"Os bons ideais aproximam as pessoas que olham o mundo não apenas para si, mas para todos"Rivaldo R. Ribeiro

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11 de dezembro de 2023

Conheça as vitimas de Brumadinho - Camila Taliberti e Luiz Taliberti

Já fazem quase quatro anos do rompimento da barragem em Brumadinho e ninguém foi responsabilizado.
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Camila Taliberti e Luiz Taliberti são irmãos e duas das 272 vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho. Seus familiares e os de todas as vítimas ainda aguardam que os responsáveis sejam julgados. 
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É importante que tenhamos os fatos sempre na memória: a mineradora sabia que a barragem não era segura, que a localização do refeitório e as instalações administrativas estavam dentro da rota da lama de detritos de mineração e que as rotas de fuga não seriam efetivas. 
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Todos estes fatos estão disponíveis em documentos públicos com os relatórios finais das três CPIs (Senado, Câmara e Assembleia Legislativa MG) e as investigações da polícia civil mineira e da Polícia Federal. 
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Mesmo com esse conjunto de provas da omissão dos gestores da mineradora e da empresa que emitiu o laudo que atestava falsamente a segurança da barragem, até hoje, 4 anos e 9 meses depois do rompimento, ninguém foi responsabilizado. 
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Apoie a luta das famílias das vítimas por Justiça, para que os responsáveis sejam punidos; Encontro de Maria de Lurdes Bueno, Nathália Araújo e Tiago Silva, as 3 vítimas que ainda não foram localizadas; Memória, para que a tragédia não seja esquecida; Não repetição do crime e Direitos dos familiares.
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Projeto Legado de Brumadinho - 2023/2024 - Ano 2 - realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.



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Fonte do texto no instagram:

Para os familiares das 272 vítimas, o dia 25 de janeiro de 2019 parece sem fim. Mesmo com o robusto conjunto de achados das três CPI’s (Assembleia de Minas Gerais, Câmara dos Deputados e Senado Federal) que foram realizadas para investigar o rompimento da barragem, e todas as investigações das polícias Federal e Civil de MG, mesmo após as 16 denúncias do Ministério Público, ninguém foi julgado até agora.

Acreditamos na justiça, e acreditamos que todos os indiciados merecem um julgamento justo e isento. Defendemos que esse julgamento deve se dar na Comarca de Brumadinho. Afinal, aqui foi o crime e aqui ele deve ser julgado, pelo menos em sua primeira instância.

Para conseguir algo tão básico (justiça para todas as vítimas), estamos lutando muito. E essa é uma luta de Davi contra Golias: uma pequena associação, surgida da dor mais profunda, lutando contra uma das maiores empresas do mundo e seus executivos e ex-executivos, que têm recursos para inúmeros advogados e a manutenção de longas disputas na justiça.

E, como associação de familiares de vítimas de algo tão perverso como o rompimento de uma barragem, nos preocupamos muito que outras pessoas não sofram o mesmo que nós. Por isso temos de forma sistemática denunciado as barragens com condições precárias e temos nos somado às vozes que pedem mais segurança para os trabalhadores na mineração e para as comunidades próximas das minas.

Temos alertado que os dados públicos sobre barragens em situação de emergência são insuficientes, que informações como rotas de fugas e planos de contingência deveriam ser mais amplamente divulgadas para as comunidades e trabalhadores de todas as barragens a montante no Brasil.

É fundamental a continuidade das buscas e celeridade em todo processo. O encontro de todas as JOIAS é uma das principais lutas da AVABRUM.
Somente com o encontro de Cristiane Antunes, Maria de Lurdes, Nathália Porto e Tiago Tadeu suas famílias poderão ter alento e encerrar esse ciclo de dor.


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