente e sem quaisquer condições.” - @antonioguterres, 29 de agosto de 2024
Em 1996 foi adotado o Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares. O instrumento internacional para pôr fim aos testes ainda não entrou em vigor, uma vez que não foi ratificado por todos os Estados-parte.
O Brasil ratificou o Tratado em 24 de julho de 1998. O Dia Internacional contra os Testes Nucleares foi proclamado por ocasião do fechamento da área de Teste Nuclear de Semipalatinsk, na ex-República Soviética do Cazaquistão, em 29 de agosto de 1991.
A Assembleia Geral adotou uma resolução para marcar a data sob proposta do Cazaquistão em 2009.A resolução pede maior consciência e educação “sobre os efeitos das explosões de teste de armas nucleares ou quaisquer outras explosões nucleares e a necessidade de seu fim como um dos meios de alcançar a meta de um mundo livre de armas nucleares”.
Para saber mais, acompanhe a cobertura da ONU News em português: news.un.org/pt (link nas Stories e na descrição do perfil da @onubrasil)
: Teste nuclear em Nevada, nos Estados Unidos, em 14 de setembro de 1957. Crédito: The Everett Project.
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