"Os bons ideais aproximam as pessoas que olham o mundo não apenas para si, mas para todos"Rivaldo R. Ribeiro

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26 de setembro de 2025

Altas temperaturas podem afetar a polinização agrícola. O Brasil é o maior produtor de maracujá do mundo, mas essa liderança já está sob ameaça dos efeitos das mudanças climáticas.

Um estudo conduzido pelo pesquisador Breno Freitas, da Universidade Federal do Ceará, observou que a polinização do maracujá pelas abelhas Mamangavas está sendo prejudicada pelo aquecimento global.
Freitas integra o Comitê Científico da A.B.E.L.H.A. e é um dos pesquisadores que está representando a Associação na 49a Apimondia em Copenhague, na Dinamarca, onde apresenta os resultados da pesquisa. Segundo o pesquisador, a elevação das temperaturas diminui o forrageamento das abelhas, reduzindo a polinização. Isso afeta a produtividade, o peso do fruto, o peso da polpa e o número de sementes.

Leia a matéria completa (link na bio)

Mais calor e menos polinização: o impacto das mudanças climáticas sobre as abelhas


Estudo orientado pelo pesquisador Breno Freitas, da Universidade Federal do Ceará, apresentado na 49a Apimondia alerta: a polinização do maracujá pelas abelhas Mamangavas já está sendo prejudicada pelo aquecimento global
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Com uma produção anual em torno de 700 mil toneladas ao ano, o Brasil é o maior produtor e consumidor de maracujá do mundo. Parte significativa dessa produção se encontra no estado do Ceará, onde pesquisadores desenvolveram um estudo que observou a diminuição do forrageamento das abelhas Mamangavas sobre duas espécies de maracujá, provocada pelo aumento das temperaturas.

O estudo “Climate change may disrupt crop pollination in the Neotropics: rising temperatures lead carpenter bees to avoid pollinating passion fruit flowers” (Mudanças climáticas podem prejudicar polinização das culturas nos Neotrópicos: aumento das temperaturas leva abelhas Mamangavas a evitar a polinização das flores do maracujá), que contribui para compreender o impacto das mudanças climáticas sobre o comportamento das abelhas, será apresentado na 49a edição da Apimondia, em Copenhague, na Dinamarca. 

A pesquisa foi orientada pelo engenheiro agrônomo, doutor em Abelhas e Polinização e professor da Universidade Federal do Ceará, Breno Freitas, no município de Maranguape. O assunto foi tema da dissertação de Mestrado de Letícia Ferreira Paiva, defendida em 2023. 

Também participaram do estudo os pesquisadores Epifânia Emanuela Macedo Rocha, Felipe Jackson de Farias-Silva, Vitória Inna Mary de Sousa Muniz, Larysson Feitosa dos Santos, Luciano Pinheiro da Silva, todos do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Ceará.

 Aquecimento global e polinização

Os resultados sugerem que o aquecimento global pode comprometer o serviço ecossistêmico de polinização das abelhas, afetando a produtividade, o peso do fruto, da polpa e o número de sementes. Os pesquisadores observaram que as abelhas mamangavas (Xylocopa frontalis) evitaram forragear flores de duas espécies de maracujá (Passiflora edulis and P. cincinnata), pois com o aumento da temperatura ambiente há também um aumento elevado da temperatura corporal ao longo do dia, chegando a valores que a abelha não suporta e para de trabalhar para evitar o superaquecimento.

 “Forrageando cada vez menos à medida que a temperatura aumenta, elas terão menos acesso a alimentos, produzirão menos crias e, ao longo do tempo, suas populações poderão se tornar menores e menores, até não ser mais possível sobreviver naquele local. As altas temperaturas estão influenciando o forragear dessas espécies de abelhas e isso pode ter consequências futuras como a extinção local delas e a impossibilidade de polinizar o maracujá e outras espécies”, explica Freitas.

Os pesquisadores verificaram uma redução na frequência e na duração das visitas das abelhas às flores nas horas mais quentes do dia. A redução na frequência e duração das visitas às flores também foi constatada na comparação entre as estações seca e chuvosa. Essa mudança no comportamento das abelhas prejudica sua eficiência como polinizador e é especialmente preocupante para a espécie de maracujá P. edulis (maracujá amarelo), cujas flores abrem ao meio-dia e têm apenas algumas horas da tarde para serem polinizadas.

Cuidados para o futuro

Com o avanço da velocidade das mudanças climáticas – em oposição à morosidade para combatê-las – pesquisadores têm empreendido esforços para identificar as espécies de abelhas mais ameaçadas e as áreas que serão adequadas para as abelhas e cultivos no futuro. A partir daí, eles têm trabalhado para manter as condições dessas áreas estáveis. “Outra possível solução é recuperar áreas degradadas, preferencialmente próximas aos cultivos para permitir corredores ecológicos que fornecerão abelhas para esses cultivos quando florescerem. Além disso, o desenvolvimento de técnicas de criatório e manejo para as diversas espécies de abelhas brasileiras, seja em condições naturais ou em criatório racional, dependendo de cada espécie e estratégia mais adequada” relata Breno Freitas.
 
Em 2025, a A.B.E.L.H.A. está sendo representada por três pesquisadores que integram o Comitê Científico da Associação na 49a Apimondia, o maior evento global de apicultura e meliponicultura, entre os dias 23 e 27 de setembro. São eles: o engenheiro agrônomo, doutor em Abelhas e Polinização e professor da Universidade Federal do Ceará, Breno Freitas; o biólogo, doutor em Entomologia e pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Cristiano Menezes, e o engenheiro agrônomo, mestre em Entomologia e pesquisador da Embrapa Soja, Décio Gazzoni. Com o lema “Unity and knowledge sharing” (União e partilha de conhecimento), a Apimondia ressalta o objetivo de promover o intercâmbio global de informações e práticas da apicultura e meliponicultura.

 





















Membro do Comitê Científico da A.B.E.L.H.A., Breno Freitas participa da 49a Apimondia. Foto: Arquivo pessoal



A Associação Brasileira de Estudo das Abelhas (A.B.E.L.H.A.) é uma associação civil, sem fins lucrativos e conotação político-partidária ou ideológica, com o objetivo de liderar a criação de uma rede em prol da conservação de abelhas e outros polinizadores.




25 de setembro de 2025

UMA PERDA IRREPARÁVEL - Acidente aéreo em Mato Grosso do Sul mata o arquiteto chinês Kongjian Yu




O arquiteto chinês Kongjian Yu, criador do conceito de cidades-esponja, morreu em um acidente aéreo em Mato Grosso do Sul.


 


Em 23 de setembro de 2025, o mundo perdeu uma das maiores referências da arquitetura e do urbanismo sustentável: Kongjian Yu, criador do conceito de Cidades-Esponja. Sua morte trágica no Pantanal, durante uma viagem de estudos e filmagens, encerra uma vida dedicada a transformar a forma como pensamos nossas cidades e nossa relação com a água. 

Este vídeo explora a trajetória completa de Kongjian Yu: 
  • Suas origens humildes na China rural.
  • A formação acadêmica em Harvard e o embate com a engenharia convencional.
  • O nascimento da filosofia da Arte da Sobrevivência.
  • A revolução das Cidades-Esponja, hoje referência mundial.
  • Projetos icônicos do escritório Turenscape que mudaram paisagens urbanas. 
Um legado que redefine a arquitetura paisagística, transformando-a de uma arte ornamental em uma ferramenta essencial para enfrentar as mudanças climáticas, as enchentes e a crise ecológica. 

Deixe nos comentários no canal do vídeo: O que mais te inspira no legado de Kongjian Yu?



18 de setembro de 2025

🔥Arlindo Chinaglia cala golpistas com AULA sobre ditadura e expõe culto de Bolsonaro à tortura🔥

 



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O DISCURSO QUE CONSEGUIU PARAR ATÉ A HISTERIA DA EXTREMA DIREITA NA NOITE DA VERGONHA | Cortes 247

 



Na noite em que a Câmara dos Deputados aprovava o regime de urgência para o projeto que dá anistia aos golpistas, o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) conseguiu com seu discurso na tribuna um pequeno momento de trégua na histeria que marcou a extrema direita naquela "noite da vergonha". 
Ele citou vários casos de ditadura real, contrapondo-os à narrativa bolsonarista sobre uma suposta "ditadura da toga" atualmente no Brasil. Confira.

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13 de setembro de 2025

BIOMAS BRASILEIROS

De acordo com o IBGE, bioma é um conjunto de vida vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação que são próximos e que podem ser identificados em nível regional, com condições de geologia e clima semelhantes e que, historicamente, sofreram os mesmos processos de formação da paisagem, resultando em uma diversidade de flora e fauna própria.

Clique nos links e saiba mais:

Biomas brasileiros 

11 de setembro de 2025

Moraes exibe vídeo de Bolsonaro no 7/9: "Isso é liberdade de expressão?" | CNN 360º

 




O quinto dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus na ação penal que apura um plano de golpe ocorre nesta quinta-feira (11), no STF (Supremo Tribunal Federal). 
O ministro Alexandre de Moraes exibiu um vídeo em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o ameaça em uma manifestação. #CNNBrasil


8 de setembro de 2025

Golpismo e anistia: a trajetória política do Brasil

Por Waldenyr Caldas, professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP

Desde a sua Independência em 1822, o Brasil já enfrentou nada menos que nove golpes de Estado. Todos eles impactaram a vida política do País e da sociedade deixando suas marcas indeléveis. E este ato político, como sabemos, consiste na tentativa de subverter a ordem institucional e a supressão do Estado de Direito. Se, por um lado, os dois primeiros golpes ocorreram ainda antes da Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, é exatamente nesta data que também teríamos o primeiro golpe, agora como República, quando o marechal Deodoro da Fonseca reuniu seus soldados para depor o Visconde de Ouro Preto, até então ministro de D. Pedro II. Com este acontecimento, a monarquia chegaria ao fim em nosso país, e surge então o momento político para o início do que os historiadores chamam de Primeira República.

Daquele fato histórico até este momento, ocorreriam ainda seis golpes de Estado que ainda têm uma estreita relação com nossa trajetória política até os dias atuais. Trata-se de uma lamentável herança política, mas que, afinal, nos ajuda a entender melhor o momento político pelo qual passa nosso país. Para não me alongar muito, até porque eles nos remetem a toda a história política do Brasil, apenas cito abaixo os outros seis golpes de Estado.

Isto certamente é bom todos nós sabermos e facilita ao leitor interessado na especificidade deste tema. São eles:

• Proclamação da República em 1889, já mencionado acima.
• Golpe de 3 de novembro de 1891 – Primeira Revolta da Armada. A Marinha ameaça bombardear o Palácio Presidencial e obriga Deodoro da Fonseca a renunciar. Estes acontecimentos são conhecidos como Primeira Revolta Armada.
• A Revolução de 1930. Golpe de caráter civil-militar. Uma junta militar depõe Washington Luís e assume Getúlio Vargas. O motivo alegado para o golpe de Estado foi que a eleição teria sido fraudada e assim terminava a Primeira República.

• Estado Novo – 1937. Eleito indiretamente presidente da República em 1934, mas com amplo apoio das Forças Armadas, Getúlio Vargas fechou o Congresso Nacional e decidiu cancelar as eleições. Inicia-se, aqui, a era do Estado Novo. Com este golpe de Estado Vargas se manteve no poder até 1945.
• O presidente Getúlio Vargas é deposto em 1945. Com decisões que contrariaram os militares, Vargas perderia força política. A gota d’água para sua deposição foi demitir João Alberto Lins de Barros e nomear seu irmão Benjamin Vargas, visto como um homem rude, temperamental e de difícil diálogo.
• O Golpe de 1964. Após a renúncia de Jânio Quadros, os militares viam o vice-presidente, João Goulart, com muita desconfiança para assumir a presidência da República. Havia o receio de que o vice-presidente se aproximasse do Partido Comunista e da esquerda internacional, especialmente de Cuba, ex-União Soviética e China, onde chegou, em 1961, a visitar esses dois últimos países com objetivos de ampliar o comércio internacional para o Brasil. Entre outros aspectos de igual importância, a aproximação de João Goulart com a classe operária também pesou bastante para que os militares articulassem e realizassem o golpe de Estado em 31 de março de 1964. Este golpe de Estado foi devastador para o país e o mais longo de todos eles, permanecendo por 21 anos, até 1985. Os generais Humberto de Alencar Castelo Branco, Artur da Costa e Silva, Emílio Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Batista de Oliveira Figueiredo, nessa ordem, foram os cinco presidentes dessa época.Mas, apenas para finalizar a primeira parte deste artigo, quero mencionar as tentativas de golpe de Estado que, de alguma forma naquele momento, desrespeitaram o que reza a Constituição em seu artigo 142 e colocaram em risco a soberania do País ao tentarem subtrair a democracia, ainda que muito frágil como sempre foi e assim permanece. Este é um aspecto sempre presente na trajetória da política brasileira.

Não é novidade que nossa democracia nasceu débil e até hoje permanece vulnerável. Que se pense, por exemplo, no governo de Floriano Peixoto, quando Deodoro da Fonseca renunciou ao cargo de presidente. Ele deveria realizar novas eleições mas não o fez, alegando que Deodoro foi eleito indiretamente. Por conta disso, teve que enfrentar a chamada Segunda Revolta da Armada que tentou derrubá-lo, mas Floriano contornou a crise política e se manteve no poder.

Com Getúlio Vargas, a situação não foi muito diferente. Em 1954, durante seu quarto mandato como presidente, ele enfrentou uma grande crise política, entre outras coisas, estimulada pelo jornalista Carlos Lacerda, dono do jornal Tribuna da Imprensa e filiado ao partido da União Democrática Nacional (UDN). Lacerda, sempre visto como um político extremamente interesseiro e desagregador, almejava a presidência da República a qualquer preço. Para isso, articulou forte campanha contra Vargas, potencializando um grande desgaste à sua imagem. Ao mesmo tempo, Lacerda procurava cooptar deputados no Congresso Nacional para depor seu adversário político. A essa altura já não era mais adversário, era inimigo mesmo.

Vargas não resistiu à pressão e optou pela morte. No dia 24 de agosto de 1954 suicidou-se com um tiro no peito em seu quarto, no Palácio do Catete. Até hoje os estudiosos da nossa política se dividem. Para alguns, toda a pressão sobre Vargas foi um golpe de Estado. Para outros, como não foi deposto nem renunciou, a pressão resume-se em tentativa de golpe que Vargas evitou com seu suicídio. A tentativa de golpe manteve-se ressonante e com consequências perigosas para nosso país, estendendo-se aos governos de Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros, João Goulart e, finalmente, concretizando-se em 31 de março de 1964.

Durante o governo de Juscelino Kubitschek, por exemplo, houve duas tentativas de depor o presidente.
A primeira ocorreu no Estado do Pará, quando os rebeldes golpistas tomaram a base aérea de Jacareacanga, liderados pelo major Haroldo Veloso e o capitão José Chaves Lameirão, em fevereiro de 1956. Entendendo que a política de Kubitschek seguiria a linha esquerdizante do ex-presidente Vargas, os rebeldes golpistas tentaram depor o presidente, mas as forças leais ao governo agiram rapidamente e evitaram que o golpe de Estado ocorresse.
A maioria dos golpistas conseguiu fugir para os países que fazem fronteira com o Brasil. Mesmo assim, foram presos o líder da revolta, major Haroldo Coimbra Veloso, e mais três golpistas. Mas, neste mesmo ano de 1956, em um ato de grandeza, Kubitschek solicitou ao Congresso Nacional anistia para seus adversários. O pedido do presidente foi aceito e os rebeldes golpistas foram anistiados. Este fato histórico ficou conhecido como a Revolta de Jacareacanga.

No entanto, de 2 a 4 de dezembro de 1959, com a duração de apenas três dias, aconteceria nova tentativa de depor o presidente Kubitschek. A insatisfação dos golpistas, embora anistiados, permanecia entre os militares que não desistiam de destitui-lo. Desta vez, o promovido tenente-coronel aviador Haroldo Coimbra Veloso também estava entre os conspiradores mas não era o líder da revolta. Coube ao seu colega, João Paulo Moreira Burnier, um dos torturadores mais conhecidos da ditadura militar que derrubou João Goulart, liderar esta intentona cujo objetivo era instalar um governo ditatorial dirigido por militares. Desta vez, sequestraram até um avião Constellation da Panair do Brasil levando 38 passageiros e oito tripulantes para Belém. Novamente, não deu certo. Os 18 integrantes da tentativa de golpe (três eram civis) conhecida como Revolta de Aragarças, pequena cidade de Goiás, contavam com o apoio de alguns segmentos das Forças Armadas e poucos políticos, mas isso não aconteceu. A fuga de alguns golpistas se repetiu ao se esconderem no Peru e na Bolívia, entre outros países vizinhos do Brasil. Na época aventou-se a possibilidade da participação do marechal Castelo Branco como um dos autores intelectuais da tentativa de golpe de Estado, mas isso não prosperou e o inquérito para esta averiguação foi arquivado sem nada constatar.

Pois bem, com este breve resumo sobre os principais acontecimentos na trajetória política do nosso país, a presença sistemática de golpes de Estado, outras tentativas que não se realizaram e algumas anistias para os golpistas, é possível entendermos as razões da fragilidade da democracia brasileira. Isto porque, em uma democracia representativa como é o caso brasileiro, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, embora autônomos, precisam estar sempre em consonância, em harmonia para melhor dirigir o país. Quando isso não acontece, como é o caso do nosso país, a desinteligência entre os três poderes enfraquece a administração do Estado e por decorrência, ainda que involuntariamente, isto cria momentos e situações para que os oportunistas, como o caso já citado de Carlos Lacerda, aproveitem a oportunidade para gerar o caos e estabelecer uma crise política. Foi o que fez Carlos Lacerda e seus colegas golpistas em 1954 durante o governo de Getúlio Vargas, com o objetivo de tomar o poder, ou seja, de criar mais um golpe de Estado. Mas, enfim, este é um acontecimento político que sempre se repete na democracia brasileira. Dez anos depois do suicídio de Vargas, a história se repetiu, mas sempre em forma de tragédia.

No dia 31 de março de 1964, um golpe de Estado civil-militar articulado pelos militares e a elite econômica do País, que envolveu generais do Exército, banqueiros, industriais e políticos do Congresso Nacional, defenestrou João Goulart da presidência da República, criando a maior crise política pela qual o País já passou. Justamente por conta desse golpe civil-militar, o Brasil enfrentou uma ditadura de 21 anos. Durante esse tempo, prevaleceu a barbárie. Assassinatos de pessoas contrárias ao regime ditatorial (que se pense em Rubens Beyrodt Paiva e Vladimir Herzog), invasões arbitrárias de domicílios, torturas e, entre outras coisas não menos importantes, uma censura implacável que destruiu parte significativa da cultura e da arte no País.

Empobrecemos muito nessa época. Este foi um tempo suficiente para que nascesse uma geração despolitizada, uma juventude que foi alienada pelo Estado autoritário vendo os militares fazerem discursos apologéticos, populistas e ultranacionalistas para toda a sociedade brasileira.

Por outro lado, como se sabe, a participação política da sociedade nos destinos do Estado inexistia. Isto porque, por determinado tempo, foram canceladas as eleições para alguns cargos dos Poderes Executivo e Legislativo mais importantes da hierarquia político-administrativa do País. Para os cargos majoritários, por exemplo, como presidente da República, governadores, prefeitos e senadores, esses eram escolhidos por indicação dos militares donos do poder. Como essas autoridades não eram escolhidas pelo sufrágio universal, e sim pelo presidente da República, todos eles eram chamados, pela população, de presidente, governadores, prefeitos e senadores “biônicos”. Era uma alusão ao seriado americano da televisão na época, intitulado O Homem de Seis milhões de Dólares. Assim, podemos perceber, todos eram do Poder Executivo. Esta foi a estratégia encontrada pelo chefe do Executivo para que o governo sempre tivesse maioria no Senado.

Ora, esta sucessão quase sistemática de golpes de Estado e outras diversas tentativas, evidentemente, fragilizariam e muito a democracia de qualquer país. E foi isto, precisamente, o que aconteceu com o Brasil. Mas, no decorrer do tempo, a pressão da sociedade fez com que os militares elaborassem um plano de voltar às eleições diretas para os cargos administrativos mais importantes do País. Até porque, aqueles que se apoderaram do poder perceberam que o desgaste do seu autoritarismo era notório junto à sociedade brasileira e que a ditadura não se sustentaria por muito mais tempo.

Assim é que, em junho de 1979, o então presidente Figueiredo apresentou o projeto de Lei da Anistia ao Congresso Nacional. No entanto, ele só seria votado em agosto daquele ano, em face do recesso parlamentar. Assim, com toda essa turbulência política e muitas conversas entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, somente depois de 21 anos do Golpe de Estado, ou seja, em 1985, o primeiro presidente civil foi eleito. Não pelo voto popular, e sim por um colégio eleitoral formado principalmente por membros do Poder Legislativo. A vitória coube a Tancredo Neves (PMDB) que venceu a Paulo Maluf (PDS). Este acontecimento foi o fim de uma agonia, de muitas incertezas e de uma grande angústia de duas décadas para a sociedade brasileira.

Restava agora aos políticos honestos, à sociedade e não aos oportunistas golpistas, “juntarem os cacos” restantes de uma democracia vilipendiada pela truculência da brutalidade golpista. Nosso país, finalmente, começava a se libertar do obscurantismo imposto pelos coturnos e fuzis da caserna.

É preciso esclarecer, no entanto, que a Lei nº 6.683 de 28 agosto de 1979, assinada pelo então presidente Figueiredo e conhecida popularmente como “Lei da Anistia”, foi a forma encontrada para que o governo federal e a oposição chegassem a um consenso. Não foi o melhor acordo, mas foi o possível. Finalmente e com muito trabalho, o País poderia um pouco mais tarde, em 1985, reconquistar sua práxis política, sua redenção, seu direito ao sufrágio universal, enfim, a sua liberdade subtraída de forma traumática, na truculência belicista, na ponta do fuzil, como se estivéssemos vivendo o auge do nazifascismo europeu dos anos de 1940. É claro que a simples promulgação da Lei da Anistia não devolveu ao país a tranquilidade necessária, mas o recomeço com ela trazia muitas esperanças.

Apesar de um certo otimismo, mas também ceticismo, em nenhum momento constava no enunciado da lei o que boa parte dos políticos e da sociedade esperavam: a “anistia ampla, geral e irrestrita”. O fato é que as sutilezas da narrativa do texto legal não contemplavam os presos políticos espalhados por todo o País. Havia até mesmo um artigo na lei que não os isentava dos crimes políticos cometidos. O texto legal lembrava muito o que já havia dito o ex-presidente Ernesto Geisel: um projeto de abertura “lenta, gradual e segura”. O mais irônico é que apenas os militares que chegaram até mesmo a torturar e a executar aquelas pessoas contra a ditadura estariam livres do banco dos réus e não seriam punidos. Apesar dos inúmeros protestos públicos em todo o País, o texto da Lei da Anistia foi aprovado exatamente como queria o governo, porque afinal sempre manobrava politicamente o Congresso Nacional, como vimos anteriormente, usando a figura do político “biônico” para ter maioria e defender seus interesses pelo voto. Isto dava um caráter de legalidade à votação, e a oposição só podia protestar e nada mais.

É somente nove anos após a promulgação da Lei da Anistia que o Brasil de fato reconquista sua democracia política. Isto porque a Assembleia Nacional Constituinte promulgou a nova “Constituição de 1988” no dia 5 de outubro daquele ano. Hoje ela é mais conhecida como a “Constituição Cidadã”, justamente por recuperar amplamente todos os direitos da cidadã e do cidadão brasileiro, entre eles, o direito ao sufrágio universal, um acontecimento que ajuda espontaneamente a politizar a sociedade. Se em 1985 já foi possível elegermos um civil para o cargo de presidente, agora poderíamos votar para todos os cargos do poder Executivo. A partir desse momento, portanto, o País estava parcialmente recuperado do trauma e da tragédia de 1964. Sim, parcialmente, porque as torturas e as mortes não são possíveis de esquecermos.

O que muito provavelmente a classe política e a própria sociedade não esperavam, é que ainda pudesse acontecer a tentativa de um retrocesso político pondo em xeque o processo de consolidação democrática de um país historicamente entrecortado de golpes de Estado, como já vimos. Não são poucos. Assim, metaforicamente, poderíamos imaginar que o Brasil seria o “Rei” em um tabuleiro de xadrez e as demais peças do adversário, a cada jogada, colocariam o “Rei” em grande perigo até anunciar o xeque mate. Estas duas palavras, como se sabe, representam o final do jogo. O Rei está morto. Não, não, é um equívoco, o adversário se precipitou e errou, o Rei não está morto. Ele não percebeu que havia uma jogada genial chamada “Instituições Democráticas” que manteriam o “Rei” em plena atividade graças a esta jogada. Podemos então, dar continuidade ao processo de democratização do nosso país, tão carente especialmente no tocante à nossa democracia social cada vez mais combalida. Caro leitor, pois esta metáfora representa a fatídica e tresloucada ideia de mais uma tentativa de golpe de Estado em nosso país.

Em 8 de janeiro de 2023, vivemos a amargura, o pavor e o trauma de voltarmos ao horror de 1964. O ex-presidente Bolsonaro e alguns dos seus colegas reacionários, inconformados com a derrota nas eleições presidenciais de 2022, tentaram dar mais um golpe de Estado em nosso país, da forma mais primitiva, mas assustadoramente violenta. Entre outras coisas, estava previsto no plano golpista, “simples assim”, o assassinato do presidente da República, do seu vice e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Por mais que neguem a existência do sinistro plano de golpe de Estado envolvendo, entre outras coisas, o assassinato de três autoridades públicas, de nada adianta insistir nessa mentira. Em suas investigações, o trabalho extremamente rigoroso e eficiente da Polícia Federal arregimentou provas documentais insofismáveis e que se tornaram públicas ao serem veiculadas pelos media brasileiros. Portanto, qualquer argumento negando a intenção do crime resulta inválido e desacreditado por grande parte da sociedade.

Não por mero acaso, o ex-presidente Bolsonaro fez uma transferência bancária no valor de R$ 950 mil em 27 de dezembro de 2022 para um banco americano, viajando três dias depois para os Estados Unidos, voltando apenas em 30 de março de 2023. Pelo menos é esse o valor constatado pelo jornal Folha de S. Paulo, com base na Lei de Acesso à Informação (LAI). Em suas investigações, a Polícia Federal concluiu que a viagem foi planejada para o ex-presidente voltar logo após a consolidação do golpe, como “Salvador da Pátria”.
O fracasso do golpe de Estado mostrou que no jogo de xadrez da política as instituições democráticas saíram vitoriosas. Bolsonaro voltou apenas no dia 30 de março sem a glória desejada de “Salvador da Pátria” e, mais do que isso, de forma acanhada, solicitando ao governo brasileiro anistia para seu grupo de golpistas que destruiu boa parte das instalações do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). É claro que o próprio ex-presidente esperava que a anistia, se concedida, fosse extensiva a ele também.

Seria ainda natural, após essa vexatória derrota de impor um golpe de Estado a mais ao nosso país, que os golpistas pleiteassem o recurso jurídico da anistia, algo tão recorrente na política brasileira. Em alguns casos, essa anistia se faz justa. Em outras situações, vemos arranjos políticos que são verdadeiros atentados contra a justiça do País. A anistia, no entanto, é muito improvável que os golpistas de 8 de janeiro de 2023 venham a conseguir. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, os tornou réus justamente por tentativa de golpe de Estado durante e após as eleições presidenciais de 2022. Convém ainda registrar que, de acordo com a justiça brasileira, este não é o único crime dos golpistas. Para não me alongar, mas também porque os media já os divulgaram exaustivamente, quero apenas citá-los:

• Golpe de Estado;
• Tentativa de abolição do Estado democrático de Direito;
• Deterioração de patrimônio tombado;
• Organização criminosa armada;
• Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima.

Finalmente, apenas para maiores esclarecimentos ao leitor, quero registrar que o ex-presidente Bolsonaro já está inelegível, mas mantém seus direitos políticos. Esta inelegibilidade, especificamente, o impede de se candidatar a qualquer cargo público. Apenas isso. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve seus direitos políticos como, por exemplo, assinar projetos de lei de iniciativa popular a serem enviados ao Congresso, votar em plebiscitos, referendos e candidatos, além de assumir cargos públicos não eletivos.

Caro leitor, essa escrita, evidentemente, não dá conta de toda a complexa discussão no Congresso Nacional sobre os acontecimentos políticos do dia 8 de janeiro de 2023. Até porque, as análises e discussões continuam em andamento. Há ainda muitas questões a serem decididas sobre a tentativa de golpe de Estado e os atos selvagens dos golpistas. Porém, uma coisa é certa: qualquer que seja o resultado, nossa democracia historicamente tão maltratada como vimos no decorrer deste texto, tão desrespeitada, continuará como sempre esteve. Fragilizada. Os interesses maiores do Estado e da sociedade são tratados por uma parte dos políticos no Congresso Nacional como se fossem uma espécie de “raia-miúda”. Desimportante e de valor desprezível. Nas decisões tomadas na Casa das Leis, quase sempre prevalecem os interesses das elites do País.

Mas mudar esse comportamento depende só de nós, os eleitores. É preciso fortalecer e consolidar nossa democracia e depende fundamentalmente de nós mesmos. Se vivemos em uma democracia representativa, devemos escolher com a plena convicção de que nossos representantes são sobretudo pessoas probas. Somos nós que damos voz a eles no parlamento, onde as decisões políticas são tomadas em nome do povo, para o povo. Vamos sempre pensar nisso.

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https://jornal.usp.br/artigos/golpismo-e-anistia-a-trajetoria-politica-do-brasil/



4 de setembro de 2025

Alexandre de Moraes: como ele se tornou tão poderoso?


BBC World Service é um serviço de rede pública de televisão do Reino Unido. 


O hoje poderoso — e controverso — Alexandre de Moraes se tornou ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de forma inesperada. 
Em apenas oito anos, ele se tornou protagonista da vida política e jurídica brasileira, passando de odiado a venerado em parte da esquerda. 
Seu perfil duro no Direito Penal ganhou protagonismo no STF quando ele passou a relatar uma séria de investigações, e depois processos, contra suspeitos de atentar contra a democracia, principalmente bolsonaristas — casos que se desdobraram em seu gabinete a partir do polêmico inquérito das Fake News, criado em 2019. 
A repórter Mariana Schreiber explica como aconteceu essa trajetória.

Reportagem em texto: 

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23 de agosto de 2025

Passando a boiada: 5 momentos nos quais Ricardo Salles afrouxou regras ambientais ( Como o Governo Bolsonaro tratava o Meio Ambiente)

"Resolvemos republicar sobre esse passado negro para o meio ambiente no Brasil visto que a frase "ir passando a boiada" citada por Ricardo Salles no governo Bolsonaro se tornou um mantra negativo no desrespeito a todos os princípios e regramentos ambientais e ética na gestão pública, frase essa sempre citada pelos ambientalistas quando ocorre alguma devastação criminosa."   


Ricardo Salles: "Precisa ter um esforço nosso aqui, enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só se fala de covid, e ir passando a boiada, e mudando todo o regramento (ambiental), e simplificando normas".

A frase é famosa: foi dita pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na reunião ministerial do dia 22 de abril, e tornada pública por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar disso, segundo ambientalistas e procuradores ouvidos pela BBC News Brasil, Ricardo Salles já está trabalhando para "passar a boiada" desde o começo de sua gestão, em janeiro de 2019, muito antes da pandemia do novo coronavírus.
Desde que assumiu a pasta, o ministro criou regras que dificultaram a aplicação de multas; transferiu poderes do Ministério do Meio Ambiente para outras pastas; e tentou mudar o entendimento sobre normas como a Lei da Mata Atlântica.

Leia mais sobre esse momento horrível para o meio ambiente no Brasil nessa reportagem da BBC News Brasil: CLICANDO AQUI.

André Shalders - @andreshalders
Role,Da BBC News Brasil em Brasília
1 outubro 2020


9 de agosto de 2025

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL- Promulgada em 05 de outubro de 1988 (Postagem em Defesa da Nossa Soberania)




Diante dos ataques do Deputado Federal Eduardo Bolsonaro(PL-SP) e da extrema direita brasileira, que vem desrespeitando o Artigo Primeiro da nossa Constituição do Brasil fazendo LOBBY junto ao Presidente Donald Trump contra o Brasil com o intuito de nos prejudicar, que é um legitimo ato de traição a Pátria e Soberania Nacional, usando como arma as altas tarifas nas exportações brasileiras para os Estados Unidos e ameaças de novas sanções visando também o poder Judiciário Brasileiro.  

  • Lembrei do poema abaixo que nos leva a não permitir que isso ocorra contra nosso Brasil, pois no inicio somos traídos que é apenas um capricho desses traidores, mas...  
  • Um trecho de um poema "No Caminho com Maiakóvski – Eduardo Alves da Costa": Tu sabes, conheces melhor do que eu a velha história.
"Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada." 

Assim não devemos permitir que eles comecem roubando nossa única flor, a nossa SOBERANIA.

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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

PREÂMBULO 

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacifica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. 

                               TÍTULO I 

                DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 

Art. 1 A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
I - a soberania; 
II - a cidadania; 
III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
V -o pluralismo político. 

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. 

Art. 2 São Poderes da União, independentes e harmónicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
Art. 3 Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento nacional; 
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades. sociais e regionais; - 
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
Art. 4 A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
 I - independência nacional; 
II - prevalência dos direitos humanos; 
XII - autodeterminação dos povos; 
IV - não-intervenção; 
V - igualdade entre os Estados; 
VI - defesa da paz; 
VII •,- solução pacifica dos conflitos;

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
X concessão de asilo político. 

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, politica, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

28 de julho de 2025

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP - Uma das melhores cidades para viver no interior paulista

 



São José do Rio Preto fica localizado no noroeste do estado, ficando distante 445km da capital. O município tem uma população aproximada de 480.00 habitantes. 
Uma das vantagens de morar em Rio Preto é que a cidade tem fácil acesso a rodovias importantes de São Paulo, como a Washington Luís e a Assis Chateaubriand, e do Brasil, como a Transbrasiliana.
Morar em São José do Rio Preto significa viver em uma cidade com bons parques, shoppings, hospitais, instituições de ensino, opções de gastronomia, além muitas outras facilidades de cidade grande com o charme de uma cidade do interior. 
Índices atrativos de qualidade de vida e mais uma série de vantagens fazem de Rio Preto umas das melhores cidades do interior paulista. 
 A cidade é considerada a terceira melhor cidade do país para viver, de acordo com dados do Índice de Desafios da Gestão Municipal (IDGM). 
Será que vale a pena morar em São José do Rio Preto - SP ? 

 Assista o vídeo e descubra!


16 de julho de 2025

COP30: moradores de Belém sofrem com especulação imobiliária




Inquilinos são convidados a deixar suas casas e retornar após o evento, principalmente em áreas valorizadas por obras vinculadas à Cúpula do Clima. 

COP 30: Inquilinos sofrem com a especulação imobiliária 

Leia matéria completa em: AQUI



30 de junho de 2025

BOLETIM CIÊNCIA - Monocultura ou queimadas: o que degrada mais o solo?

 


Boletim Ciência aproxima a ciência do público. O convidado desta edição é o coordenador da Estação de Pesquisa Tanguro, Leonardo Maracahipes.

  • Programa exibido em 11 de junho de 2025. Apresentadora: Neide Diniz

Boletim Ciência é um programa jornalístico, com muito serviço e linguagem acessível, voltado para o grande público e conta com a participação da audiência, que pode tirar dúvidas sobre Ciência mandando perguntas pelas redes sociais do Canal Saúde e, ao vivo, durante a transmissão pelo YouTube.

Não deixe de se inscrever no canal. Curta o vídeo e os ajude a divulgá-lo compartilhando com os amigos.
E não se esqueça de: Conhecer nosso site:




United Nations • As mudanças climáticas são transformações a longo prazo nos padrões de temperatura e clima. As atividades humanas têm sido o principal impulsionador das mudanças climáticas, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás.




16 de junho de 2025

Afinal, quem inventou o avião? (A resposta provavelmente não é a que você pensou)

 




A polêmica já dura mais de um século. 
Você talvez já tenha ouvido falar: o Brasil considera Santos Dumont o pai da aviação, enquanto os Estados Unidos defendem e espalham pro mundo que o título é dos americanos Orville e Wilbur Wright, os irmãos Wright.

Neste vídeo, a repórter da BBC News Brasil Camilla Veras Mota conversa com 7 especialistas de 4 países. Com a ajuda deles, de documentos e de livros sobre o assunto, ela traz os principais argumentos dos dois lados - e uma surpresa no final.



13 de junho de 2025

Diretamente do Amazonas, Thainara Kambeba é jovem ativista do UNICEF e indígena do povo Omágua-Kambeba.

Diretamente do Amazonas, Thainara Kambeba é jovem ativista do UNICEF e indígena do povo Omágua-Kambeba. Ela criou um coletivo de juventude em sua comunidade para conversar com crianças e adolescentes sobre racismo, saúde mental, mudanças climáticas e preservação cultural.

Thaynara mostra que, mesmo em territórios vulneráveis marcados por secas e enchentes, a juventude tem força para transformar o presente e construir um futuro mais justo e sustentável.

Assista ao vídeo e conheça o trabalho inspirador dessa jovem que honra suas raízes enquanto luta por um mundo melhor.

UNICEF Brasil 




Milhares de meninos e meninas passam fome no mundo.

Para uma criança, a desnutrição pode ser fatal.

Por isso o UNICEF trabalha de forma incansável para identificar e tratar milhares de meninos e meninas desnutridos, todos os dias. 
Você pode ajudar a levar tratamento para mais crianças. 
Doe agora e salve vidas.