Algumas palavras do povo Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul
Extermínio dos Guarani Kaiowa. Passo Piraju.
Após pressão nacional e resistência indígena, governo decide respeitar e cumprir os direitos dos Guarani-Kaiowá
Na tarde de ontem (30), a liminar que determinava a saída dos índios Guarani-Kaiowá de suas terras tradicionais, no município de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul (Centro-oeste brasileiro), foi suspensa pelo Governo Federal. A notícia foi dada em primeira mão pela ministra da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário, por meio de sua conta na rede social Twitter.
A ministra complementou a informação. "De acordo com essa decisão, os indígenas ficam onde estão! Agora lutaremos p/agilizar o processo de estudos p/ demarcação desse território”, comemorou Maria do Rosário, que no exercício de sua função de presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) recebeu em Brasília, na segunda-feira, representantes da comunidade indígena.
Em setembro, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) decidiu que os 170 Guarani-Kaiowá deveriam abandonar suas terras tradicionais, que são cobiçadas por fazendeiros do Estado. Apesar disso, os indígenas desprezaram a ordem e decidiram permanecer no local, assegurando que não sairiam de uma terra que pertencia a eles e decidiram partir para a ação.
A decisão ganhou repercussão internacional e se tornou pública por meio de uma carta divulgada pelos Guarani-Kaiowá assegurando que lutariam até o fim pelas terras que foram de seus antepassados. O documento também falou em morte coletiva, o que gerou interpretações sobre suicídio coletivo, mas foi negado em seguida pelos indígenas e pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
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